——————— ALANYSBEL SANTOS OLIVEIRA, ONDE RAIOS VOCÊ ESTA?te avisei desde o começo, não desgruda de mim, e o que você faz na primeira oportunidade? SOME!e me deixa sozinha neste caralho, que eu não estou familiarizada, e nem se quer conheço ninguém, não tô entendendo merda nenhuma do que tão falando naquela desgraça de palco, e pra piorar ainda tô do lado do Gabigol, então eu acho que pelo bem da porra do meu psicológico e do seu também, que você volte pra cá o mais rápido possivel!
Ótimo, a vagabunda some e enfia uma tora no meu cu, me deixando totalmente sozinha aqui, bela amiga.
A voz de Nicolle com certeza estava alterada, — não só pelo som alto que ecoava para todo canto, junto com gritos animados a cada frase que saia da boca dos homens no palco — mas também, por que ela tava obviamente brava.
E com motivo.
Um belo motivo.
Nic não era nem de perto familiarizada com as batalhas de rima, nunca nem se quer tinha frequentado uma antes.
Ali não era seu lugar, pelo menos não seu lugar de paz.
Aquela não era a sua arte.
Durante toda sua infância, Nic frequentou inúmeras galerias ao percorrer de são Paulo e também do rio, — já que a mesma tem um pé em cada um dos dois — mãe carioca, pai paulista.
Sua mãe, dona liz, era uma apreciadora de paisagens, tudo em que ela direcionava o olhar,era uma pintura nova.
Seja a arte de grafite em um muro, uma foto do mar, ou até mesmo cachorros andando junto dos donos pela beira da praia.
E com orgulho — muito, a sinal — Nik avia herdado isso dela.
Sua galeria do celular, era a prova viva disso.
Toda aquela gritaria perturbava sua cabeça.
Diferente de Jotape, que apareceu repentinamente ao seu lado.
—————————— Aí, você é a amiga da Alanita, né?a do dia da praia, a gente não converso naquele dia.
Os seus cachos incrivelmentes enrolados caiam sobre seu rosto algumas vezes durante a fala, mesmo estando com a bandana os prendendo.
Os olhos castanhos — quase pretos — de Nic viraram na direção da voz, na velocidade da luz.
E logo reconheceu o ser humano em sua frente.
Não entendia muito desse mundo de rima, mas sabia que Jotape era grande ali.
Aparentemente toda criança que batalhava aqui, tem futuro hoje.
Alanys era uma exceção, afinal avia saído definitivamente daquele mundo por um tempo, mas ainda sim, mantinha sua fama ali.
————————— Sou eu sim, Nic, prazer.
A de cabelos encaracolados e curtos estendeu a mão, em um ato formal.
O que fez Jotape fazer uma careta, ignorando totalmente o comprimento, e a puxando para um rápido meio-abraço.
Que intimidade era essa?
Nicolle retribui, obviamente.
————————— Tá afim de tomar uns drinks?
Ele perguntou, já arrastando a garota para o andar debaixo.
———————— Claro, por que não.
[...]
———————— ENTÃO VOCÊ É IGUALZINHO AQUELAS MINA DO PINTEREST, o que você tá fazendo aqui?
Mas mesmo assim respondeu.
———————— Eu sei lá, Alanys me convidou e eu vim — deixou um longo suspiro escapar,colocando o cotovelo sobre a espécie de bancada em sua frente,descansando a cabeça em na mão — Mas ela me abandonou lá em cima sozinha.
O sorriso no rosto do cacheado cresceu.
———————— Eu vi ela com o Tavin, faz algum tempo já.
Soltou a informação aleatoriamente.
O que fez Nicolle levantar a cabeça em um solavanco.
———————— Como é?
Aquela cretina.
Isso era o que ecoava na mente da cacheada.
Jotape riu.
———————— Acho que já tava meio óbvio né, eles vem com aquele Papinho de irmão, me poupe.
Nic concordava com ele, óbvio.
———————— A cachorra não me contou nada.
———————— Pra mim muito menos, é só você observar, eles são péssimos em disfarçar, e isso vem desde criança.
Nic não sabia disso.
———————— Ah é?me conta mais sobre isso.
A Valverde perguntou interessada, no que resultou em algumas longas horas de conversa.
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——— NOTES !
um bônus do Jotape e da Nic pra vcs!
Ambos são protagonistas de uma outra fanfic minha, que estou escrevendo.
—————— FREESTYLE!
☄️🪐🤍.Onde a arte de Jotape e Nik combinam, Mesmo sendo completamente Opostas uma da outra
