Capítulo 11

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Se passaram uns dias, fui para casa de Julia algumas vezes, e ela estava ficando mais sozinha pois seu pai e irmão estavam trabalhando em dobro, dessa vez eu estava em casa, minha mãe nunca me deixava fazer nada da parte de limpeza mais eu não me importava de ajudar e deixar tudo organizado para ela, eu estava terminando de limpar o banheiro, quando começo a sentir um desconforto em minha barriga achei isso estranho e resolvi descer tomar uma água, quando estava tomando, a dor do nada começou a aumentar e era como se fosse uma cólica menstrual só que total mais forte, eu me arrastei até a mesa me sentando tentando conter minha respiração, comecei a entrar em desespero e pensar um milhão de coisas, será que é algo com minha bebê, não pode ser, a dor vai aumentando e as lágrimas começam a descer, pego meu celular que estava em cima da mesa,  e a primeira pessoa que eu penso é Julia, disco seu número e ligo, mais a mesma não estava atendendo, ligo uma duas três e nada, minha mãe desligava seu Celular quando estava em horário de plantão então não iria adiantar eu ligar pra ela, resolvo ligar para casa da Julia e não demora muito alguém atende-

- alô

-pela vós percebo que era Guilherme-

Alice- por favor me ajuda, eu tentei ligar pra Júlia mais ela não me atendeu, eu estou com muita dor, não estou aguentando e não tem ninguém aqui comigo, minha bebê! pode estar acontecendo algo com ela vem rápido - digo nervosa com a voz falhando pelo choro-

Guilherme- fica quietinha ai, eu tô chegando

-ele desliga o telefone no mesmo momento e eu tento me acalmar segurando na minha barriga que estava total dura-

Alice- filha fica bem por favor, a mamãe tá aqui com você, não vou deixar nada de ruim te acontecer, por favor você é tudo pra mim filha, tudo que eu tenho  -me acabo de chorar- por favor filha, por favor..

Guilherme

Desligo o telefone, e pego a chave do meu carro saindo de pressa como nunca antes, entro no carro e vou em direção da casa da Alice, eu estava tremendo de tão nervoso, ouvir ela chorando no telefone me desesperou total, saio do carro correndo entrando na casa da mesma que estava aberta, olho pela sala e não vejo ninguém, corro até a cozinha e me deparo com Alice encolhida no chão segurando sua barriga, ela estava chorando, corro em sua direção

Guilherme- vem, vou te levar pro hospital -seguro em seu pescoço arrumando a melhor forma de pegar ela com cuidado-

Alice- tá doendo muito, ela é tudo pra mim Guilherme eu não quero ficar sem ela -ela diz já com a voz fraca e falhando-

Guilherme- fica calma, ela está bem, não vou deixar nada de ruim acontecer com vocês

-corro com ela pro carro deitando ela na parte de trás, ela já estava praticamente desmaiando, entro no carro desesperado e saio praticamente voando indo em direção ao hospital que por sorte não era tão longe, quando chegamos desço correndo chamando umas enfermeiras que vem de pressa, eles pegam uma maca e colocam ela, entrando na emergência, tento entrar junto mais eles me impedem-

Enfermeira- você é oque dela?

-eu não sabia oque dizer, pois sabia que não iam me deixar ficar-

Guilherme- sou o namorado dela -minto sem pensar, pois não queria deixar ela sozinha-

Enfermeira- a gente vai precisar fazer alguns exames, aguarde um pouquinho aqui e a gente volta te comunicar -ela diz e eu concordo me sentando na cadeira-

- entro em desespero e começo a tremer, não sabia o porquê estava me sentindo assim, eu malmente conhecia a Alice, mais pelo fato dela ser importante para minha família eu senti que deveria estar fazendo isso por ela, tento entrar em contato com meu pai e logo ele corresponde-

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