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"FEYRE", murmurou Rhys, segurando seus ombros para afastá-la com firmeza. "Você entende o que aconteceu?"
"Eu não me importo", ela respondeu, com os olhos selvagens e desfocados. Ela afastou as mãos dele na tentativa de se aproximar dele. "Apenas deixe-me tocá-lo – por favor."
A Mãe estava tentando testá-lo de alguma forma? Ou ela apenas tinha um senso de humor doentio, decidindo dar-lhe tudo o que ele ansiava desde o momento em que ele deixou a Montanha, mas torcendo-a de tal forma que isso o destruiria no processo?
"Eu sei que é isso que você quer, querida. Porque isso vai fazer você se sentir melhor, sim? Mas não precisa ser comigo. Pode ser..." ela conseguiu puxar o decote de sua túnica com força suficiente para que o tecido rasgasse, e por um momento a sensação de sua pele quente contra seu peito nu o fez esquecer o que ele estava dizendo. Ela rastejou para o colo dele, e Rhys sibilou enquanto seus quadris deliberadamente deslizavam contra o dele. "Porra, pode ser com qualquer um, querida. Mor vai encontrar um macho agradável da casa de prazer, ou... ou eu poderia até ir buscar—"
Ele foi cortado por Feyre agarrando seu rosto, nada gentil na maneira como ela o puxou para a frente até que seus lábios se chocaram novamente. Rhys não teria se importado com a ferocidade, teria se deleitado com isso, se não fosse pelo fato de que aqueles belos olhos azuis não tinham qualquer tipo de clareza. Não havia nada da astúcia afiada que ele estava acostumado a ver na expressão de Feyre – este não era seu Feyre. Não que seu corpo parecesse se importar, com a maneira como sua ereção se esticou contra suas calças e seu desejo pulsava em suas veias.
"Eu quero que seja você", Feyre choramingou entre beijos febris, sua língua acariciando sua boca com uma selvageria que poderia tê-lo consumido. "Eu te quero tanto", ela ofegou, separando-se dele com relutância que cedeu apenas à necessidade de respiração. "Eu sofro por você."
"Eu sei, querida", ele sussurrou, a admissão pequena e cheia de sua própria tristeza. Ele sabia muito bem o quanto alguém poderia doer por seu companheiro. Ele também sabia que a maneira como ela doía não era a mesma – porque amanhã, ela acordaria com isso saciada, enquanto sua dor provavelmente o desgastaria até que ele não passasse de poeira.
Se Feyre não o consumiu inteiro, primeiro. Ela desfiou o resto de sua túnica até que não passasse de tiras de tecido enroladas em seu corpo. Rhys deixou-a lamber uma tira em seu abdômen, gemendo, antes que seu controle entrasse.
Ele agarrou seu pulso, tentando contê-la da mesma forma que Cassian.
"Você não está em sã consciência, Feyre", ele raciocinou. "Você não gostaria disso se não fosse pela magia."
