DEATH THREATS

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S/n pov

Paulo- vocês estão estranhos hoje. - ele disse assim que entramos em casa.

Gavi- impressão sua, ela tá chata do mesmo jeito.

O encarei e ele me jogou uma piscadinha.

-- e você continua insuportável.

Meu pai ia falar alguma coisa, mas o celular dele começou a tocar, ele caminhou até o quarto pra atender.

-- viu? Dá pra disfarçar.

Gavi- acha que ele acreditou?

-- lógico que não.

Gavi- por que ele voltou antes dessa vez? Eu acho que tem alguma coisa errada.

-- e nós não vamos perguntar, ele não vai responder e você não precisa chamar atenção no momento.

Gavi- é irmãzinha, eu já não ia perguntar.

-- e cada vez isso fica mais errado.

Ele se aproximou e entrelaçou seus braços em volta da minha cintura.

Gavi- o que? Nossa transa no sofá? - ele sussurrou.

-- devia ir na igreja, talvez no natal eu chame um padre de presente pra você. - falei me afastando.

Gavi- falando em natal, sabe que estamos fudidos né?

-- meio que eu percebi, tava pensando em me trancar e não ir.

Gavi- como se fosse possível, a ceia é tipo uma reunião de família, meu pai não vai te deixar faltar.

-- é, e ele vai amar se alguém descobrir sobre nós e contar pra ele.

Gavi- alguém quem?

-- sei lá, aquela família tem mais fofocas do que laços familiares.

Ele me olhou concordando com a cabeça, meu pai saiu do quarto meio apressado e caminhou até nós dois.

Paulo- tenho que resolver algumas coisas muito rápido...

-- tudo bem. - sorri compreensiva.

Gavi- vai dormir em casa?

Paulo- não...volto amanhã cedo. - ele respondeu desconfiado.

Ele saiu olhando o relógio, assim que a porta se fechou Gavi me olhou.

-- nem vem.

Gavi- é uma noite inteira.

-- que eu quero dormir.

Gavi- tá bom, você que sabe.

Gavi simplesmente se trancou no quarto, na verdade já era bem tarde, fui pro meu quarto tomar um banho pra dormir, ainda tenho aula amanhã e se eu não tiver contato com Gavi antes disso seria ótimo.

[...]

Não sei por que alguma coisa ficou me perguntando, não conseguia dormir, Gavi invadiu meus pensamentos e eu simplesmente perdi o sono, então resolvi sair do meu quarto um pouco, me levantei devagar e fui até o quarto dele, bati na porta umas três vezes já que ele não correspondia, assim que ele abriu me olhou surpreso com uma cara de sono.

Gavi- eu tava dormindo...

-- eu não consigo dormir. - falei entrando no quarto.

Gavi- sim, você pode entrar. - ele disse sarcástico depois que entrei.

- Um Amor Inesperado - Pablo Gavi x YouOnde histórias criam vida. Descubra agora