05- Bean

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- Então foi você que baleou um dos meus homens? - Bean estava furioso, pois o homem baleado não havia sobrevivido
- Eu só estava seguindo ordens senhor!
O homem sente um dos seus dentes se desprendendo da boca, Bean havia o socado com tanta força no rosto que ele quase perdeu a consciência.

- Eu não perguntei se eram ordens! Quem atirou foi você. - Bean diz com ódio e desfere mais um soco, só que dessa vez na barriga do homem que cai de joelhos

- Levanta! - Bean levanta o homem pelo pescoço- Você atirou de pé, vai continuar de pé!

O homem gemia de dor, na lateral dos lábios escorria muito sangue por conta do soco anterior, ele estava amarrado pelos braços com duas cordas grandes, não tinha chances de se soltar.
No local, só estavam Bean e aquele homem, todos os subordinados os esperavam do lado de fora, Bean não gostava de ser interrompido durante seu trabalho.

- O que foi? - Bean não solta o pescoço do homem - está sentindo dor? Mas, ainda nem começamos a nos divertir.

Bean passa dois dedos no sangue que está escorrendo na boca do homem

- Isso aqui? - ele ri diabolicamente - pouco sangue, eu gosto de mais, muito mais!

Ele solta o pescoço do homem e vira de costas em direção de uma mala que estava na mesa a frente, ele pega um canivete lá de dentro.

O homem sente seu corpo todo tremer quando vê Bean se dirigindo a ele com o canivete na mão, sorrindo e o olhando.

- Bom, vamos começar então! - Bean levanta o rosto do homem com uma mão- como você disse que estava cumprindo ordens, vou deixar um recado pro seu chefe.

Bean corta a camisa do homem e com o canivete começa a escrever seu nome no peitoral do homem que grita de dor.

Bean afunda o canivete no peitoral do home com toda a força que pode, mas com cuidado para não matá-lo, ainda era cedo pra acabar com a brincadeira.

Bean sente prazer em ver o seu nome escrito e o sangue escorrendo pelo corpo do homem, que está inconsciente de tanta dor.

- Acorda! - Bean da um tapa forte no rosto do homem - eu ainda não terminei.

O homem o olha com os olhos semi abertos, a dor era tanta que ele mal conseguia se manter de pé, se não fossem as cordas que haviam sido amarradas em seus pulsos, ele já estava desmaiado no chão.

Bean havia apertado mais as cordas, para impedir que o homem caísse de joelhos como da primeira vez, ele queria o manter de pé até o último momento.

- Agora, vamos ter certeza que você não possa mais atirar em ninguém lá no inferno! - Bean sorri e com um alicate arranca o dedo indicador da mão direita do homem que grita de dor

- Melhor cuidar da outra mão, afinal! Não sei se é canhoto né. - Bean diz com um tom de satisfação e arranca o dedo indicador da mão esquerda do homem também

A dor está acima do que pode suportar, o homem está quase desmaiando quando sente o soco forte na altura de sua sobrancelha e só consegue ver o sangue escorrendo pelos seus olhos

- Eu disse pra você não dormir! Não está na hora.

Bean se afasta pra apreciar a cena, uma poça de sangue já se formava embaixo do homem, dois dedos caídos e o seu nome já estava quase ilegível de tanto sangue.

- Vamos ter que limpar isso aqui! Não consigo ler meu nome - dito isso, Bean despeja uma garrafa de álcool no peito do homem o fazendo desmaiar de vez por conta da dor.

- Agora sim, posso te mandar de volta pro seu chefe! - Bean saca a arma que estava na sua cintura e com um tiro no meio da testa do homem o manda direto pro inferno.

Ninguém meche com os meus homens e sai impune!
Bean sai andando em direção a porta sem olhar pra trás.

- Podem limpar a bagunça lá dentro e mandar o presente de volta a quem mandou balear um dos meus homens.
- Certo chefe!
- Mande condolências à família do nosso homem, e cuide do funeral e assistência a viúva dele.
- Certo chefe.

Bean olha pra suas mãos, ainda tem marcas de sangue que o faz sorrir, ele entra no carro a caminho de casa e só consegue pensar em um banho relaxante e um bom vinho.

Nos pertencemos ( NUMBER 2 )Onde histórias criam vida. Descubra agora