𝟎𝟒 ┊ 𝐯𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐧𝐚𝐝𝐚𝐫?

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PARECIA ATÉ PIADA. Não é possível que as respostas de todas as próximas perguntas vão estar nesse panfleto, quase como se fosse um tipo de piada com os que não conseguiram sobreviver ao jogo. Agora só restava Yumiko e aquele adolescente.

Inclusive, ela tentou explicar para ele de um jeito breve que, por mais absurdo que pareça, ela possuía todas as respostas adiante bem na palma da sua mão, mas desistiu muito cedo dessa ideia. Ao invés disso, apenas ficou berrando maioria! até sentir sua garganta doendo, sem mais explicações. Felizmente, ele pareceu obedecê-la.

Era só mais essa pergunta... Apenas essa, e Yumi estaria fora do jogo. Ela apertou o botão da resposta escrita no papel com convicção e fechou os olhos, ansiosa para sentir seu elevador saindo do lugar.

Foi uma sensação maravilhosa quando percebeu que estava subindo. Não conseguiu segurar as lágrimas, e precisou abrir os olhos para assistir aquela cena: o terraço do prédio aparecendo no seu campo de visão.

O elevador parou de se mexer, e o chão estava bem diante dos seus pés, separado apenas pela portinha de metal.

Ela respirou fundo... Estava tão aliviada que quase se esqueceu da outra pessoa que estava naquela situação com ela. O garoto.

— Ei! Preciso que você me diga qual é a pergunta!

Quando Yumiko desceu do elevador e pôs a cabeça para fora do prédio, olhando para o elevador do garoto, seu coração sentiu um aperto no coração. Lembra quando eu disse que, mesmo se alguém pulasse do 19⁰ andar, ainda assim seria compreensível por causa da pressão psicológica? Ele não se jogou do elevador, mas era quase isso. Estava sentado no chão, encarando o nada, como se fosse cego. Antes que ele respondesse, Yumi já sabia o que estava acontecendo.

— Eu não quero mais participar disso.

Ele disse num tom depressivo, tão baixo que quase não foi possível ouvir. Ele estava desistindo, logo agora que estava tão perto! E com as respostas em mãos, ainda por cima!

— Não, não, não...! Não desiste agora, você tá bem perto!

Seu tom de voz estava aumentando pelo desespero, falava quase gritando. Ele nem se deu ao trabalho de responder mais uma vez, já tinha dito tudo o que precisava.

— Por favor! Eu vou saber a resposta, independente de qual for a pergunta! Só lê e me fala qual é, por favor!

Mais uma vez, ele não respondeu nada. Yumiko começou a surtar, gritar com o garoto cada vez mais alto para que ele a ouvisse. É assustador o que um trauma pode fazer com a mente humana. Ele estava super determinado há alguns minutos atrás, mas agora...

𝑬𝑺𝑺𝑬𝑵𝑪𝑬 [爱] ; 𝑪𝑯𝑰𝑺𝑯𝑰𝒀𝑨Onde histórias criam vida. Descubra agora