Sacrifícios || Vkookmin || Taekookmin

mortes

               Lugar nenhum;
província sem reino:
O plano estava seguindo bem, os omegas conseguiram sair do cativeiro com a ajuda do senhor Kim. Mais cedo ele teve o trabalho de envenenar a comida dos soldados com ervas. Eles teriam tempo de chegar em uma das fronteiras, seja Peace ou Estátira, como Jimin falou, qualquer uma já seria casa.

Se tivessem cavalos seria mais fácil e mais rápido, infelizmente, teriam que contar com a sorte de encontrar o rei Jeon antes de qualquer outro inimigo.

Por falar nele, Jeon desconhecia aquelas terras, estava perdido por causa de tantos pensamentos, seu braço direito havia dito que era uma terra sem reinado e por isso não existia vidas por ali, só então o rei lembrou que era lugar nenhum.

Foi tão de repente, Hoseok se jogou do cavalo alertando a todos, ele havia desviado de uma flecha que vinha em sua direção, assim acertando um dos soldados que vinha distraído. Era um ataque supresa.

Mas enquanto isso...

— Estão sentindo esses cheiros? — Jimin sussurrou baixinho, além de ser muito importante naquele momento fazer silêncio, a pequena Sol dormia protegida em seu ombro.

— Será de Estátira?— Taehyung perguntou no mesmo tom — Pai, está sentindo?

Eles olharam para o senhor, mas ele não estava mais lá, mesmo sendo noite daria para ver as silhuetas deles. Pararam de caminhar imediatamente, não haviam notado quando o senhor se desapareceu.

— Pai? — Chamou mais baixo ainda.

— Tae, segure em minha mão e não solte por nada — Ele segurou rapidamente. — Acho que esses cheiros não são de nosso povo...

Após terminar sua fala, sentiu sua boca ser tampada e algo afiado tocar suas costas. Taehyung se assustou ao sentir o mesmo em si, tochas iluminaram o local, os omegas não podiam estar mais desesperados.

Eles olharam diretamente para aquele rosto bem conhecido e temido, a rainha estava logo ali empunhando uma espada e com um sorriso vitorioso no rosto.

— Olá meus filhos, mamãe sentiu saudades — Sorriu. Taehyung então sentiu seus olhos derramarem, seu filho não estava seguro na presença daquela mulher — Cadê os beijinhos da mamãe? Assim vocês me deixam triste.

Fez sinal para soltarem as bocas deles dois.

— Mãe, que loucura é essa? — Jimin não estava diferente de Taehyung, não conseguia mais reconhecer aquela mulher que lhe deu a vida.

— Que loucura filho? Não estou entendendo.

— Por que isso? Por que esse ódio todo? Por quê? — A bebê acordou assustada pela gritaria, seu choro foi alto fazendo ecoar.por toda parte e ser ouvido por quem passava por ali perto — Não chora filha, p-por favor, agora não.

Não era o momento para amamentar, nem se quisesse poderia pois já não teria alimento a oferecer.

— Que fofa minha netinha, deixe-me pegá-la — Jimin abraçou ela forte e negou várias vezes.

— Não se aproxime dela! — Taehyung conseguiu soltar suas mãos e pegou a bebê rapidamente. Ele estava gestando, tinha leite o suficiente.

Mas aquilo irritou profundamente a rainha, ver sua neta primogênita ser mamentada por um relés servo.

— Como ousa? Solte minha neta agora seu imundo! — Ela foi com tudo para cima de Taehyung, sua espada desceu com toda força para acertar o ômega, esse que não teve saída que não fosse apenas esperar pela dor.

Jimin gritou, se meteu na frente da espada, mas sentiu seu corpo cair com força no chão, não deu tempo de sentir suas dores, olhou rapidamente para os dois e foi aí que viu.