E se? - Se Eles Fossem Irmãos.

Gulmira

Tony para, com um saco de gelo no braço, e se senta rodeado de telas com os dados da armadura.

Ele é Jarvis estavam conversando sobre as adaptações e melhorias que deveriam ser feitas no projeto depois do seu primeiro teste de voo.

A notícia na TV chama sua atenção no meio do trabalho. A repórter estava falando sobre uma festa beneficente que aparentemente era dele para os bombeiros, ou algo assim.

Ela cometa sobre os boatos de ele estar acamado sofrendo de TEPT, e que duvidavam que ele fosse aparecer.

Então ele decidiu ir.

Era compreensível pensarem que ele tinha estresse pós traumatico, mas ele não tinha. Na verdade ele achava que depois disso só alienígenas caindo do céu pra ele ter isso.

Mas essa é a vida real, até agora só existem super soldados, assassinas espiãs modificadas, monstros verdes e destrutivos e bilionários voando em armaduras.

Ele manda o Jarvis terminar de fazer os ajustes e pintar a armadura de vermelho e dourado.

Ele se arruma, pega um de seus carros caríssimos e vai pra festa.

Mais uma festa chique, cheia de celebridades e ricaços. Pessoas perguntando se ele se lembrava delas e sendo sincero, ele respondia claro que não.

Obadiah estava dando uma entrevista e ficou tão surpreso quanto as outras pessoas presentes. O homem pede pra ele se controlar e ele o tranquiliza dizendo que só vai ficar por um minuto.

Tony entra e vai até o bar, pedindo um whisky. O homem ao seu lado chama sua atenção e se apresenta como agente Coulson.

"Ah, sim claro. Você é da-" Elenão se lembra do nome gigante que eles usavam. "Você trabalha com a Natasha."

"Sei que deve ser uma hora difícil pro senhor, mas temos que interrogá-lo. Ainda ha algumas perguntassem respostas e o tempo é- blá blá blá. Blá blá blá blá?"

Tony não estava nem aí pra nada disso, ele poderia falar pra sua irmã e ela passaria pra frente. De bônus ainda seria confiável e não contaria o que ele não quisesse compartilhar.

Além de ser uma ótima desculpa pra passar um tempo com ela, já que fazia um bom tempo dês de que fizeram alguma coisa juntos como irmãos.

Mas não foi por isso que ele parou de prestar atenção, na verdade, ele só ouviu blá-blá-blás assim que viu a Pepper.

Linda como sempre, em um vestido azul que combinava com ela e com seu cabelo, que estava solto e ondulado.

"Você tem toda razão. Vou falar com minha assistente e vou marcar uma reunião"

Ele dá uma desculpa pra satisfazer o homem e permitir que ele fosse falar com a Pepper.

"Você está linda, nem te reconheci."

"O que você ta fazendo aqui?"

"Fugindo de agentes do governo."

"Você veio sozinho?"

"Onde conseguiu esse vestido?"

"Foi um presente. Seu, na verdade."

"Eu tenho bom gosto."

"É"

"Você quer dançar?"

"Obrigada."

Ela recusa, mas ele a leva pra dançar de qualquer jeito.

Ele diz pra ela relaxar assim que percebe que ela estava tensa e desconfortável.

Eles conversam tranquilamente, brincando e flertando um pouco, mas disfarçadamente. Depois eles vão tomar um ar, ela ainda estava se sentindo desconfortável.

Por um momento pareceu que eles iam se beijar, mas seria estranho pros dois continuar trabalhando depois disso e ele não queria estragar a relação deles.

Ele então vai pegar uma bebida pra eles, a dela com muita azeitona, azeitona extra.

Uma mulher vai em direção a ele, a repórter com quem ele dormiu na última vez. Ele não lembra o nome dela.

Ela mostra pra ele fotos do que aconteceu no dia anterior em um lugar chamado Gulmira. A cidade do Yinsen.

Ele não tinha aprovado o envio de armas.

Ele foi tirar satisfações com o Obadiah e o homem teve a cara de pau de dizer que era ele que estava tentando afastar o Tony, com a desculpa de protege-lo.

A Natasha estava certa sobre ele.

Ele não conseguia parar de ver o noticiaro onde falava sobre as coisas terríveis acontecendo em Gulmira. De onde Yinsen veio, o cara que salvou a vida dele mais de uma vez.

E agora suas armas foram responsáveis por destruir a casa de seu amigo.

Tony estava com raiva, por tudo isso, quando a armadura que ele não tinha parado de trabalhar ficasse pronta, ele faria melhor.

Ainda ouvindo a notícia, ele testa os tiros e destrói os vidros do laboratório.

Ele se prepara, coloca uma roupa especial e faz com que seus robôs montem a armadura em volta do corpo dele.

Assim que a armadura está pronta, ele voa em direção a Gulmira, pra ajudar a população e acabar de uma vez com aquela palhaçada.

Ele chega e atira nos criminosos que estavam pegando as pessoas inocentes.

Nos que tinham reféns, ele coloca a mira certa na cara de cada um deles e atira mini misseis que saem de um compartimento de seus ombros.

Ele vai até uma parede onde o líder daquele grupo estava se escondendo. O mesmo homem que mentiu sobre liberta-lo.

Dando um soco na parede, ele o pega e o joga pros aldeões.

"Ele é todo seu." Ele diz com sua voz engrossada, modificada pela armadura."

Ele sai voando procurando suas armas pra destrui-las.

Mas assim que as identifica, ele é derrubado por um tiro de tanque.

Assim que se levanta do chão, desvia de outro tiro e contra-ataca explodindo o tanque.

Outro grupo de homens continuam atirando, mas como as balas só arranham a tintura, ele segue seu plano de destruir os misseis jericho de lá.

Ele as explode e sai voando.

Ele recebe uma ligação do Rhodey pela armadura e atende. No início ele tenta disfarçar. Mesmo tendo dificuldade pra ouvir com o barulho do voo.

"Olha eu tô precisando da sua ajuda agora."

"Ah, a vida da voltas."

"Um depósito de armas foi explodido, perto de onde você foi refém."

"É. É uma área perigosa. Parece que alguém foi lá e fez o seu trabalho né."

Tony começa a falar entre pausas como se estivesse tentando recuperar o fôlego.

"Ué você tá sem fôlego Tony?"

"Não eu só tava correndo no kenia."

"Você não disse que tava dirigindo?"

"Claro, eu tava dirigindo até o kenia, agora eu vou correr."

"Você não tem nenhum equipamento naquela área que eu deva saber não, né?"

"Não."

"A que ótimo, porque eu tô olhando pra um equipamento agora que está prestes a ser destruido."

Ele percebe as duas aeronaves militares atrás dele, da a desculpa de que vai pegar um atalho, e tenta se livrar dos batedores.