[ EM ANDAMENTO ] [ Longfic ]
Park Jimin, 25 anos, um homem de beleza encantadora, dono de uma das cafeterias mais famosas da cidade, tem uma vida estável e consideravelmente feliz. Embora seja filho de um dos maiores mafiosos do país, Jimin não se o...
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JIMIN
— Apenas diga que o filho dele está aqui e quer falar com ele.
Após minha fala, o homem em minha frente me olhou dos pés até a cabeça, se virou e entrou.
Não demorou muito para ele voltar e mandar eu entrar. Caminhamos em passos calmos pelo extenso corredor, até que paramos em frente a uma porta branca, onde o homem, que mais parecia um prédio, se encostou na parede e indicou que eu abrisse a mesma.
Abri a porta e avistei o homem sentado em uma cadeira enquanto lia alguns papéis, logo sua atenção estava em mim. Respirei fundo para espantar o nervoso e me aproximei do mesmo, que me encarava com uma expressão neutra.
— Olá, meu querido filhinho. O que de tão importante te fez decidir visitar a minha humilde residência?
Notei o escárnio em seu tom de voz, então logo tratei de responder.
— Não vou demorar muito, o que eu tenho para falar é realmente muito importante.
— Eu não consigo te reconhecer muito bem... Será que você é o Jimin? Ou será que você é o traidor? Espera um pouco, os dois são traidores. — Soltou uma risada exagerada.
— Me poupe desse showzinho, você sabe muito bem quem eu sou. — Falei com firmeza, embora eu estivesse nervoso, eu nunca abaixaria a cabeça para ele.
O homem em minha frente voltou a rir, mas logo se ajeitou na cadeira e continuou a falar.
— Jimin, Jimin... Eu não me lembro de você ser tão ousado. — Balançou a cabeça em negação.
— As coisas mudam. — Disse, sério.
— Deixa eu ver se adivinho... Sua tia faleceu e você quer voltar para os pés do papai, porque ele é o único que você pode contar nessa vida. — Falou, irônico.
— Felizmente não é isso, o que eu tenho pra falar é sobre o meu irmão.
— Eu realmente não tenho nenhum interesse por seja lá o que você quer falar sobre aquela... Aberração. — Fez uma cara de nojo. — Mas se veio aqui só para isso, prossiga.
Senti uma raiva incontrolável tomar conta de meu corpo ao escutar a forma como ele se referiu a Jihoon.
Respirei fundo e me esforcei para manter o controle.
— Jihoon está internado, tentaram matar ele.
— Oh, foi mesmo? — Forçou uma cara de preocupação. — Se foi só isso que veio falar, já pode ir saindo.
