Lari se muda para o Rio de janeiro com sua filha na esperança de ter uma vida melhor e acaba cruzando caminho com a Brenda, uma mulher bem conhecida ali pelas redondezas
- Ou, qual seu nome?-a menina da pensão pergunta - Lari, e o seu?-aqui a gente não pode perder oportunidade né? A mulher toda charmosa - Sou a Brenda, satisfação-ela me estende a mão e eu aperto, gente eu já tô perdendo minha sanidade com essa mulher do meu lado - Me chamou pra que?-eu pergunto olhando a Maitê brincando na areia da pracinha - Só pra conhecer mesmo, vi que você é nova na área - Sim, cheguei anteontem, mas eu já morava aqui - Ah, sim, aquela lá é sua filha? - Sim - Legal, bonitinha ela, parece com você-ela diz, me fazendo rir-o que foi? - Nada, só achei o seu jeito engraçado - Ah, tá, então, não quer dar uma volta não? - Eu tenho que ir pra casa, minha filha tá toda suja - Faz assim, você vai pra casa, dá banho na bebê e se arruma, quando você tiver arrumada você me liga e eu te busco - Me buscar? Te conheço agora - Então me encontra aqui-ela pega meu celular-qual a senha? - Você não precisa saber-eu viro meu celular e coloco a digital, ela entra no whatsapp e logo salva o contato dela como amor - Muda não-ela me olha rindo - Só você mesmo-eu pego meu celular de volta e mando um oi pra ver se era o número certo-pronto, agora eu tenho que ir-eu pego a Maitê do chão e caminho até a tal de Brenda - Tchau, não me deixa esperando-ela diz e vira as costas para ir embora - Vamos guduca-eu caminho com ela em direção a minha casa e fomos andando - Mama, bincar-ela pede - vamos tomar uma banho primeiro-eu tiro minhas roupas e as delas e entro embaixo do chuveiro com ela Nós tomamos um banho, nos trocamos e fomos para a sala, mando mensagem pra Brenda e aviso que eu já estou saindo de casa
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* Sem o blazer* - Demorei? - Não, vocês querem ir aonde? - Não sei, pra mim tanto faz - Vamos tomar um açaí e depois comer um lanche-ela pega na minha cintura e vai me guiando até uma loja bem grande de açaí - Você mora por aqui? - Sim, bem perto da pracinha onde nós estávamos - Ah, sim - Vai querer qual açaí? - Um de cinco e outro de dois - Ok, eu vou querer um de cinco também-ela pede e a moça entrega os copos-deixa que eu pego pra ti - Ok-eu me sento e coloco a Maitê no meu colo - Vai querer causa? - Sim, de morango no dela-ela assente e faz o copo de açaí - Coloquei leite e paçoca, no dela eu coloquei jujuba cauda e granulado - Ela não come jujuba, mas obrigada - Porque ela não come? - Muito açúcar-eu retiro as jujubas e como - Ah, tá, foi não-ela diz - De boa, então, fala mais sobre você - Bom, eu tenho 24 anos, moro aqui desde criança, trabalho ajudando meu pai e é isso - Ah, sim-eu como meu açaí-tem namorada - Não, e você? - Não também - Ótimo, e o pai da guria? - Eu diz inseminação artificial - Que dahora, foi difícil a criação dela? - Bastante, mas valeu a pena - Porque você veio pro rio? - Como eu te disse, eu já morava aqui, aí eu fui pra outro estado estudar, engravidei lá, tive a Maitê lá e depois vim pra cá, não teve um motivo pra isso - Entendi, gostei de você, você é maneira - Obrigada-eu dou um pouco de açaí pra Maitê - Você já achou um trabalho por aqui? - Ainda não, mas eu penso em abrir meu salão, falta só o espaço - Depois vamos ver isso com mais calma, vou te ajudar, o que você quer fazer - Unha, cabelo, bronze, essas coisas que algumas mulheres ou homens gostam - Sei, tinha um salão aí, mas fechou, muito cliente pra pouco atendente - Entendo, mas eu não pretendo fazer isso sozinha - Que bom-ela termina o açaí e joga o copo fora - Vamos lanchar? - Ainda nem terminei o meu-eu olho para o meu copo e vejo que só tem um pouquinho - Eu te ajudo-ela pega meu copo e bebe ok restante de açaí - Obrigada-eu me levanto, jogo o copinho da Maitê fora e coloco ela no chão pra andar - Prefere pizza, hambúrguer ou japa? - Japa, você gosta? - Um pouco, vai querer japa? - Sim - Então vamos lá, são que horas aí?-ela pergunta enquanto caminha - São 17:34 - Essa hora eles na devem ter aberto - É muito longe?-eu falo subindo uma ladeira - Não, já tá cansada? - Minha filha pesa né - Deixa eu levar ela-ela estende a mão para a Maitê que pula no colo dela - Gente, não me deu nem um beijo de despedida - Mal me conhece e eu já sou a preferida dela-ela fala rindo-chegamos Nós entramos na lanchonete e vimos que todos os lugares possíveis estavam ocupados - Eita-ela fala passando a mão na cabeça-vamos pra minha casa, é aqui na frente-ela agarra minha cintura com uma mão e me guia pra dentro de uma casa bem bonita - Tem certeza? - Sim, pô, relaxa-nós entramos e sentamos no sofá-vou pedir pelo aplicativo deles - Ok-ela coloca a Maitê no chão que já vai logo brincar com o cachorro que tinha lá - Ele morde? - Não, fica sussa-ela se aproxima mais-vou pedir a barca-ela comenta mechendo no celular - Quanto tá? - 40 reais - 20 pra cada-eu pego minha carteira e estendo pra ela meus vinte reais - Vou pagar no cartão-ela avisa - Paga 40 reais lá que eu te dou 20 aqui - Não precisa não - Vou deixar aqui-eu vou até a mesa de centro dela e coloco meus 20 reais - Vamos ver alguma coisa, o que você gosta de ver - Eu não quero ver nada, eu quero conversar - Sobre? - Você tem filhos? - Não - Alguma ficante? - Faz mó cota que eu não fico com ninguém - Hum, não sei mais o que perguntar - Queimados anos você tem?-ela pergunta me encarando - tenho 21 - Interessante, bom, fiquei interessada em você. - Interessada como? - Também não sei - Nós podemos nos conhecer melhor - Pode ser