𝑰𝒅𝒆𝒊𝒂𝒔

Meu doce anjo.

Ele não tinha nada. Ele é nada.

Suas mãos não eram cheias de veias, nem grandes nem pequenas, suas unhas eram bem cuidadas ou apenas não eram sujam e cheias de feridas, sua palma não saberiam dizer se era macia ou áspera. Segurar aquelas mãos era simplesmente nada, se assim o dono as quisesse.

Teus olhos nada transmitiam, seu sorriso era indecifrável. Tudo em si era completamente falso, bom e confortável a olhos humanos, ver que de alguma forma eram semelhantes. O que nem de longe eram.

Seus cabelos loiros e encaracolados não faziam cócegas no pescoço fino, nenhuma ferida ou espinha marcava a pele aparentemente leitosa e irreal.

Estendido ao topo, sem mexer um músculo a figura bela e desconhecida ouvia pelos gritos de socorro do grande e poderoso acima de todos sem prestar muita atenção, seu objetivo não era esse.

Sua voz era calma quando disse indiferente que aquele povo tão sofrido passaria por um desastre, os rosto a sua frente mostravam tantos tipos de emoção que por um momento sentiu algo... Uma pontada em algum lugar, se recompondo em seguida, aquilo deveria ser efeito colateral do local. Todos sabem que a terra mexe até com as mentes mais fortes.