Vigias o que vê
E não se cala!
Os olhos, amigo,
São a janela da alma.Alma esta ardil,
Tendenciosa como é,
Crua e vil.Há de se dosar o que se vê,
Para que nenhum inoportuno exemplo
Caiba a mim refazer,Entre ser marionete e macaco de imitação,
Prefiro furar meus olhos
Num surto etéreo de indignação.Tal qual um canibal culto,
Que faz da própria extirpação
Um modo tolo de iluminação.
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um lugar para chorar e não ser ouvido
PoetryVersos sobre a solidão que habita a minha mente. O sentimento de querer ir para qualquer lugar que não seja aqui. O desejo de ir para um lugar onde eu possa chorar sem ser ouvido.