A filha do alfa| Eli Hale

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POV Catherine McCall

|Beacon Hills|

Algumas horas depois que saímos de Los Angeles chegamos lá, meu pai sabia exatamente que já cheguei a vim muitas vezes aqui sem ele, mas nada que passasse de algumas horas, sempre foram visitas extra rápidas, algumas para minha vó, outras na delegacia quando sabia que o xerife Stilinski, que carinhosamente é minha figura de avô aqui, e algumas vim ver Eli, assim como no meu aniversário.

- Vai ficar bem mesmo sem mim? -meu pai pergunta ainda dirigindo.

- São só algumas horas, vou achar vocês logo tenho quase certeza disso. -repondo o olhando.

- Qualquer coisa sabe como me chamar, ou pode ir direto para a delegacia. -meu pai diz estacionando a camionete.

- 'Tá bom, fica tranquilo. -sorrio descendo do veiculo- até logo papai.

- Se cuida lobinha. -ele diz sorrindo me olhando.

Sorrio com o apelido, e começo a caminhar pelas calçadas, a camionete vermelha passa por mim rápida já, com certeza os assuntos tinham que ser tratados com urgência.

Minhas visitas sempre foram rápidas, nunca tive tempo de realmente conhecer onde meu pai cresceu, não estava tão acostumada com uma cidade pequena como beacon Hills é, afinal... nascida e criada em Los Angeles, não é nada igual como aqui. Parecia que aqui todos se conheciam, era bom... mas... eu não conhecia ninguém.

Eu podia ir para o hospital agora, mas tenho quase certeza que minha avó vai estar de plantão, então os médicos vão ficar com uma cara feia... podia ir para a delegacia, mas pela quantia de viatura indo para um único lugar, chuto que está acontecendo algo estranho aqui. Realmente o que me resta é andar pelas ruas esperando alguma coisa, ou pensar em algo que posso fazer.

Andando pelas ruas das casas agora, lembro que por aqui deve ser a casa do tio Derek, realmente é quem eu não via a mais tempo, enquanto vou andando começo a escutar algumas coisas ainda baixo, parecia ser o começo de uma discussão, mas aparentemente foi cortada ao meio. É definitivamente é aqui.

Espero tudo ficar em completo silêncio para poder bater na porta, chega não demorar muito tempo para a mesma ser aberta, meu tio não estava com uma feição tão boa como sempre.

- Oi tio Derek. -digo com um sorriso ladino.

- Lobinha? Nossa você 'tá enorme. -ele diz agora abrindo um sorriso, e logo seus braços.

Não deixo de sorrir ao ver, e finalmente o abraçar, realmente tenho uma relação de amor e ódio por esse apelido que me deram. Com minha família tudo bem, tudo ótimo usarem, as vezes prefiro até ele do que meu nome mesmo, mas chegou acontecer de outras pessoas usarem, e bom... não acabou tão bem.

- Scott veio com você? Ou veio sozinha? -ele pergunta fazendo uma pausa- De novo.

-Meu pai veio também, me fez prometer me comportar. -digo rindo baixo.

- Nem imagino o por que né. -Derek diz me soltando agora- Como está a transformação.

- Me controlo muito melhor já, só ainda doí um pouco para voltar ao normal. -digo o olhando

- Logo será uma beta tão boa quanto seu pai foi aquele tempo. -ele diz sorrindo- Quer entrar? Com sorte Eli ainda não deve ter fugido do quarto.

- Talvez mais tarde, ainda vou na delegacia ver o vovô Noah, prometi que iria ver ele na próxima vez que voltasse aqui. -digo olhando o mais velho.

- Ainda chama ele de vô? -Derek pergunta me fazendo rir baixo dando de ombros.

- É só costume. -digo pegando meu celular vendo as horas- Mais tarde talvez eu volto, quem sabe com meu pai também.

- 'Tá bom então, vou esperar vocês voltar. -Derek sorri alisando um pouco meu cabelo- Sempre é bem-vinda aqui Cath.

- Obrigada tio Derek. -sorrio me afastando um pouco começando a caminhar de novo.

O clima em Beacon Hills era bem diferente de Los Angeles, aqui é mais árido que o normal, é gostoso, mas o mesmo tempo era estranho, já que em algumas horas do dia você está suando de tanto calor, e quando começa anoitecer o clima muda totalmente ficando frio.

Depois de algumas voltas, percebo a viatura da policia em frente da escola, aparentemente posso encontrar meu avô ali mesmo, com sorte que seja ele e não Parrish ou Mason com o carro. Conforme eu andava pelos corredores da escola começo escutar passos, muitos passos de longe ainda, e sem dúvidas um cheiro fortíssimo de testosterona, com certeza tinha jogo de lacrosse hoje aqui, só pelo cheiro forte de garotos na puberdade.

Alguns cheiros familiares finalmente invadem minhas narinas, realmente meu avô está aqui, o cheiro de Derek também está aqui, além dos dois consigo sentir o cheiro de Eli também, parecia nervoso com algo. Não que eu seja fofoqueira, mas consigo escutar um pouco da conversa, e consigo saber o motivo do cheiro diferente dele:

- Talvez esteja com a sensação de que talvez não esteja para ver seu jogo. -meu avô diz.

- Vai sabe. -Eli o respondo.

- E que talvez esteja aqui para dar o meu bom amigo, seu pai um apoio moral enquanto ele lida com o filho meio delinquente. -meu avô continua.

- Vai sabe. -Eli repete.

Dessa vez eu estava perto deles, meu avô me olhava com a típica cara de quem sabe que eu estava aprontando, mesmo sendo totalmente inocente dessa vez.

- Eu levaria essa conversa a sério, por experiencia própria. -digo ainda atrás do garoto- Oi Eli.

Paro de andar assim que paro ao lado do meu vô que ainda me olhava com uma cara fechada.

- Oi Cath. -Eli diz com um sorriso de lado.

- Bom, mas eu estou aqui para te avisar, rouba aquele Jeep de novo e eu vou te arrastar para a cadeia, você vai ser julgado como adulto, e será mandado para a penitenciaria estadual pelo mínimo noventa dias. -meu vô diz áspero olhando o jovem Hale em sua frente.

Eli fica um momento em silêncio com seus olhos um pouco fechados, o silêncio vira dúvida.

- Ele pediu para você me assustar? -Eli pergunta apontando para onde provavelmente seu pai foi.

- Vai sabe. -meu vô responde com ironia- Boa sorte no jogo Eli.

Acabo soltando uma risada nasal vendo o garoto segurar sua bolsa de equipamentos mais forte que o normal.

- Boa sorte. -digo com com sorriso nos lábios.

Eli agora me olha começando a andar, uma pequena olhada para trás com um sorriso foi necessária para meu avô me olhar de atravessado com a cara nada boa.

- Não pense em flertar com ele. -ele diz me olhando.

Olho o maus velho do meu lado com um sorriso desajeitado dando alguns passos para trás onde tinha a porta de saída.

- Tarde demais.

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Mais um capitulo novinho para vocês...

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