45.

7.1K 487 33
                                    

Caccini 🌀:

Abri meus olhos e olhei para o lado, onde estava a Giovanna já acordada.

Caccini: bom dia - falei colocando a mão na cintura dela - tá melhor?

Perguntei me referindo aos pesadelos que ela estava tendo hoje de madrugada.

Giovanna: bom dia - me olhou com um sorriso cansado - acho que tô. - concordei e passei a mão no rosto dela - eu não escovei os dentes ainda - falou virando o rosto.

Caccini: eu nem ia fazer nada - ri e ela revirou os olhos - vamos começar a rotina? - perguntei e ela concordou.

Levantei da cama e fui pegar a cadeira dela que estava no cantinho,e trouxe para perto da cama.

Tirei o travesseiro que estava no pé dela com cuidado e tirei o lençol,como sempre, coloquei as mãos nas costas dela para ter mais apoio e ela já foi colocando seu braço esquerdo no meu ombro.

Depois de já ter colocado ela na cadeira, fomos para o banheiro, entrei primeiro e logo ela veio.

Caccini: fazer alguma coisa? - ela negou.

Giovanna: só escovar os dentes - concordei e peguei a escova dela,molhei e passei a pasta.

Fui escovando os dentes dela e às vezes ela dava umas risadas.

Giovanna: você não leva jeito para isso - falou depois de cuspir.

Caccini: tô pegando o jeito ainda - falei e ela negou com um sorriso.

Depois de escovar os dentes dela,lavei seu rosto,assim como a Martina faz.

V

oltamos para o quarto e peguei a escova dela de pentear o cabelo,fui para trás dela e comecei a pentear.

Caccini: vai querer comer agora? - ela negou - certeza?

Giovanna: não estou com fome - falou e fiquei olhando para ela que estava com uma expressão triste e cansada.

Caccini: fala pra mim o que está acontecendo - me agachei na sua frente.

Giovanna: não é nada. Só não estou com fome agora - tentou sorrir para disfarçar,mas não me comoveu.

Caccini: você pode tentar enganar todos com esse sorriso,mas comigo não cola. - falei e ela suspirou - sabe que pode falar comigo, né? - coloquei minha mão em seu rosto.

Giovanna: tá tudo bem - falou com a voz de choro - não é nada demais.

Suspirei e concordei,não ia forçar ela a falar. Meu celular começou a receber várias mensagens, falando que o neguinho não parava de gritar lá no galpão.

Giovanna: aconteceu alguma coisa?

Caccini: nada demais,só o neguinho que está dando trabalho - levantei.

Giovanna: ele ainda está vivo? - perguntou assustada.

Caccini: sim,mas não precisa se preocupar,ele está quase morrendo - falei e ela concordou ainda assustada - vou ter que ir agora, tá? Fica bem - dei um selinho rápido nela - não faz nenhuma besteira. - falei e ela sorriu.

obstinada ao erro. Onde histórias criam vida. Descubra agora