Epílogo

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Dez anos depois...

Pov Tony...

- Estoy a salir! Beijinhos!- Disse América pegando as chaves na mesa e indo até a porta.

- Pode voltando, mocinha! Vai onde, e com quem?- Perguntou Strange encostando na bancada bebiricando seu café.

- Vou sair com a Jess, vamos no shopping!- Minha menina já tinha dezesseis anos. Como eu estou velho.

- Não demore na rua. Sabe que Morgan não consegue dormir sem você aqui!- Pedi, nos estávamos no processo de adoção a um mês atrás e finalmente recebemos a guarda da pequena.

- Tudo bem, pai! Tô indo, beijos!- Ela afirmou indo para o elevador. Stephen veio até o sofá onde eu estava e me deu um selinho demorado.

- Tá carente, uhum?- Perguntei quando o mesmo começou a beijar meu pescoço.

- Um pouco, mas logo passa! Aliás, Peter deveria ter chegado da patrulha a cinco minutos atrás.- Falou o moreno se sentando ao meu lado.

- É só um pequeno atraso. Ele já fez pior!- Respondi, a dois anos trás descobrimos que Peter tem o gene aranha, pois, pela carta de Maya, quando ela estava grávida do mesmo o progenitor de Peter fez experimentos na mesma.

- Falando mal de mim? Nossa senhora em senhores Starks! Não posso atrasar cinco minutos que vocês começam a falar. Aí que vida triste!- Afirmou o menino, após entrar pela janela e pousar no chão, tirando a máscara.

- É o seu pai! Mas eu também preciso falar com você.- Respondi indo até ele, arrumei seu cabelo de forma carinhosa e lhe dei um beijo na testa.

- Vou tomar um banho e já volto então!- Exclamou o mesmo, me abraçou rapidamente, deu um beijo na testa de seu pai e subiu as escadas.

- Já falei pra não subir nem descer as escadas correndo, praga!- Disse Stephen, Peter se virou pra ele, e como uma verdadeira criança, mostrou a língua. Meu marido, tentando não rir, fingiu jogar a almofada no mesmo, fazendo o garoto correr.

- Vocês são impossíveis!- Eu falei voltando para o sofá. Eu estava nervoso, anteontem foi aniversário de Peter, o mesmo fez quinze anos, eu precisa entregar aquela carta. No dia de seu aniversário apareceu um presente assinado por Maya. Não sei por que a mesma não aparece logo, eu poderia ajudá-la.

- Falará da carta, finalmente?- Perguntou meu marido, se aconchegando em mim.

- Eu preciso, não posso tirar isso dele! Acho que quando ela escreveu essa carta pensou que estaria morta no aniversário de quinze dele. Mas vimos que não está!- Afirmei pegando sua xícara de café e tomei um pouco.

- Você e esse vício em cafeína! Vai lá no quarto pegar a carta!- Mandou se afastando de mim, fingi descontentamento em um resmungo fazendo o mesmo rir e subi.

Estava em uma caixa do lado direito do nosso enorme closet. Era uma das primeiras caixas embaixo de nossos móveis planejados. Peguei a mesma e abri, lá tinha os dentes que caíram dos dois, Peter e América, agora também os de Morgan, presentes de dias dos pais etc, cartinhas e as duas cartas de Maya. A que a mesma enviou para mim e a para o Peter de quinze.

O menino tinha decidido, aos nove anos, adotar o nome Strange, e permanecer com o nome Parker. Assim como América permaceu com o Chavez, apenas adicionou nossos sobrenomes. Suspirei e peguei as duas cartas, os presentes que ela tinha enviado ao mesmo, e as pequenas cartinhas estavam com ele. Respirando fundo fui até o quarto do menino e bati na porta, escutando um, entra!

- Filho, precisamos conversar um pouco!- Falei sério, e o mesmo me olhou em pânico. Ele fez algo de errado, pois não ficou assim quando não falei tão sério la embaixo.

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