capturado

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Foi tudo muito rápido.

Logo antes ele estava conversando normalmente com aqueles soldados, e derrepente estavam sendo atacados, eles estavam mortos e ele correndo pra traz de uma pedra.

A primeira coisa que ele pensou foi em sua irmã e tentou ligar para o número de emergência dela, mas antes que ele pudesse fazer a chamada uma bomba das indústrias Stark caiu bem do lado dele.

Ele tentou fugir, mas não era rápido o suficiente e virou uma vítima de uma de suas próprias criações.

Ele caiu no chão desorientado pela explosão não só dessa bomba, e uma dor em todo o corpo, mas principalmente em seu peito.

Assim que viu a mancha de sangue, abriu a camisa, mas antes de qualquer coisa, se rendeu a escuridão.

Quando acordou por um breve momento, ainda desorientado, teve um saco tirado da cabeça e estava rodeado por homens armados.

Depois disso tudo foi um grande borrão e muita dor.

Quando acordou em um lugar estranho, tinha algo em uma de suas narinas, ele arrancou e olhou em volta. Viu que tinha um homem fazendo a barba.

Assim que olhou pro outro lado viu um aparelho, uma bateria de carro, e nela um cabo que ia até seu peito enfaixado. Ele rasgou a faixa e viu algum tipo de tecnologia improvisada enfiada em seu peito.

Quando ele finalmente se acalmou e o homem começoua cozinhar, perguntou ao homem o que ele tinha feito com ele.

"O que eu fiz?" Ele responde sem parar de mexer a panela e olhando brevemente para o Tony em alguns momentos. "Salvei a sua vida."

Tony estava se olhando no espelho, o mesmo espelho que o homem estava se barbeando antes.

"Removi todos os estilhaços que pude, mas sobraram muitos. Esta tudo indo para seu septo atrial."

Ou seja os estilhaços estavam o matando e ele supos que a coisa no seu peito atrasava sua morte.

"Quer ver?" O homem mostra um vidro onde estam os estilhaços retirados. "Peguei um suvenir. Olha só.".

Ele joga o pote pro Tony, ele pega e analisa os pedaços por um breve momento e ainda em silêncio.

Sua irmã diria que isso é um recorde pra ele.

"Vi feridos assim no meu vilarejo. Chamamos de mortos vivos porque leva uma semana pras farpas chegarem até os órgãos vitais."

"O que é isso?" Tony pergunta se referindo ao maquinario em que está ligado.

"Um eletroimã, conectado a uma bateria de carro. Impede que os estilhaços entrem no seu coração."

O homem volta a cozinhar e o Tony fecha o zíper da blusa. Ele nota uma câmera e o homem brinca dizendo pra ele sorrir.

"Já nos vimos uma vez, numa conferência técnica em Berna." O homem conta.

"Eu não me lembro." Ele raramente se lembra dos detalhes depois desses eventos.

"Não conseguiria. Se eu tivesse bebido tanto quanto você, não teria conseguido ficar de pé. Muito menos falar sobre circuitos integrados."

Realmente, a única pessoa que já superou sua bebedeira foi sua irmã, e isso só aconteceu uma vez.

Assim que ele pergunta onde estavam há um barulho na porta e um cara gala em um idioma que ele não entende, mas o homem sim.

Ele manda o Tony levantar e fazer tudo o que ele fizer. Ele manda o Tony por as mãos na cabeça e então entram alguns homens armados. Armas dele.

O Tony pergunta pro homem como os caras conseguiram armas das indústrias Stark, mas ele recebe uma bronca.

Um dos homens faz um discurso em outra língua e seu novo amigo traduz.

"Ele diz 'bem vindo, Tony Stark, o maior assassino em massa da história da América. Se sente honrado. Quer que construa um missel. O míssil jericho que você demonstrou.'"

O criminoso entrega uma foto do míssil pra ele ver.

"Eu me recuso."

Depois disso eles enfiam a cara dele na água, praticamente afogando ele, para obriga-lo a mudar de ideia.

Eles o levam pra fora com um saco na cabeça, e depois de um breve momento de cegueira por ter ficado muito tempo no escuro sem ver o sol, ele vê a grande quantidade de armas Stark que estavam nas mãos dos criminosos.

O homem continua de tradutor dizendo que o criminoso tinha tido que ele precisava para fazer o míssil e queria que ele fizesse uma lista. Era pra começar a trabalhar imediatamente e quando terminasse eles o libertáriam.

Ele sabia que não era verdade.

De volta na caverna, em sua cela, ele não parava de pensar em suas armas nas mãos dos inimigos. Reavalindo tudo o que ele sabia e conhecia.

Em como ficaria seus amigos quando ele morresse. E sua irmã, que teria que assumir tudo.

Ele esperava que ela não se culpasse, mas mesmo não sendo a mais fácil de ler, sabia que ela já estava fazendo isso.

"Tenho certeza que os militares estão procurando por você. Mas nunca vão te achar nessas montanhas."

Ele não tinha certeza de nada, mas as chances aumentariam se a Natasha estivesse tentando encontra-lo. Ele esperava que ela desistisse, se eles iriam mata-lo de qualquer jeito, ela não perderia seu tempo de vida pra encontrar um corpo.

Mas a conhecendo, sabia que ela provavelmente só conseguiria seguir sua vida se encontrasse o corpo e matasse cada um deles.

"Olha. O que você viu é a sua herança, Stark. O trabalho de sua vida nas mãos de assassinos. É assim que você quer morrer?"

Ele só esperava que ela fizesse melhor do que ele. De preferencia acabasse com a produção e venda de armas e desse um jeito melhor de ganhar dinheiro, um que não matasse inocentes.

"Esse é o último desafio do grande Tony Stark? Ou vai fazer alguma coisa pra mudar isso."

"Por que faria alguma coisa? Eles vão me matar e a você de qualquer jeito. E se não matarem eu vou morrer em uma semana mesmo."

"Bom então, essa é uma semana muito importante pra você."

F*d@-$3.

E se? - Se Eles Fossem Irmãos.Onde histórias criam vida. Descubra agora