⤷ 𝐴𝑙𝑙 𝑡ℎ𝑟𝑜𝑢𝑔ℎ𝑜𝑢𝑡 𝑡ℎ𝑒 𝐺𝑟𝑒𝑎𝑡 𝑊𝑎𝑟.
Quinn Conway foi largada em frente ao orfanato Saint Addams para garotas.
Sempre fora sozinha, mas isso nunca lhe abalou. Pelo contrário, a garota amava passar um tempo consigo mesma.
Aos onze a...
(Otário socando paredes, xingando você enquanto eu falava dormindo)
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Férias de 1991
Quinn estava varrendo as folhas do jardim junto de algumas outras meninas do instituto Saint Addams. Toda semana, as garotas eram divididas em grupos para limparem o orfanato, Quinn dera sorte de ficar com as folhas do jardim naquela semana. Varrendo todas as folhas espalhadas e colocando-as em um saco plástico a menina ouviu um farfalhar vindo de um arbusto ao seu lado, chegou bem pertinho, com a vassoura ainda em mãos, usando-a como uma espada, parecia que a coisa estava tentando sair, ela esticou a mão livre e puxou a coisa com força, o gatinho preto se debatia na mão da garota que o enfiou depressa debaixo da saia cinza que fazia parte do uniforme e correu para dentro do orfanato.
Subindo todas as escadas correndo com o gato ainda entre as pernas, Quinn adentrou a pequena escadaria mofada que ficava escondida dentro do armário de vassouras, chegando finalmente ao sótão do Saint Addams. Ela amava aquele lugar, era praticamente seu, ninguém ia ali, nunca.
— Olha só, aqui é o sótão, mas eu chamo de meu quarto - Disse para o gatinho que a olhava com curiosidade.
Após dar mais algumas batidinhas no uniforme para tirar os pelos, ela atirou o gato em cima de uma pilha imensamente de caixas de papelão empoeiradas, colocou-se em frente ao gato o encarando profundamente.
— Ninguém vem aqui sabia? Nem as garotas, nem as irmãs, por conta dos ratos, aqui tem milhares deles. Todas as garotas tem medo, menos eu sabia? Esses ratinhos não me assustam. Vou te contar um segredo, mas só porque você é um gato. Eu sou uma mágica! É... faço livros voarem das prateleiras, as luzes piscarem, não sei como, mas é muito legal.
Ainda fitando o gato, que a observava como se realmente estivesse prestando atenção ela se senta em uma velha poltrona e continua tagarelando.
— O que eu faço com você? Ninguém gosta de gatos pretos, são sinais de que há bruxas por perto... Bom tenho que voltar, fique aqui quietinho. A não ser que você queira ser envenenado pelas irmãs e enterrado sem a cabeça no jardim, mas acho que você não quer isso. Tchau! - disse deixando o sótão sujo para trás.
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Mais tarde depois do jantar, Quinn subiu apressadamente até o sótão e encontrou o gatinho sentado exatamente no mesmo lugar onde ela havia deixado horas antes, aquilo lhe plantou uma dúvida, que gato mais obediente!
