Soojin acariciava os cabelos da menina deitada sobre sua barriga, elas assistiam um filme na Netflix. Já era o segundo dia seguido que elas ficavam nesse chameguinho todo, Soojin até desconfiava. Primeiro: Shuhua não era de ficar desse jeito com as pessoas, exceto Sana e suas irmãs. Segundo: Shuhua se recusava a dizer o que sentia, sempre foi assim. Então pra Soojin era estranho ter aquela atenção toda pra si vinda da mais velha.
As duas ouviram a porta ser aberta e num pulo Shuhua se sentou direito no sofá, Soojin ficou um pouco chateada, mas nada disse. Jeongyeon passou pela sala e olhou para as duas.
— Todo dia agora? Haja boca, puta que pariu.— Falou e foi para seu quarto. Shuhua suspirou e colocou o rosto entre as mãos.
— Qual foi, Shuhua? Por que fez isso? Até parece que ela nunca viu a gente assim.— Soojin estava visivelmente chateada, o que fazia a culpa de Shuhua aumentar.
— Só não queria deixar Jeongyeon chateada.— Deu a primeira desculpa que veio a mente. Soojin bufou.
— Você nem sabia se era ela, e outra, ela já viu a gente em situações piores. Ela sabe o que rola entre a gente.— Falou 3 suspirou.— Você nunca vai me assumir para as pessoas né? Por que isso? — Soojin tinha lágrimas nos olhos, elas ameaçavam cair, mas a menina se recusava a passar aquele papel. Shuhua ficou calada, não queria machucar a menor, mas também não queria criar expectativas.— Hein, Shuhua? Por que?
— Você estragaria meus esquemas, Soojin. Apenas por isso. Eu não sei se nasci pra ficar com uma pessoa só. Você é um amor de pessoa, eu adoro ficar com você, mas é só isso. Já dizia Pablo Vittar, o meu amor é amor de quenga, me desculpa.
Soojin não sabia o que falar, tava chorando e triste demais pra formular alguma frase. Ainda sem falar nada, calçou seus sapatos e saiu dali, Shuhua se praguejou por ter dito aquilo daquela forma, mas não foi atrás da garota.
Jeongyeon escutava tudo do quarto, quis socar a irmã por ser tão idiota, mas não ia se meter. Elas que se resolvessem entre si.
×
Soojin esbarrou em Chaeyoung quando chegou em casa, a menor estava chorando e isso não passou despercebi pela mais velha.
— Ei, Cerejinha. O que rolou? — Seguro seu braço mas ela se esquivou.
— Não quero conversar agora, Chaengie. Depois.— Disse e entrou em casa correndo em direção ao seu quarto. Chaeyoung entrou logo em seguida, Momo estava na sala e não entendeu nada do que tava rolando. Chaeyoung viu a cara dela e deu de ombros.
— Nem me pergunta, não sei de nada. Onde ela estava antes? — Se jogou no sofá ao lado de Momo.
— Hm, já até sei o que rolou. Ela estava na Shuhua.— As duas se olharam, o olhar das duas demonstravam preocupação.
— Quando ela quiser conversar com a gente ela vem.— Disse por fim e tirou os tênis. Suspirou quando se viu livre deles e voltou a repousar no sofá.
— Mas me diz, como foi lá com a patricinha? — Momo perguntou e Chaeyoung sorriu largo.
— Simplesmente perfeito, Moguri. Ela é linda, beija bem pra caralho e tem um bom papo...ai.— Suspirou e Momo riu de sua cara.
— Só não se apaixona hein, que tipo de bandida é você? — Riu da amiga e Chaeyoung deu um soco em seu ombro.— Inferno, para com essa porra.
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Crise de Sooshu? Meu Deus, vacilou hein Shu.
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A Dona Do Morro | Michaeng adaptação
FanficHistória oficial está na conta da @FHeLoona Co-autora: @big-bear-black Chaeyoung, a bandida mais perigosa do RJ, dona da comunidade Betta Azul. Ela não tem fraqueza, até aparecer Mina, mas para os íntimos; Minari. Mina, a patricinha de Ipanema que c...