🥴 A primeira vista 🥴

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Queridos leitores será que vocês também acham que já nascemos com um papel predestinado, eu me sinto assim

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Queridos leitores será que vocês também acham que já nascemos com um papel predestinado, eu me sinto assim.

Nascido das entranhas de um demônio, criado para seguir as velhas tradições, apenas por uma sobrevivência chata e pelo equilíbrio da vida humana, naqual os próprios humanos não sabem existir.

A vida nem sempre foi tediosa, há, como era bom ser um pequeno demônio livre, apenas eu e o mundo pra descobrir, mas aí você cresce, ganha obrigações e então tem que se vestir de um jeito, falar de outro, andar com aquele, se afastar desse, sempre tão certo, tão chato, tão sufocante.

Isso foi até eu ver o quão deslumbrante um sorriso pode ser.

Lembro-me claramente daquele dia, a temperatura estava baixa no submundo, o inverno acabara de se instalar no continente.

As aulas iriam finalmente começar depois de toda aquela neve ter sido retirada pela equipe de limpeza.

As aulas mal tinham começado e eu já estava querendo férias, todas aquelas aulas de história sobre como eram os incubos na era primitiva da humanidade, chato, chato, chato e mais chato.

Então de repente lá estava ele, a pele pálida e reluzente como o brilho da lua cheia, aquele sorriso aberto, os cabelos brancos como a neve e aquela olhos tão pretos quanto a imensidão do universo, o garoto até então desconhecido sorria para a professora, reparei nos livros de feitiço que carregava, nunca tinha o visto por aqui talvez fosse novo.

Mas nunca iria me esquecer daquela sensação eufórica de tê lo visto de longe, fez a minha vida escolar ganhar um novo sentido, nunca mais na vida eu iria querer férias.

Foi no segundo em que o vi indo para longe da minha vista que decidi que iria conquistá-lo, eu apenas não sabia que seria tão difícil.

Foram dias para me aproximar, era tão difícil conseguir falar com ele, sempre enfiado com as caras no livro, por causa dele eu até mesmo descobrir onde a biblioteca ficava, eu não achava que seria tão grande, e nem que vários monstros usavam de motel aquele lugar, o nerds são safadinhos.

Quando finalmente consegui falar com ele e o chamá-lo para sair ele disse não, cara e não só isso, disse que já mais iria a qualquer lugar com alguém da minha espécie, o amor é cruel.

No entanto, eu vim do inferno não ha gelo nesse mundo que eu não possa derreter, o coração naquele bruxo vai ser meu.

A essa altura do campeonato eu realmente estou começando a achar que ele me odeia, mas não sei por que, talvez tenha sido por causa daquela vez.

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Daquela vez

— Yoongi eu queria saber se você não quer — o bruxo de cabelo castanhos sentia suas mãos tremerem de ansiedade, finalmente tomou coragem para falar com seus crush.

— Sim!? — fechou o armário, dando toda a sua atenção ao colega de classe que parecia tremer que nem uma vara fina no meio da ventania.

— Quer sair comigo? — fechou os olhos e disse de uma vez.

— Você não faz muito meu tipo, mas eu aceito — A voz grossa fez o garoto abrir os olhos, se assustando ao ver um incubus tão de perto.

— Para onde vamos docinho? — Taehyung sorriu apoiado no armário de Yoongi, enquanto tapava o Min com seus corpo,  olhou de forma maligna para aquele bruxo que ousou querer o que ele queria.

O garoto de cabelos castanhos sentia o seu anjo da guarda gritar para correr, e foi isso que ele fez.

Taehyung era assustador, aquele olhar medonho o fez imaginar as incontáveis formas que o demônio o machucaria, aquele encontro não valia sua vida.

— Oi Yoon — se virou sorrindo de maneira fofa para o bruxo.

— Pare de se intrometer na minha vida, demônio idiota — chutou a canela do Kim e saiu bufando, aquele bruxinho era realmente atraente, graças a Kim Taehyung seu último ano na escola seria o primeiro praticando selibato.

🙃

Ou talvez ele me odeie por aquilo que eu disse naquele dia.

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Naquele dia.

A festa dos calouros finalmente estava acontecendo, era sempre bom comemorar a carne nova.

Taehyung havia chegado em grupo, este que fazia qualquer calouro babar por um veterano, o grupo dos íncubos com certeza era o que mais chamava atenção.

Mas aquilo não era motivo para o Kim trocar sequer por um instante sua presa favorita, Min Yoongi finalmente havia chegado, e ele estava vestido para matar, e o pobre coração do Kim não iria aguentar.

O bruxo Min havia decidido que ia tirar a barriga da miséria naquela festa, nem que tivesse que dar uns beijos em alguém três anos mais novo que si, afinal todos que já estava ali a pelo menos dois meses sabia que ele era de interesse do demônio bonitão.

Yoongi foi tirado de seus pensamentos ao ouvir um assobio, sorriu empolgado achando que poderia ter encontrado um pretendente para a noite, mas ao se virar lá estava ele, de novo ele, sempre ele.

— Amei o shortinho amor, sua bunda tá parecendo um pesseguinho nele — falou lambendo os lábios, todos olhavam, afinal o cheiro que Taehyung emanava era puro desejo e paixão, apesar de não ser o mais inteligente era um dos mais fortes.

— Seu pervertido sem salvação eu vou te matar se não parar com isso — a voz irritadiça mostrava que até mesmo em si aquele poder sem controle funcionava.

— Você já me mata todo dia com esse corpinho gostoso — o sorriso ladinho nos lábios era provocante.

— Seu, seu, seu promíscuo — ficar perto do demônio não fazia bem aos neurônios do Min, então ele reagiu como sempre reagia ao entrar em conflito com seus próprios pensamentos.

Chutou a canela dele e saiu bufando, xingando o Kim de todas as formas que conhecia.

E assim houve muitas e muitas vezes em que Taehyung saiu com a canela machucada, e Yoongi com as bochechas vermelhas.

Paixão ProfanaOnde histórias criam vida. Descubra agora