Capítulo 5 - A mulher insaciável

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Na sala Oculta

— Você está me dizendo que o Roberto é brocha?

— Não fala assim dele — respondeu Amanda, séria. Mesmo as outras mulheres cessam seus risos com o comentário de Denise.

— Não fala assim por quê? Não é verdade? Fica pagando de gostoso na internet e na hora de pegar uma mulher de verdade ele brocha. Homem é tudo igual. Apenas ego! Nem para levantar o pau serve.

— Serviu para você naquele dia. — provocou uma das mulheres.

— Vai me dizer que não valeu à pena? — provocou outra, arrancando risos de Amanda.

Denise se calou.

Aqui, continuamos a partir do capítulo anterior.

Era confuso e frustrante para ele ver seu pau não funcionar. A ereção havia ido embora sem ele entender o porquê. Amanda olhava aquele membro flácido e se encarregou de compreender a frustração do namorado, engolindo a própria. Roberto saiu do banheiro quase sem se importar em ser visto. Já era uma pessoa de poucas palavras e ficou ainda mais. Mesmo Amanda tinha ceta dificuldade em conversar com ele. Não possuía vontade nem mesmo para escrever. Parecia um morto vivo.

Levou alguns dias até ele voltar a se interessar pela escrita. Mesmo assim, passava o tempo abatido. A tristeza de Roberto deixava Amanda arrasada, pois era uma melancolia egocêntrica, ignorando os sentimentos dela. Apesar disso, ela insistiu com ele e recuperou seus ânimos gradualmente. Começou incentivando o rapaz escrever mais e publicar seus textos na internet. Ela entendia aquilo como uma forma de expressão, capaz de deixá-lo mais solto. Publicar na rede seria um meio dele ver o quanto suas fantasias encontrassem eco em outras pessoas. Deu certo, suas fantasias de dominação e submissão faziam um repentino sucesso, rendendo comentários elogiosos, principalmente de mulheres interessadas em viver aquelas histórias.

Pode parecer estranho, mas isso não despertou ciúmes em Amanda. Ao contrário, se orgulhava de ser o homem dela o responsável por aqueles textos e queria ver ele perceber seu potencial e descobrir o quanto conseguia excitar mulheres. Além disso, ver seu homem ser desejado provocou fantasias ainda desconhecidas por ela. Para sua surpresa, havia fãs de seu namorado bem próximas.

Enquanto Roberto recuperava seu ânimo, compartilhando com Amanda os frutos de suas publicações virtuais, outra mulher vivia uma história digna de um conto erótico. Em alguns andares acima do qual o casal trabalhava, uma mulher apertava firme o corrimão da escada de emergência. A força era necessária para aguentar os trancos provocados pelo choque dos quadris atrás dela. Os cabelos puxados a obrigavam a virar o rosto para frente. A calça jeans estava jogada na chão e a calcinha vermelha ainda permanecia em seu corpo, arriada até o meio das coxas. Sandra fechava os olhos, sorrindo com a pirocada firme recebida por trás. Custou muito achar um homem disposto a esse tipo de aventura e estava feliz por finalmente se sentir próxima ao orgasmo.

Seria um orgasmo incrível se ele não tivesse gozado antes. Ele a abraçou por trás, puxando-a contra sim, se esforçando para enfiar o máximo possível enquanto lhe mordia os ombros. Foi forte, intenso, mas não o bastante. O colega de trabalho rapidamente vestiu suas calças e desceu enquanto ela ainda ajeitava a calcinha. Não houve nem um beijo.

Sandra era uma mulher extremamente simpática. Muito comunicativa, conversava facilmente com todos na empresa. Seu jeito extrovertido, inclusive para falar abertamente de sexo, fazia dela um dos focos de atenção dos homens da empresa. Não apenas por isso, é claro, pois sua beleza também era cativante. A pele clara contrastava com os cabelos pretos, levemente ondulados, compridos até m pouco além dos ombros. O corpo curvilíneo adornado com roupas sempre elegantes completavam o visual de uma das mulheres mais desejadas naquele espaço. Seu constante alto astral escondia suas constantes frustrações.

O Departamento de Fantasias SecretasOnde histórias criam vida. Descubra agora