CAPÍTULO 6

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Maraisa

Depois que minha irmã saiu pra ir pro trabalho eu fico em casa pensando no que ela disse e ligo pro meu cunhando.

-Oi Mara como está?-Ele pergunta.

-Bem Gustavo, graças a deus! Esta ocupado?

-Pra minha cunhadinha, nunca! Em que posso ajudar?

-gustavo estava pensando no que a minha irmã falou, pra mim.

-O que ela disse?-Ele pergunta curioso.

-Que eu tenho que sair de casa e me diverti e também falou que já passou a hora de eu procurar ajuda.

-Mara a sua irmã esta certíssima eu mesmo já tinha comentado com ela sobre isso e agora você esta disposta a se ajudar?

Eu penso e que sim estava na hora de me curar mesmo que poderia demorar um pouco mais enfim eu logo ficarei bem.

-Alô Mara?

-Desculpa e respondendo a sua pergunta sim, estou querendo me curar.

-Maravilha eu posso te indicar uma psicóloga. -Ele diz e agradeço prefiro falar com uma mulher do que com um homem.

-Eu agradeço!

-Depois te ligo. - Ele diz e nos despedimos volto pra cozinha e guardo o que restou do café e limpo a cozinha.

Assim que termino de arrumar, subo pro quarto e tomo um banho rápido e saio correndo pra não chegar atrasada no meu curso. Quando chego ao curso o professor ainda não tinha chegado.

Eu não poderia saber se foi intuição ou prevenção mais senti alguém se sentando do meu lado e nem precisei virar pra ver que era o idiota do Pedro.

-Ora, ora se não é a esquisitona -Ele diz fazendo caso.

E ali fiquei tranquila, ou melhor, tentando ficar tranquila com uma peste bem do meu lado não estava dando certo mesmo. O babaca andava me perturbando muito com brincadeiras idiotas e decidiu ficar no meu pé.

-Pedro me deixa em paz!-Peço já perdendo a paciência.

-Sabe quanto mais você me despreza, mais fico gamado em você!-Ele diz e sinto ânsia de vomito.

-Você é nojento. -Comento com desprezo.

-Qualquer hora vou te ensinar uma bela lição! -Ele diz em tom de ameaça e gelo na hora e tinha certeza que tinha ficado pálida. Pego as minhas coisas e sem olhar pra ele, acabo me mudando de mesa e quando acho que vou ficar tranquila a praga volta a me atormentar.

-O que você quer Pedro?-Pergunto querendo me livrar dele.

-Você ainda não entendeu né?-Ele provoca.

-Não e nem quero. - Respondo e me levanto e saio perto dele e que ouço rindo e quando acho que a praga vai vim pro meu lado novamente o professor chega e sinto um alivio muito grande.

-Você esta bem, Maraisa?- Professor pergunta ao me ver quieta.

-Ha... Estou professor!-Respondo com voz tremula e o professor começa a passar a matéria e fico ali ainda em transe.

As horas foram passando e hoje com certeza não prestei atenção nada que foi passado e não podia ficar desse jeito e o professor dispensa todo mundo e me chama:

-Algum problema, Maraisa?-Pergunta curioso.

-Você é umas das alunas mais aplicadas pro curso de administração de empresa e hoje você não estava tão presente. Como é nas outras aulas. -Ele comenta e diz: -Tem certeza que esta bem?

O que eu devo dizer, olha professor fui violentada há dois anos e o babaca do seu aluno fez insinuações sexual dando a entender que quer me fuder? Não posso falar uma coisa dessa porque por incrível que pareça é a minha palavra contra dele.

-Nenhum professor !-Respondo novamente e pergunto: -Posso ir?

-Sim esta dispensada. -Ele diz e eu agradeço e saio correndo pra fora do curso tendo a sensação que estava sendo seguida e olho pra trás e não vejo ninguém.

Podia ser impressão minha. Volto pra casa o mais rápido possível e quando chego tranco tudo e subo correndo as escadas e vou pro meu quarto e tranco ele também. Podia ate ser mesmo paranoia, mais não quero pagar pra ver.

Sento no chão do quarto e começo a chorar e muito. Eu não podia passar por isso novamente. Quando decido que eu poderia finalmente tentar esquecer o babaca do Pedro resolveu mostrar as manguinhas de fora.

Desde que comecei o curso sempre evitei qualquer contato com os colegas do curso. Se eles chegavam muito perto, sem querer acabava travando e ficava morrendo de medo.

-Minha nossa senhora, me ajude a superar esse pesadelo. -Peço olhando pra imagem que a nossa mãe colocou no meu quarto.

-Eu não quero mais sofrer, preciso esquecer. -Falo pra ela e ali desabo a chorar novamente e ali fico durante algum tempo e seco as minhas lagrimas, quando lembro que estava sem comer nada e desço e preparo algo pra comer e assim que termino limpo tudo e volto pro meu quarto aonde me tranco novamente e o meu celular toca e a única pessoa que me liga é a Maiara.

-Oi Mai!- A cumprimento.

-Aqui não é a mai!-Diz uma voz abafada e começo a tremer que nem vara curta.

-Quem é você?-Pergunto tremula.

-Ah sou a pessoa que vai infernizar a sua vida, vadia!-Ele desliga e bloqueio o numero dele e volto a chorar imaginando que deveria ser aquela peste como ele conseguiu meu numero?

Meu deus, mais uma vez não! Dando ânsia de vomito e corro pro banheiro e jogo toda a comida que tinha comido no vaso e ali fiquei a um bom tempo. Quando acho que não iria sair mais nada, pego a minha escova de dente e escovo os dentes pra tirar o gosto amargo do vomito.

Assim que eu termino de escovar os dentes e preciso tomar um banho é é o que eu faço ligo o chuveiro e vou tirando a roupa e entro debaixo do chuveiro deixando a agua quente cair em meu corpo e me lavo querendo tirar a sujeira que estava não no meu corpo e sim na alma.

Não querendo deixar a minha irmã preocupada, saio correndo do banheiro me troco rápido e pego a minha bolsa e saio correndo. Logo vejo um taxi vindo e entro e passo o endereço.

Não demoro a chegar e quando chego pago o motorista, agradeço e entro no prédio e aviso na recepção que vim encontrar com a minha irmã e não deu cinco minutos já estava frente a frente com ela e a abraço e estávamos brincando quando ela fala sobre o meu ombro:

-Marilia venha conhecer a minha irmã!-Ela grita e dou um olhar de advertência e quando me viro dou de cara com a mulher mais perfeita que eu já vi na minha vida.

Ele parecia a deusa, a deusa da beleza e uma coisa eu poderia dizer nunca fiquei tão excitada e ao mesmo tempo confusa por causa de uma mulher. A minha calcinha, tinha acabado de ficar inundar só de ver ele aquela deusa ali na minha frente.

O andar dela era de predadora e fez-me andar pra trás. Não sabia o que estava se passando comigo mais uma coisa eu poderia dizer de olhos fechados. Ela nunca iria me fazer mal. O seu olhar que estava me dando, tinha um poder de me levar direto pro seus braços e fiquei chocada com esses pensamentos.

E ali ficamos no olhando durante um bom tempo, era como se a gente estive-se presos numa bolha só nossa e me vi ali presa não querendo sair dessa bolha.

minha CEO possessivaOnde histórias criam vida. Descubra agora