Arco íris

𝕆𝕟𝕫𝕖

- Boa tarde rapaziada-a Brenda chega cumprimentando o pessoal
- Boa patroa-fala um cara fazendo toque com ela
- É sua, patroa?-pergunta um cara apontando pra mim
- Sim, então vai logo se afastando-ela me puxa pela cintura e entra em um cômodo da casa
- A margarida apareceu-fala uma menina
- Você que não vai lá me visitar, roda aqui tudo e não tem coragem de ir visitar sua irmã mais velha
- Mentira, é você que tem que vir aqui-elas se abraçam e o olhar dela para em mim e na Maitê
- Oiê, prazer, eu sou a Luísa, irmã da Brenda-ela me abraça
- Prazer, Lara
- Minha mulher-ela fala chegando por trás, eu olho pra ela com um ponto de interrogação
- Finalmente desencalhou hein
- Pois é, vou nem falar nada Luísa
- Ué, tô mentindo?-ela fala rindo-ela é sua filha?
- Sim
- Que fofa, se parece com você, vem no colo da tia-ela estica as mãos e fica esperando
- Ela é meio tímida, dificilmente ela vai em colo de pessoas que acabou de conhecer
- Pois ela vai vir no meu, eu vou conquistar ela-ela fala animada
- Deixa a garota em paz, vai assustar minha bebê-a Brenda fala pegando ela no colo
- Ela vai com a Brenda?
- Sim-eu falo risonha
- A Brenda nem gostava de criança-ela fala indignada
- Não mesmo, mas a Maitê é uma criança bem de boa de lidar, com ela eu já me dei bem de cara
- Que bom, você era bem chatinha mesmo
- Se enxerga menina-ela ri-cadê o pai?
- Tá vindo aí, ele foi comprar carne
- O que tem eu?-chega um cara da mesma altura que a Brenda e idêntica a ela
- Bençãos pai-ela abraça ele e vem até mim-pai essa é a Lara, Lara esse é o meu pai-ela nos apresenta e eu cumprimento ele
- Então você é a garota que tá fazendo minha filha se apaixonar?-ele pergunta sério
- Não sei
- Acho que é hein, olha como ela fica bobinha quando te olha-ele aponta para a Brenda que estava nos olhando sem entender
- Então deve ser-eu gargalho da cara que ela estava fazendo
- E quem é essa?
- Minha filha Maitê
- Que fofa, oi Maitê, vem no tio-ele estica as mãos
- Pai ela não vai com o senh...-ela para de falar assim que a Maitê se joga para o colo dele e deita a cabeça no seu ombro
- Gente,.como assim, fiquei triste agora-ela finge um choro e todos nós rimos
- Faz parte maninha-fala a Brenda zuando com ela
- Vamos lá comer churrasco-nós saímos de casa e fomos para a área de piscina que tinha várias mulheres com biquínis
- O tanto de gente-a Brenda fala olhando as mulheres
- Gostou?-eu pergunto
- Do quê?
- Delas
- Conheço todas, nenhuma ali presta
- Ahh-eu falo segundo ela
- Bem chatinha você-ela me abraça por trás e beija meu pescoço
- Sou nada
- Sei, vamos comer que eu tô na larica
- Você sempre ta assim-ela ri
Nós ficamos numa mesa comendo e conversando até dar 18:00 horas
- A Maitê dormiu-o pai da Brenda vem com ela no colo pra me entregar
- Nossa, que folgadinha, desculpa
- Tem essa não, eu já sou o preferido dela, olha que ela me conheceu hoje-ele fala olhando para a Luísa
- Vou nem falar nada-ela bebe a cerveja dela
- Relaxa que daqui a pouco ela se acostuma com você-eu bebi minha caipirinha e a Brenda ri da cara dela
- Nem era pra você tá bebendo né-ela pega a caipirinha da minha mão e dá um gole
- Por que eu não posso beber?
- Porque a tête ainda mama
- Verdade, mas agora já foi-eu pego minha caipirinha e termino de beber
- Tá cansada?
- Não, eu recebi uma notificação aqui, que amanhã algumas coisas chegam
- Pro salão?
- Sim
- Vou ver com os caras lá
- Ok
- Você vai abrir um salão aqui?
- Sim
- Que legal, tô ansiosa já, porque os salões daqui são ruins, não tem ninguém profissional mesmo
- Entendo, eu vou tentar dar oportunidade pras pessoas que estão começando
- Isso é legal, eu tô fazendo um cursinho de manicure, tô quase pegando meu diploma
- Já pode trabalhar comigo-eu falo brincando
- Posso mesmo?
- Claro, assim que eu terminar de reformar o salão, você provavelmente já vai ter terminado seu curso, aí nós podemos fazer um acordo
- Que ótimo, eu já tava procurando um trabalho mesmo
Eles ficam conversando até umas 20:00 horas e depois vai embora porque a tête iria ter aula de manhã