Always - Severitus

14 > Sempre

Durante A Aula De Poções,

Sev demitiu a aula há quinze minutos. Para que ele tivesse tempo suficiente para conversar com seu filho.

"Sr. Snape, por favor, espere."

Harry pensou que estragou alguma coisa e se abotou da cabeça enquanto caminhava em direção à frente da mesa de seu pai. Ele não queria ver o olhar desapontado no rosto de seu pai.

Ele não sabia que tinha se espaçado até ouvir alguém ligar para ele. Ele olhou para cima para ver seu pai sentado de joelhos na frente dele.

"Fem-Harry, posso te dar um abraço." Ele disse, estendendo os braços para ele.

Harry ficou chocado com o gesto. Ele se sentiu tão feliz que se lançou em seu pai. Ele ficou tenso quando finalmente registrou suas ações.

Severus sentiu o menino tenso em seus braços antes de sentir algo molhado em suas vestes. A criança se molhou por medo pela segunda vez na frente dele. Ele pescou sua varinha, limpando os dois.

Ele só podia imaginar o trauma que seu filho passou quando acordou em uma cama molhada no meio da noite, ou com o número de acidentes que ele tinha diariamente. Ele poderia ter conseguido que seu filho se soltasse com ele, mas Harry estava relutante em passar mais do que algumas horas com ele. Ele sentiu simpatia por seu filho, que estava soluçando silenciosamente em seu peito enquanto se sentava no sofá, balançando para frente e para trás, tentando acalmar seu pequeno pacote em seus braços, sussurrando garantias no ouvido da criança.

Quando ele tinha certeza, Harry estava calmo o suficiente para ouvir que começou a falar.

"Harry, eu realmente sinto muito criança por tudo o que fiz. Você acha que pode me perdoar? "Ele disse, olhando para Harry, que agora estava sentado em seu colo.

"Você quer ser meu pai."

"Sim,"

"Assim como o tio Lucius é para Draco". Harry perguntou, olhando para Draco, que estava ao lado deles.

"Exatamente assim."

"Mesmo que eu tivesse acidentes e molhasse a cama todas as noites."

"Sim, criança, mesmo que você tivesse acidentes e molhasse a cama todas as noites."

Harry ficou quieto, mas Severus podia ver as emoções tocando nos olhos de seu filho.

"Harry, você pode me fazer qualquer número de perguntas que quiser. Eu não vou te repreender." Ele disse suavemente enquanto levantava o queixo de Harry para fazer contato visual com a criança. Apesar das garantias de todos, Harry ainda não estava confortável em pedir nada e Sev sabia que levaria mais de alguns meses para eliminar as longas maneiras embutidas nele.

"Isso significa que eu posso te chamar de pai?" Harry perguntou hesitantemente.

Severo sorriu para seu filho, sentindo seu coração cheio de amor pela confiança que a criança estava mostrando nele depois de tudo o que eles passaram. Ele não entendeu por que odiava essa preciosa criança em primeiro lugar.

Ele se viu sendo esmagado em um abraço enquanto acenava com a cabeça.

"Promessa." Ele perguntou enquanto deixava Sev depois de alguns minutos se acomodando em seu colo novamente, e Severo se sentiu satisfeito por ter seu filho tão perto dele.

"Sempre Meu príncipe." Harry riu do apelido enquanto respondia com um pai sim antes de abraçar Sev, que o segurou por perto.

"Acho que é hora de ir para a cama pelos meus dois pequenos", disse Albus, olhando para Draco, que estava em seu próprio mundo pressionado contra Sev enquanto Ele e Harry bocejavam simultaneamente, fazendo-o rir enquanto capturava o momento precioso com a câmera, ele se encantou para segui-lo.

Severo olhou para ele, fazendo beicinho.

"Eu não sou pequeno." Ele disse ao mesmo tempo que Harry, que parecia uma réplica em miniatura de seu pai com olhos verdes.

"Para mim, todos vocês são pequenos", respondeu Albus, olhando para Lucius, que tinha acabado de sair do floo e se juntou aos meninos fazendo beicinho reclamando de não ser pequeno.

Toda a comoção acordou Draco de seu sono enquanto ele estendia os braços em direção a Lúcio em um gesto universal querendo ser pego, e Lúcio se obrigou voluntariamente a saber muito bem que seu filho era velho demais para tais coisas, mas ele não se importou um pouco.

"Devo pegar vocês dois também, mas posso estar muito velho para isso. Então, você precisa andar sem adormecer, ou talvez eu tenha que arrastá-lo para o seu quarto."

Isso ganhou risadas de todos os seus quatro filhos.

Ele os levou a todos através do floo até seus quartos em seus aposentos, com seus filhos carregando seus filhos.

Lúcio e Draco se estabeleceram na sala que compartilhavam enquanto Severo levava Harry para o seu.

Draco gostava de trocar entre Lucius e ele quando eles estavam juntos para que ele pudesse receber mais abraços de seu tio e seu pai. Esse pensamento fez Sev olhar para Harry, que estava cochilando em seu ombro.

Seu filho nunca teve ninguém para abraçar até agora, e ele se certificaria de mudar isso.

Ele garantiu a Albus que poderia dormir com Harry quando pediu para levar Harry com ele para o seu quarto.

Ele deitou Harry com cuidado, para não acordá-lo antes de entrar em si mesmo. Harry se aconchegou nele imediatamente enquanto aproximava seu filho, beijando sua testa antes de desejar-lhe bons sonhos e fechar os próprios olhos.

Ele acordou algum tempo depois com pequenos soluços do pequeno pacote ao seu lado. A umidade debaixo dele falou muito. Ele se sentou trazendo Harry com ele, confortando-o o melhor que pôde.

Ele limpou a cama e trocou os lençóis com uma onda de sua varinha enquanto caminhava até o armário para encontrar algo para Harry vestir. 3

Severus encolheu um par de roupas para caber em Harry antes de começar a mudar seu filho o mais rápido possível para que Harry não pegasse um resfriado. Ele terminou em tempo recorde enquanto levantava seu filho para acomodá-lo em seu colo, balançando para frente e para trás, tentando fazer a criança voltar a dormir.

"Você não vai me mandar de volta, vai? Você estará aqui quando eu acordar?" Uma voz minúscula e exausta perguntou entre as dobras de sua camisola.

"Sempre." Ele disse enquanto colocava um beijo sobre o esfregão de cabelos indisciplinados e observava Harry dormir antes de se acomodar para a noite.

***

O FIM

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