minha CEO possessiva

CAPÍTULO 4

Maraisa

E mais uma noite fiquei sem dormir novamente. acho que estava virando mesmo era rotina isso. E aqui estou sentada na cama com os joelhos dobrados tentando relaxar mesmo sabendo que não iria conseguir.

Olho pro relógio do criado mudo e reparo que já era quase cinco da manhã. Resolvi logo me levantar e sigo pra cozinha e começo a fazer o café da manhã. Logo a maiara iria acordar com uma baita fome.

Às vezes eu tinha uma baita inveja dela. Minha irmã é perfeita em tudo. Tinha um corpo de fazer inveja. Tinha lindos cabelos ruivos e compridos. Éramos completamente diferente eu era morena de cabelos ondulados.

Maiaraa sempre fala que puxei a nossa mãe que deus a tenha em um bom lugar. Às vezes era difícil pensar que nossos pais acabaram morrendo em um acidente de avião alguns anos atrás.

Faço um café não muito forte e começo a tomar sentindo logo o sabor maravilhoso dele. Fico ali mergulhada em pensamento
profundo quando dou de cara com ninguém mais e ninguém menos que a maiaraa.

-Você está aí parada a algum tempo?-Pergunto curiosa.

-Na verdade não! Perdeu o sono?

-Sinceramente nem dormi ainda.

-Você teve pesadelos novamente?

-Sim!

-Mara você precisa procurar ajuda novamente.

-Eu não acho que preciso. -Desconverso não me sinto bem em ficar falando da minha vida para um desconhecido.

-Mara, minha irmã claro que precisa!-ela diz.

-Melhor mudarmos de assunto!-Peço.

-Ok, por agora vamos deixar quieto. -Ela cede e dou graça a deus.

-Me conta sobre a festa do trabalho, vai me trazer chocolate?-Pergunto não vendo a hora de comer aqueles chocolates maravilhosos.

-Então já fechei o buffet e as cestas estão preparadas com chocolates e fora também a nossa cesta de natal.

-Oh delícia, mai eu amo aqueles chocolates. -Falo sonhando com aqueles benditos chocolates.

-Eu sei e estava falando com a minha chefe sobre você!-Ela diz sem me olhar.

-mai!-Alerto e olho feio pra ela, que me olha como se não tivesse falado nada.

-Fique tranquila eu não estou querendo juntar vocês duas não!-Ela diz e não acredito muito nela não.

-Isso é muito bom!- Respondo ficando mais tranquila.

-Então deixa te contar ela pediu pra te convidar pra ir à festa dos funcionários.

-Ah é claro que você disse que eu não iria né?- A questiono.

-Então... -Ela demora pra responder e volto a olhar feio pra ela.

-Droga, mai! -brigo com ela, desde que fui violentada peguei um tipo de trauma, ou seja, vários deles e entre eles é sair de casa pra ir em alguma festa.

-Hei não falei nada, só disse que eu precisava te perguntar. -ela se defende.

-Hum sei!-Olho pra ela desconfiada.

-Mais é verdade e sinceramente eu acho que está na hora de você começar a sair. -ela diz.

-mai eu ainda não me sinto pronta. -Respondo com sinceridade.

-mara se você não sair de casa, nunca vai achar que está pronta!

Eu sei o que ela esta dizendo é verdade. O único problema que toda vez que sou convidada pra ir em alguma festa ou mesmo um barzinho, eu tenho algum tipo de bloqueio.

-mara acorda!-mai me chacoalha.

-O que houve?-Pergunto sem entender nada.

-Você parecia que estava em transe. -Ela brinca.

-Estava pensando no que você estava dizendo!-Comento.

-E aí você vai?-Ela diz toda esperançosa.

-Ainda não me decidi. -Comento.

-Mara vamos fazer o seguinte, que tal a gente ir ao shopping depois do trabalho. -Mao pergunta toda animada e não queria estragar a alegria dela e decido ceder por ora.

-Eu te encontro lá no shopping o que acha?-Pergunto pra ela.

-O que acha de você pode ir me encontrar lá no serviço?-Ela pergunta.

-Bom não sei!

-Ora vamos ninguém vai morder você!-Ela brinca e fico com a sensação que isso poderia acontecer.

-Ok, ok! Eu te encontro lá-Respondo já me arrependendo de ter concordado com esse passeio no shopping.

-Ótimo!-Ela diz toda alegre e continua a falar: - Eu quero comprar uma roupa bem bonita pra sair com o meu doutor. -Mai fala bem sonhadora.

Pra ver a minha irmã acabou mesmo namorando com o meu medico. É claro que isso não podia acontecer quando eu estava internada. Mais isso não empecilho pelo meu ex medico que agora é meu cunhado e amigo.

Ele era o único homem que deixava chegar perto de mim. Sabia que ele não faria mal. Eu devia muito ao doutor Gustavo muito, meu futuro cunhado.

-mai vocês dois estão na hora de oficializar a união não?-Brinco sabendo que ela sempre fala nisso.

-Sim!-Ela diz toda emocionada.

-Graça a deus!-Brinco com ela.

-Então ele me convidou pra gente jantar amanhã, acho que ele vai me fazer a proposta. -mai diz emocionada.

-Você merece tanto minha irmã. -Falo com sinceridade.

-Bom vamos mudar de assunto, preciso tomar um banho e me arrumar daqui-E Você também, mara só deixar o amor bater na porta. -Ela fala e olho pro relógio e vejo que era seis horas da manhã.

-Bom vamos mudar de assunto, preciso tomar um banho e me arrumar daqui a pouco eu tenho que ir pro curso. -Desconverso me levantando e indo pras escadas quando a ouço me chamando e finjo que não ouço é quando estou já no primeiro degrau ouço o grito dela.

-Mara!-Ouço a advertência em sua voz.

-O que foi?-Me faço de desentendida.

-Você sabe que não pode fugir para sempre não!-Ela diz e sabia que não e só respondo:

-Sim eu sei!-Respondo e subo correndo não querendo responder mais nada.