Segredos Paul Lahote.

• Five.

Ainda bem hoje é folga, quando eu achei que tudo ia ser perfeito, amanheceu caindo um toro de água e um frio do cão, o que me faz colocar uma calça e dois suéter, hoje seria um ótimo dia para ficar em casa comendo besteira e assistindo um filme, mas tenho coisas para resolver, meu carro estar fazendo um barulho estranho desde ontem e decidi levar ele para o Jacob dar uma olhada.

Assim que cheguei na oficina só tinha o Lahote, mexendo em uma amoto, quando paro o carro ele me encara ao descer.

-Oi bom dia – digo entrando na oficina pra sair da chuva

-Bom dia

-Poderia dar uma olhada no carro? Estar fazendo um barulho bem estranho – digo e ele dar uma olhada.

-Vou ter que trocar uma peça – ele diz pegando umas ferramentas

-Vai demorar muito?

-Talvez, mas tarde eu levo pra você – ele diz me olhando e como esse homem é bonito

-Claro, obrigada – digo abrindo o guarda-chuva e voltando para casa.

(...)

Estava fazendo vários nada, apenas assistindo filmes bobos e comendo um monte de besteira até a droga do celular tocar em número desconhecido.

Ligação.

Oi amorzinho.

O que você quer Marcos?

Assim que me trata? Ta tanto faz, fiquei sabendo da sua mudança, deixando sua linda irmãzinha para trás.

Se tocar nela eu te mato.

Você não conseguiu matar nem aquele babaca, acha mesmo que vai conseguir me tocar.

Marcos eu estou falando sério, ela não tem nada a ver com essa merda.

Então vamos fazer o seguinte, você me fala onde você estar e ai eu deixo ela bem tranquila em Seattle.

Pra que quer saber onde eu estou?

Casais foram feito pra ficar junto meu amor.

Não somos um casal Marcos.

Para que assim você me magoa amor, claro que somos, onde você estar hein.

Se vira pra me achar em Forks, mas não toca nela.

Ligação.

Filho da puta, arrombado, desgraçado... Ódio era o que eu estava sentindo naquele momento, tento controlar as malditas lagrimas, mas era impossível, eu queria socar a cara daquele arromb... logo alguém bate na porta e eu levanto no ódio indo atender.

-Que é? – digo abrindo a porta com raiva

-Você ta bem? – era o Lahote

-Estou, desculpa – digo secando o rosto com o casaco – O que houve?

-Seu carro – ele diz entregando as chaves

-A obrigada, quanto ficou? – pego minha carteira

-Nada – ele diz

-Que isso, eu pago não tem problema – digo

-Não precisa não – ele diz saindo na chuva

-Ei Lahote – o grito e ele vira – Vem a noite pelo menos comer uma pizza

-Que horas?

-Sete

-Fechado – ele diz dando as costas e andando