𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐈𝐈.

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Desde aquele dia da reunião, passou-se uma semana, e nada de interessante aconteceu. Tudo parecia calmo no reino de Illéa, bom… até o primeiro raio de sol atravessar o céu.

──── CAPITÃO! Um navio! — um dos tripulantes exclamou enquanto olhava para o horizonte.

Jones saiu rapidamente da cabine, caminhou em passos rápidos em direção ao convés, subiu na prancha do navio e pegou sua luneta, olhando para onde o tripulante também olhava. — É ele.

Disse num tom baixo e foi indo para a ponte de comando. Assim que chegou, parou em frente ao timão, respirou fundo e olhou para alguns tripulantes que se encontravam no convés. Não queria assustá-los logo de cara, mas se não fossem rápidos, perderiam a batalha que estava por vir.

──── Tripulação, aos seus postos, imediatamente! Barba Negra se aproxima, vocês sabem o que fazer. — disse firme. Um "sim capitão" ecoou pelos ares.

Romania se aproximou de seu capitão, olhando fixamente para a silhueta perfeita de um navio ao longe, que se aproximava aos poucos. — Todos os canhões estão à postos, os rapazes foram pegar as espadas, e a sua, capitão, está no mesmo lugar de sempre.
──── Ótimo. Você sabe seu posto, certo? — o de cabelos cacheados assentiu. — Então vá, tinha um guarda real pela praia, avise à ele, e volte rápido.

Então, João Vitor saiu dali, o mais rápido que pôde. Deixou o navio e caminhou em passos rápidos pela areia branca. Assim que encontrou um dos guardas, avisou rapidamente, e seguira de novo em direção ao navio. O soldado, então, disparou em seu cavalo para o palácio, e ao chegar, avisou os guardas que estavam no palácio e no salão principal. Logo o general Carter estava sabendo do que acontecera no litoral. 
Ele sabia o que fazer, qual protocolo devia seguir. Se prontificou em avisar o rei, depois seguiu ao encontro dos outros soldados. Ordenara então, que descessem em três grupos para o litoral, ficassem lá para ajudar caso fosse necessário, e que o resto ficasse de prontidão no palácio, caso houvesse uma invasão.

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Uma batalha havia se iniciado no litoral. Era possível ouvir os disparos de canhões, o tinir de lâminas das espadas se chocando. Barba Negra não se mexia, apenas observava seus tripulantes lutando. Jones, que não era bobo nem nada, fazia o mesmo, não sairia dali até que o inimigo fizesse o mesmo. João Vitor lutava na areia, eram dois contra um, mas ele dava conta.

João Vitor nasceu num navio, vive a pirataria desde que era pequeno, ele sabia muito bem como se virar nessas horas, rapidamente derrubou os dois, logo partiu para outros. Não iria deixar que fizessem com o navio de Jones, o que fizeram com o do seu pai.

De volta ao palácio, o rei "lutava" com seu filho, que insistia em ir para o litoral com Aspen.

──── Pedro, você não vai para lá,  não irei repetir. Você fica aqui, aqui você está seguro.
──── Qual é a graça de estar seguro, e perder o que acontece lá fora! O senhor já me privou de fazer muita coisa, mas não vai fazer de novo dessa vez —  disse irritado, saindo em passos rápidos dali.

Aspen o esperava próximo à saída do palácio. Ambos pegaram seus cavalos e seguiram para o litoral. Pararam próximos ao restante da guarda real, para aprenderem a estratégia que fora combinada pelos outros.

Jones desceu de seu navio assim que viu o inimigo dar seus primeiros passos na areia, ergueu sua espada e foi ao encontro do homem com longas barbas escuras. Isso fez com que a guarda real saísse de sua posição, afinal, a estratégia era atacar junto com Jones, assim o outro não teria tantas chances de vencer. Mas, também, a guarda real precisava evitar que algo acontecesse com o príncipe.

𝗍𝖾𝗆𝗉𝗈𝗌 𝖽𝖾 𝗀𝗅𝗈́𝗋𝗂𝖺. || 𝗉𝖾𝗃ã𝗈Onde histórias criam vida. Descubra agora