Capítulo 7

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"Ela está cercada por esses malditos homens psicopatas." --Olívia Cooke

Aconteceu no primeiro dia da escola primária; e então isso acontecia o tempo todo.

Oh, o jeito que ele costumava olhar para aquele quintal, aquele inferno que ele mesmo criou.

"Posso me juntar?"

Ele tentou correr junto com os outros meninos, jockey para o futebol; viu que eles estavam para baixo um homem de branco, tirou o suéter—

Empurrado para baixo, então, com força, na lama - uma única mão no peito.

"Pobre".

Os alunos riram.

Ele não disse nada, porém, enquanto se arrastava para trás - apenas ficou de joelhos, o suéter enlameado agarrado em suas mãos enlameadas; correu, correu de volta para as ruas.

No conjunto habitacional, a mãe dele consertava as janelas com cola. Seu pai trabalhava dias na linha e noites com um esfregão. Ele próprio trabalhava na mercearia da rua, onde Morton Andrey o pegou roubando uma lata de feijão uma vez.

"O que você está fazendo? Coloque isso de volta, garoto.

Ele o tirou de seu suéter enlameado, humildemente, esticando-se na ponta dos pés para colocá-lo de volta...

"Roubar da prateleira que você mal consegue alcançar? Que ladrão você é. Morton suspirou, jogou uma toalha sobre o ombro, olhando para ele. "Quantos anos você tem?"

Ele engoliu. "Dez."

"Para que serve um menino de dez anos roubando feijão?" Ele colocou as mãos nos quadris. "Você não deveria estar saqueando meu corredor de doces?"

"Eu sinto Muito." Ele balançou em seus pés, sentiu os dedos dos pés enrolados contra a tela dos sapatos do ano anterior. "Para minha mãe. Senhor."

Então o lojista franziu a testa para ele; olhou para ele por um longo tempo. "Nós iremos." Morton havia lambido sua bochecha, lá em toda a sua glória, naqueles primeiros dias, com sua grande barriga e sua tosse de fumante e seus óculos, sorrindo e meio cansado e meio tristemente alegre; Ao estilo de Churchill, ele pensaria mais tarde. "Meu varredor acabou de desistir. Você gostaria de aprender a varrer, estocar as prateleiras? Ele deu um meio sorriso, então. "Aqueles que você pode alcançar, quero dizer."

Ele assentiu rapidamente.

"Tudo bem. Que tal um emprego, em vez disso? Pagarei cinco libras por semana, menos qualquer coisa que você me roubar, é claro. Ele piscou.

Seus olhos estavam arregalados como pires. "Sim!" Ele disse. "Sim, sim, posso. Eu não vou roubar. Farei um bom trabalho."

Morton assentiu e riu. "Tudo bem, então. Como eles te chamam?"

Ele piscou, engoliu em seco.

— Otto — disse ele.

Ele trabalhava da escola perto do pôr do sol todos os dias. Mal viu seu pai depois disso.

"O que você está fazendo?" Morton perguntou, um dia, carregando um balde de sal para o meio-fio gelado. "Vá colocar isso ao longo do congelamento."

Otto mal ergueu os olhos do balcão da loja, rabiscando números em papel pautado. "Estou fazendo os registros."

"Registros?" Morton bufou. "Records, é você. Tudo bem, Sr. Secretário, que registros são esses?"

"A contabilidade."

"Não guardamos os livros todos os dias, aqui. Somos apenas pequenos, Otto.

"Não importa."

Morton colocou as mãos nos quadris, as sobrancelhas levantadas. "Não, agora?" Ele sorriu. "Acho que devo perguntar qual é o problema com os livros hoje."

crista cinzenta (ríl liatroma) | HOUSE OF THE DRAGONOnde histórias criam vida. Descubra agora