𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐈𝐈𝐈.

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Oi! Não esqueçam de comentar e favoritar o capítulo. Tem duas personagens novas, hein. Boa leitura! :)

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Os dois rapazes não conversaram muito na noite anterior.
Romania foi levado para o quarto onde iria ficar enquanto precisava permanecer no palácio, e daí dormiu. Tófani se trancou em seu quarto, para não precisar dar de cara com seu pai, que à essa altura, já estaria furioso.

O dia amanheceu com as majestades no salão onde aconteciam as refeições da família real. Miguel e Elena estavam frente à frente, tomando seus cafés em silêncio, mas Miguel parecia inquieto.. estava preocupado com seu filho, que não aparecera para o café.

Pedro, por sua vez, estava tomando coragem para sair de sua cama. Seu corpo ainda doía pelos ferimentos da batalha do dia anterior, mas ele precisava sair da cama, precisava ver como o pirata estava. Ele se levantou, e não demorou muito para ficar pronto para sair do quarto. Tomou um banho rápido, e vestiu a roupa mais simples, por mais que fosse uma daquelas que ele precisava usar no palácio, era simples na visão dele. Ele não queria, mas tinha que usar sua coroa também, então pegou a menos enfeitada de diamantes e pedras preciosas. Ele também fez por conta própria curativos nos arranhões que doíam mais. Pronto, estava pronto para sair do quarto e ir ver João Vitor.

Bom, era o que Pedro pensava que iria fazer. Ao abrir a porta, deu de cara com seu pai, que não tinha uma expressão boa em seu rosto.

──── Pai.. — Limpou a garganta antes de continuar. — Bom dia. — Ele forçou um sorriso, sabendo que aquilo não iria adiantar.
──── Como foi a batalha, Pedro? Como foi a batalha que eu disse que você não iria lutar? — Perguntou irritado, fazendo o mais novo dar dois passos para trás. — Onde você estava com a cabeça, moleque?! Você sabia que podia não ter saído vivo de lá?! Podia ter evitado esses ferimentos! Quantas vezes terei de repetir? Príncipes não participam de batalhas, você não participa de batalhas! — O tom irritado era notável na voz do rei. Pedro estremeceu, não de medo, mas de raiva. Acabara de acordar, e já recebera bronca?

O príncipe deu as costas ao pai, se aproximando da janela de seu quarto, enquanto colocava a coroa em sua cabeça. Permaneceu em silêncio, rezando para que ficasse sozinho novamente.

──── E aquele garoto? Quem é ele? — Seu pai continuou. — Você trouxe um desconhecido para o palácio, qual é o seu problema, menino?! E se ele for perig-
──── Aquele garoto tem nome, é João Vitor — Ele precisou responder, cortando a fala de seu pai ao mesmo tempo que voltava a encará-lo. — Não é desconhecido para mim, e não me importo se o senhor não o conhece. Ele quase deu a vida para salvar a minha, merecia ter cuidados especiais. Ou você pensou que eu faria igual você fez no passado, pai? Pensou que eu iria abandonar para morrer, a pessoa que me ajudou? — Não obteve resposta, como já esperava. — Imaginei. Se o senhor me der licença, tenho coisas a fazer.

Disse antes de deixar aquele cômodo, pôde ouvir seu pai o chamando, mas deu de ombros. Parou em frente à porta do quarto onde o pirata passara a noite, bateu levemente na mesma, então a abriu.

──── Marlee? Bom dia, minha querida. Como você está? E ele? — Perguntou à dama de companhia que ajeitava algumas roupas.
──── Alteza, bom dia! Estou bem, obrigada por perguntar, e você? Ele melhorou um pouco, não muito. Dormiu pouco também, por isso não acordou ainda, mas quer que eu o acorde?
──── Estou bem também, não precisa acordá-lo. Peça ao Phill que troque os curativos dele depois, por favor. Preciso sair agora, mas logo estarei de volta, e ficarei com ele.

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⏰ Última atualização: Jul 01 ⏰

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𝗍𝖾𝗆𝗉𝗈𝗌 𝖽𝖾 𝗀𝗅𝗈́𝗋𝗂𝖺. || 𝗉𝖾𝗃ã𝗈Onde histórias criam vida. Descubra agora