• Capítulo 05 •

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Oie, antes de tudo quero dar um recado. Não é o Clark Tulyan que tá digitando, mas o Luanderson, a pessoa real e que vive fora da plataforma. Por três dias (onde eu parei de escrever) eu me senti um lixo, não mudou muita coisa. Mas quero deixar claro que ninguém tem o direito de me cobrar, não é uma indireta para alguém específico.

Todo leitor (a/e) que vier até mim para cobrar atualizações, eu vou responder com toda delicadeza do mundo. Agora se você é um merdinha desgraçado que acha pouco eu ter que doar meu tempo para algo que não me dá nenhum retorno financeiro, deixo logo avisado: eu vou enfiar uma tor4 de madeira bem no olho do seu c*.

Não vai ter meta. Não tô com paciência pra porra nenhuma. Só vai ter novos capítulos quando finalizar o capítulo 07.

🤍🩹💖Uma boa leitura💖🩹🤍

Abri o portão da escada com cara de tacho e com a paciência lá nos pés, isso pra não dizer que não tinha sequer um pingo de paciência

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Abri o portão da escada com cara de tacho e com a paciência lá nos pés, isso pra não dizer que não tinha sequer um pingo de paciência. Eu tinha a sorte de não ter ressaca, não importava quanto eu bebesse, eu acordava no outro dia igual a qualquer um outro. Mas ver a cara sorridente de Fernando acabou com qualquer estrutura que eu tivesse arquitetado pra essa linda manhã de domingo nublado e fria.

ㅡ Eu trouxe pizza congelada, refri São Geraldo e milho de pipoca. ㅡ Anunciou ele, Fernando já tava entrando, eu por outro lado saí, por impulso, pra ver se tinha comida e água pro cachorro. A julgar pela ausência dele, devia tá na cozinha da Dona Solange, já que era domingo e o ponto tava aberto a todo vapor. ㅡ Também tem dipirona, caso tenha dor de cabeça por causa de ontem.

ㅡ A única dor de cabeça que eu tenho se chama Fernando Henrique e não tem o mínimo de senso! ㅡ Falei, apertando os olhos pela claridade que atingiu meus olhos depois de uma nuvem sair da frente do sol. ㅡ Conhece?

ㅡ A gente pode entrar? ㅡ Ele perguntou. Minha resposta foi uma simpática careta de "você já entrou, filho da puta!".

Cruzei os braços e comecei a bater o pé na calçada.

ㅡ Medo da sua namorada descobrir seu passatempo? ㅡ Perguntei, como quem não quer nada. ㅡ Ah, não, espera… Sou eu. Engraçado, né?

ㅡ Se você não vai entrar… ㅡ Fernando deu de ombros. ㅡ Eu é que não vou sair!

Meu queixo caiu pela petulância do desgraçado. Eu quis esganar o maldito, e se não fosse a minha apatia no momento, eu teria cometido um crime de ódio.

Me rendi a sua motivação, seja lá qual fosse, e entrei, subindo a escadaria até o segundo andar. Fernando permanecia parado na área de um metro entre o primeiro degrau e a porta já aberta do meu apê. Dali já dava para ver a televisão de tubo sobre o raque de madeira maciça ㅡ presente de algum parente que bateu as botas a muito tempo ㅡ, e do meu colchão de casal, o que eu usava pra deitar na sala pra fazer nada, ou quando tava com dor nas costas.

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