Território de Estátira;
caravana dos reis;
Jimin não conseguia parar de chorar, sua dor alucinante pareceu sumir quando ouviu o choro de seu filho. Era um misto de emoções, após tanto tempo, finalmente ele está segurando um bebê seu nos braços. Taehyung não estava diferente, ele estava muito emocionado em ver aquele pequeno ser que acabou de vir ao mundo.
Taehyung o enrolou em alguns panos improvisados e entregou a Jimin, ambos choravam junto com a criança.
Ao lado de fora, os inimigos pareciam não ter fim, mas os soldados de Estátira apareceram no horizonte, o mensageiro conseguiu chegar até o reino e pedir reforços. Jeon pode deixar um pouco de se preocupar, essa batalha já estava ganha.
Ainda sim foram horas até o fim dela, mas como ele imaginou, vitória.
Jeon correu até a carruagem, bateu na porta desesperadamente, mas Taehyung só abriu ao reconhecer o cheiro do alfa. Quando os olhos de Jungkook encontraram o pequeno bebê, não teve outra saída, o rei desabou em lágrimas, lágrimas de felicidade.
— Nosso bebê...— Jimin disse fraco enquanto oferecia um sorriso sem cor. O bebê mamava rápido e esfomeado, era um bebê saudável.
Jungkook se abaixou devagar e tocou na pequena cabeça do bebê, era verdade mesmo, enfim ele era pai.
Jimin esticou a mão trêmula até Taehyung.
— Venha meu amor, nosso filho nasceu — Taehyung se emocionou mais ainda e pegou na mão de seu companheiro, o Jeon e o Kim se uniram para aquecer seus pequenos.
[...]
— Meu príncipe... — Jeon alisava a mãozinha do bebê, eles já tinham voltado à estrada, estavam perto do palácio.
— Princesa — Taehyung o corrigiu.
— É menina?— Jeon sorriu bobo— Minha princesinha, amor de papai.
Jimin se segurava para não dormir. A carruagem parou, dessa vez eles estavam dentro dos muros, seguros.
— Me ajude por favor — Jimin pediu a Taehyung.
— Claro que sim, meu amor — Taehyung prontamente pegou a bebê e esperou Jeon tirar o ômega de dentro, depois desceu. Tinha muitos servos para ajudar.
Todos com sorrisos enormes estampados em seus rostos.
Jungkook levou Jimin no colo, o ômega tinha apenas uma grande camisa o cobrindo. Taehyung ia logo atrás com o bebê.
Taehyung não confiou em deixar apenas os servos lavarem Jimin e a bebê, ele foi também e arrastou jungkook junto. Ambos foram bem cuidadosos.
Jimin já se encontrava deitado no leito, a pequena estava dormindo tão lindamente ao lado do omma ômega. Jungkook estava babando a filha, os ômegas estavam aproveitando aquela cena tão linda.
— Como será o nome dela? — Jeon perguntou sem tirar os olhos da filha.
— Sol — Jimin disse sorrindo — Ela é nosso solzinho.
— Que fofo — Taehyung disse emocionado — P-poxa... M-meu bebê era para estar aqui... — Ele tampou o rosto e começou a chorar.
— E-ei amor — Jimin o abraçou, Jungkook fez o mesmo — Não pense nisso meu amor.
— Vamos ter um bebezinho meu omega, não chore por isso — Jeon limpou as lágrimas dele.
— E Tae, esse bebê não é só meu e de Jungkook, ele é seu também!
— E-eu sei, mas a ferida ainda não fechou... Eu daria minha vida para ter meu bebê aqui.
— Não temos dúvidas Tae, também daria minha vida, mas o destino foi cruel — Jungkook não gostava de ficar lembrando, mas precisava acalmar seu ômega.
— Taetae — Jimin pegou na mão do ômega mais uma vez — Não chore meu amor, logo em seu ventre crescerá uma sementinha e você nos dará mais um bebê, um irmãozinho para a Sol.
— S-sim — Taehyung fungou baixo.
— Isso mesmo, sem pensamentos tristes, vamos pensar que é tudo uma questão de tempo.
Os dois afirmaram enquanto, seus rostos tristes mudaram ao ouvir o choro escandaloso da bebê.
— Meus Deuses filha! Não precisa chorar assim — Jimin se derreteu todo com a fala de Taehyung, ele ficou olhando o alfa pegar a bebê e o entregar.
— Quer mamar meu amor? — Jimin começou a amamentar ela — Que sensação maravilhosa... Enfim, eu sou omma.
— Sim meu amor, conseguimos nosso bebê
Jungkook puxou Taehyung para o colo e ficou o cheirando, isso deixou o ômega corado.
Os olhares eram voltados à pequena bebê esfomeada, era tão fofo.
[...]
Era noite quando um mensageiro chegou, era de Peace, a rainha havia mandado um pacote para Taehyung. O ômega ficou muito animado e começou a tomar os chás. Mas manteve em segredo, assim como a rainha havia pedido.
Ele estava cheio de esperanças, era só tomar aquelas ervas e se deitar com seu alfa, não tem erro.
Ele escondeu as ervas e subiu para os aposentos reais. Jimin estava dormindo com a bebê ao seu lado, Jungkook estava na janela olhando a paisagem.
— Meu rei? — Taehyung se aproximou — Tens tempo para seu ômega?
Jungkook sorriu e abraçou a cintura curvilínea do ômega.
— Sempre meu amor, sempre — Eles apenas se beijaram com carinho. Por pouco tempo, logo se tornou um beijo rápido.
Quando o ar faltou, Jungkook foi descendo para o pescoço de Taehyung, esse que apenas aproveitava dos toques do alfa.
Jeon o pegou no colo e o colou na parede, logo as roupas começaram a ir ao chão. Ouviram um resmungo do outro ômega e olharam.
— Não façam barulho, ela acabou de mimi.
— Não faremos — Jungkook respondeu baixo e Taehyung afirmou. Jimin apenas puxou os lençóis se cobrindo e a bebê.
O casal voltou a pegação, ambos ficaram nus rapidamente, foi sem preliminares, o alfa apenas se afundou no ômega, esse que gemeu baixinho.
Eles estavam tentando ser silenciosos, mas às vezes vazavam gemidos de ambas as partes. Taehyung estava delirando, Jungkook não era diferente.
Jeon deixou ele no chão e o virou, o ômega ficou empinado e logo foi preenchido novamente. Os movimentos já começaram rápidos.
[...]
Taehyung não conseguia sentar sem fazer caretas, Jimin não conseguia parar de rir.
Após terminarem suas aventuras, o alfa teve que resolver um problema na sala dos tronos. Taehyung e Jimin, que já estava acordado, ficaram conversando. Nada muito importante, apenas passando o tempo cuidando da bebê.
A felicidade estava no ar...
Ninguém imaginava que o inimigo já estava infiltrado entre eles...
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Sacrifícios || Vkookmin || Taekookmin
Fanfiction[[ concluída ]] Em um belo reino chamado Estátira liderado por um alfa chamado Jeon Jungkook e o seu ômega, Park Jimin; a paz reinava acima de tudo, mas assim como todas as histórias felizes, também existiam seus abismos sombrios. "Vossa majestade ô...