• Eleven.

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Acordo assustada com o celular tocando e logo vejo na tela que era o Joe, ele disse que não íamos abrir de novo o avô dele estava internado e se ele não pudesse ir amanhã eu que ia abrir, joguei o celular de lado e logo senti os braços quentes pela minha cintura.

-O que ouve? – ele pergunta sonolento me puxando para forma uma conchinha

-Não vou trabalhar hoje – digo e ele cheira meu cabelo

-Podemos passar o dia todo juntos, também não vou trabalhar – ele diz

-Pode ser, mas agora vamos dormir – digo chegando mais próximo dando conta que estou nua mas nem ligo apenas estar ali era perfeito.

(...)

Mais uma roda de historia que eu prestava atenção, abraçada ao meu lobo enquanto seu corpo esquenta o meu, a historia ganhou minha atenção mas algo me fez desviar a atenção, e não apenas a minha como a de todos, quando aquele homem saio do meio da floresta e chegou perto da claridade meu corpo estremeceu, ele acena para mim e meu corpo se levanta e caminha em sua direção.

-Marcos vai embora – sussurro

-Oi amorzinho – ele diz tocando meu queixo, mas bato em sua mão logo cinto alguém atras de mim e pela quentura do corpo já sei quem é – Pelo visto esqueceu fácil de mim né

-Quem é esse cara Helen? – Paul me pergunta rosnando

-Marcos vai embora agora – digo olhando pro Lahote que estava rosnando até demais.

-Paul – Sam diz o chamando

-Helen vamos embora desse lugar – Marcos diz apertando meu braço e logo vejo fumaça sair do corpo do Lahote

-Paul – o chamo me soltando ficando de frente para ele

-Paul – Sam grita chegando perto – Helen sai de perto

Era tarde demais, quando Marcos tocou no meu cabelo, eu só vi o borrão, ele se transformou e sua pata acertou meu braço esquerdo me fazendo cair no chão e gritar quando a pele começou a arder, minha visão estava turva de mais, mas consegui sentir seu focinho tocando meu rosto e logo escultei som de alguém correndo.... até que eu apaguei.

(...)

Meus olhos se abrem devagar, achei que tinha morrido, aquela dor estava insuportável, agora aquela dor não existia mas algo estava ao meu lado tocando em meu braço, quando olho tem um homem pálido com os olhos dourados, costurando meu braço.

-Olá – ele diz sorrindo simpático – Já acabei aqui, talvez amanhã você sinta um pouco de dor, mas só é tomar os remédios que estão na receita – ele diz saindo e logo a Emily entra.

-Oi como se sente? – ela pergunta

-Bêbada – digo e ela rir – Cadê o Paul?

-Estar lá fora

-Eu quero velo – digo tentando me sentar, mas ela impede tocando meu ombro

-Acho melhor não, ele estar muito triste pelo que fez – ela diz se sentando na ponta da cama.

-Onde eu estou?

-No meu quarto

-Eu quero velo chama ele por favor – digo a encarando

-Ok – ela diz saindo

Olho para o lado e vejo meu braço coberto por uma atadura e na cama tem um pouco de sangue, minha blusa de manga estar cortada e jogada no chão o que me fez ficar apenas com uma camisa fina que acredito que é da Emily.

-Oi – ele sussurra encostado na porta e vejo seus olhos inchados

-Oi – ele se senta na ponta da cama – Paul – toco seu braço e ele me olha com lagrimas nos olhos. – Paul, você não tem culpa

-Tenho sim, olha o que eu fiz em você eu sou um monstro – ele estava chorando

-Você não é um monstro Paul – digo tentando me levantar mais minhas costas doem me fazendo soltar um gemido baixo

-Ei não se levanta – ele diz me ajudando a encostar de volta no travesseiro e eu seguro sua mão.

-Paul por favor, você não tem culpa, isso aconteceu por um acidente e acidentes são normais – digo

-Me desculpa – ele diz tocando minha bochecha com a mão quente

-Amor, não tenho nada para te desculpar – digo o puxando para um selinho

-Você me chamou de amor – ele diz sorrindo próximo ao meu lábio

-Acho que sim

-Eu te amo Helen – ele diz olhando nos meus olhos

-Eu te amo Paul – digo e ele sorrir e me dar outro selar. – Eu quero ir pra minha casa – digo tentando me levantar

-Eu te levo – ele diz me pegando com cuidado no colo e saindo do quarto – Pessoal vou levar ela para casa, obrigado ai – ele diz e eu agarro seu pescoço com o braço direito.

-Paul o que fizeram com o Marcos? – minha voz sai como um sussurro e enfio a cara ainda mais no seu pescoço.

-Como ele viu eu me transformando no ar e queria fazer algum mal para você, Sam decidiu dar um fim nele – ele diz

-Como assim fim?

-Morto – ele diz olhando para frente enquanto andava comigo no colo

-Nossa – sussurro – Não espera isso, mas fico muito mais aliviada.

Quando chegamos em casa ele me sentou na cama e me ajudou a tomar um banho, assim que saímos ele me vestiu com uma blusa dele que estava na minha casa e me deixou de calcinha.

-Dorme aqui comigo – digo quando ele me deita com cuidado na cama

-Eu tenho que voltar para ver como estão as coisas com a matilha – ele diz sentando na cama

-Entendo, eu vou dormir um pouco, pega outra coberta pra mim – digo

-Estar sentindo frio? – ele pergunta tocando meu rosto

-Estou

-Chega pra lá – ele diz se deitando ao meu lado e me puxando para cima dele – O Sam vai entender o porquê eu não fui – ele diz me dando um beijo na cabeça.

-Isso não vai te dar problema não? – digo respirando seu pescoço

-Não, ele vai entender – ele diz fazendo carinho no meu cabelo – Descasa você precisa descansar.

-Pega meu celular e avisa o Joe que amanhã eu não vou poder ir – digo e ele pega meu celular

-Essa é sua irmã? – ele pergunta vendo a garotinha na tela inicial

-Sim

-Se parece com você – ele diz sorrindo e manda a mensagem – Helen, você acha que estaria pronta pra ter algo mais sério?

-Como?

-Não sei, um relacionamento, um namoro

-Dependendo da pessoa acho que sim – digo

-Claro, espera... tem alguém além de mim?

-Claro que não – digo rindo – É apenas modo de dizer, se a pessoa for infantil de mais e não entender as coisas ou melhor, não me entender do que adianta – digo.

-Se fosse eu

-Eu aceitaria

-Então... aceita ser minha namorada?

-Claro que sim – digo rindo e ele dar mais um beijo na minha cabeça

-Dorme por favor – ele diz fazendo carinho no meu cabelo.

Segredos Paul Lahote.Onde histórias criam vida. Descubra agora