𝐓𝐇𝐈𝐒 𝐈𝐒 𝐆𝐎𝐓𝐇𝐀𝐌

CAPÍTULO VII

˗ˏˋ O grand finalle. ˎˊ˗

Minha paciência já havia se esgotado. Jason e Jonathan invadiram a Mansão Wayne, a Batcaverna e a minha cabeça. Eu não conseguia fazer um plano para deter o Espantalho sem machucar meu irmão.

—Porra.— murmurei com as mãos nos meus cabelos completamente bagunçados. O anel de noivado brilhava na luz do esconderijo que eu havia achado em um lugar seguro de Gotham.

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No capítulo anterior.

—É precipitado, eu sei. Mas você aceita?

Vidrei meus olhos nos seus hipnotizada e completamente assustada.

—O que? Casamento? Nós dois vestidos de noivos, com aliança, festa, e tudo aquilo?

Ele sorriu. Sua mão acariciou delicadamente minha bochecha. Seu olhar era o de um bobo apaixonado.

—O que você quiser, contanto que prometa ser minha assim como sou seu.

O abracei novamente e o beijei tão intensamente que seus lábios ficaram vermelhos e levemente inchados.

—Isso é um sim?

—Definitivamente.— balancei a cabeça.

Ele sorriu e tirou algo de seu bolso. Um anel.

—Estava planejando isso?— boquiaberta, perguntei.

—É, pode-se dizer que eu pensava nisso há um tempo.— seus dedos colocaram delicadamente a aliança em meu dedo e ele aninhou-se contra meu abraço.

—O que faremos agora?— Garfield apareceu.

—Receio que a Batcaverna de Paris Island seja o lugar mais seguro por agora.— falei.

Os três me encaram confusos.

—Não pensaram que o Batman teria apenas uma Batcaverna em toda Gotham, pensaram?

— Duas horas depois, Batcaverna de Paris Island.

—Isso é uma aliança?

Uma voz surgiu atrás de mim. Me virei correndo e várias facas circularam seu pescoço.

—Jason?

—Oi maninha.— ele sorriu.

Pelo visto, ele tinha o péssimo hábito de Bruce e Richy de se esgueirar silenciosamente.

—Que porra você tá fazendo aqui?— sussurrei. —Você mat-

Ele me abraçou apertado e chorou em meu colo. Suspirei e passei meus braços ao redor de seu corpo, e uma de minhas mãos acariciou seu cabelo.

—Me perdoa Seo, por favor, eu... eu só queria ser diferente, mas estraguei tudo.

Ele estava machucado não só fisicamente, como psicologicamente. Sua expressão era de puro desespero.

—Diferente como?— suavizei minha voz, e aos poucos sua respiração se acalmou. —Ser igual ao Richard?

—Ser igual a você.— ele se afastou um pouco e me olhou. —Eu nunca quis ser como o Dick, sempre quis ser como você.

Nesse mesmo momento, Richard apareceu silenciosamente e perto do batcomputador. Pela sua linguagem corporal, ele estava pronto para lutar assim que ouviu a voz de Jason. Ele estava prestes a falar quando lancei um olhar o repreendendo antes que fizesse qualquer coisa.

—Eu fudi tudo, sol. Crane me manipulou e eu fui fraco. Você não teria caído nessa.

Sol. Ele me chamava assim porque dizia que eu era um sol na escuridão da sua vida, na escuridão de Gotham.