10. Uma carta para Jungkook

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A confiança, quando construída, se torna uma fonte de proteção para ser seguida cegamente.

Os olhos em tom escarlate denunciavam o desejo incessante do futuro Rei ômega de Mataego.

Já era o quarto dia de um total de sete, e seu cheiro estava impregnado por todos os cômodos de Kim Taehyung: o quarto, o banheiro, a sala de estar e até o escritório pessoal do Primeiro-Ministro.

E o desejo nunca cessava.

Estavam com medo de tentarem uma nova mordida e serem repelidos outra vez pelos seus lobos internos, então evitavam a marca.

Mas não deixavam de fazer todo o resto.

Jimin não parecia um por cento cansado enquanto preenchia o alfa mais uma vez, o qual estava apoiado na mesa de madeira da sala. Ninguém ousava bater na porta e já era óbvio que a notícia seria espalhada pela capital: o filhote de Park Seunghan estava passando seu cio com o Primeiro-Ministro Kim Taehyung.

Só não imaginavam que era o alfa quem estava tão bem empinado para o ômega, sendo preenchido com quase brutalidade pelo loiro. Taehyung se segurou na mesa e apoiou a testa na madeira para ter forças e aguentar as estocadas mais intensas do ômega que transpirava e fazia o peito desnudo reluzir pelo suor, ansioso para alcançar mais um orgasmo.

O corpo reagiu bem à primeira vez, tamanha a antecipação. Com todas as histórias terríveis que ouviu de ômegas que contavam o quanto seus primeiros cios foram dolorosos ao serem marcados, o alfa percebeu como teve sorte: Jimin era extremamente zeloso e carinhoso.

Quando gozou mais uma vez, saiu de Taehyung e deu passos para trás até chegar ao sofá; as pernas se chocaram no móvel e ele se sentou, puxando o alfa para si.

— Senta em mim, Taehyung... — pediu um pouco manhoso e o Ministro prontamente atendeu: deixou as pernas abertas e se enfiou facilmente no ômega, de tanto que fazia aquilo nas últimas horas.

E não queriam parar, até o fim do cio.

A vontade de morder o pescoço pálido do ômega era grande, mas se controlou. Praticamente quicava em seu colo e se segurou nos cabelos loiros, após quatro dias daquela forma a vergonha já havia se encerrado.

— Ai, Taehyung... — Jimin gemeu e apoiou a cabeça no sofá, de olhos fechados. — Você é tão gostoso, é tão apertado...

— Quer o meu nó de novo, Jimin? — perguntou ofegante e o ômega balançou a cabeça desesperado, com certeza precisava daquilo.

Quando sentiu que o orgasmo estava perto, se levantou rápido e Jimin entendeu o que o alfa queria fazer quando se afastou, por isso se deitou no sofá com o quadril erguido para o Ministro, sem esconder o prazer absurdo ao ser penetrado e sentir o nó de seu alfa.

Taehyung se segurou nos cabelos da parte de trás e um gemido ficou preso na garganta quando gozou dentro do ômega. Jimin mexeu o quadril para senti-lo ainda mais enquanto podia, pois sabia que eram momentos raros.

Quando se afastou, chegou até a se sentir vazio.

— Caramba, isso é tão bom... — confessou com o corpo jogado no sofá. — É por isso que os ômegas casados ficam tão felizes no cio.

Taehyung soltou uma risada espontânea e gostosa, era bom ver Park Jimin agindo de forma tão natural com ele. Como não queria atrapalhar o conforto do loiro, deixou-o se ocupar de todo o sofá e se sentou no tapete, ficando com o rosto bem próximo ao do ômega deitado.

Jimin ergueu um pouco a cabeça e apoiou o queixo no estofado.

— Você está bem? Não estou te machucando?

Mataego | Taekookmin [FÍSICO EM 02/25]Onde histórias criam vida. Descubra agora