Hi, It's Jisung Here | minsung

(📞) cáp. 3 | todo dia uma loucura diferente.

Oi oi mais uma vez! Demorei um pouco com a att dessa vez, mas aqui estou novamente!

Esse capítulo foi muito gostosinho de escrever pra mim, e espero que vocês possam gostar assim como eu! Ele tem pouco mais de três mil palavras, então espero que aproveitem bastante :)

Ps.: Vocês preferem capítulos curtinhos ou maiorzinhos? Entre 2500 e 3000 palavras fica confortável pra vocês? Me deixem saber, please!

Bem, agora deixo vocês a cargo de mais um capítulo! Boa leitura, anjoss ⭐🦋

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Dizem por aí que cada pessoa, ao se acostumar com as rotinas do dia a dia, desenvolve um "relógio biológico", uma espécie de despertador corporal que te acorda para a vida. Alguns são certinhos — te acordam exatamente quando você precisa , enquanto outros são totalmente desregulados — que são os que podem te fazer levantar a qualquer momento, causando, na maioria das vezes, estresse e frustração.

E Jisung adoraria ter o seu próprio ajustadinho, mas foi ao acordar uma hora antes de seu despertador que constatou — mais uma vez — que seu sono era uma bagunça total.

Se sentiu completamente desnorteado ao abrir os olhos e ver que o sol nem ao menos batia em sua janela, anunciando o quão cedo estava. O relógio na mesinha ao seu lado demarcava exatas seis da manhã, e suspirou ao se dar conta de que ainda teria mais uma hora até precisar se arrumar para a escola.

Olhou ao redor procurando algo que o fizesse voltar a dormir; sabia que não conseguiria simplesmente fechar os olhos e cair no sono, e estava começando a se perguntar se tal coisa poderia significar uma insônia ou algo do tipo. Precisava falar com os pais sobre.

— Aish... — suspirou, cansado da situação. Não dispunha de muita coisa no quarto para lhe ajudar, então levantou da cama e saiu do cômodo o mais silenciosamente possível em direção à cozinha, disposto a fazer um dos chás de saquinho que sua mãe tinha no armário.

Enquanto esperava a bebida esfriar, sentou no sofá e puxou uma das revistas que tinha na mesinha de centro para se entreter. Sabia o conteúdo de cada uma delas de trás pra frente, mas mesmo assim teve dificuldade em compreender o que dizia na capa por não conseguir enxergar as coisas de perto com clareza.

Maldita fosse a hipermetropia.

Não tinha os óculos de leitura ao seu alcance, então suspirou mais uma vez, se arrastando de volta para o quarto.

Ao avistar o que queria, tirou os óculos da caixinha e os pôs no rosto, e quando estava prestes a sair novamente percebeu a claridade que vinha de sua escrivaninha, mais especificamente de seu telefone.

Imaginou ser mais um dos SMS inconvenientes da operadora, e estava certo ao caminhar até o aparelho e ver a barra de notificações. Bem, nada de novo sob sol, até ver que uma outra mensagem piscava na mesma barrinha, anunciando mais um SMS, que conseguiu ler graças às lentes sob os olhos: Você tem uma ligação não atendida de 'desconhecido'. Deseja ouvi-la?

Foi naquele momento que deu graças aos céus por ter deixado o chá no andar de baixo, porque certamente teria feito uma bagunça se tivesse tomado um gole. A questão era que ele sabia muito bem quem era o tal "desconhecido", e não esperava nem em mil anos que a pessoa por trás dele fosse retornar a ligação que tinha feito.

Se apressou em descer as escadas nas pontas dos pés, indo sentar no sofá outra vez, com o sono sendo espantado à medida que sua ansiedade aumentava.

Em sua mente ele julgava a si mesmo por não ter controle de seus batimentos naquele momento; ele nem ao menos sabia o que tinha naquela ligação, mas o lado involuntário de seu cérebro infelizmente estava se mostrando presente em seu corpo.