enganos

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           Castelo de Estátira:
sala dos tronos;

Jungkook ainda não conseguia acreditar como aquela mulher ousava vir em seu reino mesmo depois de tudo. Nenhuma acusação nunca foi feita, mas ele tinha provas o suficiente para a condenar.

Sempre que ele juntava seus argumentos para a prender, Jimin sorria mais alto com sua mãe, Jungkook se via em uma situação difícil, seu amado ficará muito mal quando as notícias virem a tona.

Taehyung não teve coragem de sair dos aposentos, ele prefiriu ficar com a pequena Sol, essa que dormia tranquilamente. A rainha de Peace estava como sempre, comunicativa, prestativa, alegre, sendo ela mesma, agindo sem levantar suspeitas. Isso irritava o rei.

A noite logo chegou, a rainha disse que iria ficar até a manhã seguinte. Jimin adorou saber que sua mãe ficaria. Taehyung ainda não tinha aparecido, mas o omega rei já tinha ido pegar a bebê para que sua mãe a visse.

— Taehyung não vai comer conosco? — a rainha perguntou enquanto segurava a pequena Sol

— Meu omega está indisposto— Jungkook disse sem a olhar, estava concentrado em apenas comer.

— Mamãe, Taehyung pode estar grávido!— a rainha o olhou rapidamente

— Não temos certeza, Taehyung foi muito prejudicado por um ser humano repugnante que o enganou usando de sua inocência e o envenenou — Jeon não aumentou seu tom, disse calmamente. Jimin não gostou daquelas palavras, sabia que era uma afronta a sua mãe, essa que fingiu um espanto.

— Ele está bem? — ela devolveu a bebê para seu filho.

— Graças aos Deuses, sim — Jeon parou de comer.

— Fico tão aliviada, não sei do que seria capaz se algo tivesse acontecido com ele.

— Acredite minha sogra, não sobraria um pedaço se quer do responsável — Jeon limpou as boca delicadamente com o lenço — Eu seria o primeiro a destroçar o culpado, daria os pedaços para os cães.

A rainha encarou os olhos negros de Jungkook, ele não parecia estar tão paciente. Ela apenas afirmou as palavras dele. Jimin se levantou pedindo licença para os dois e foi até os aposentos, oportunidade perfeita para o rei confrontar a rainha.

Nos aposentos, Jimin entrou muito irritado, Taehyung estava comendo já que o rei mandou deixarem comida para ele.

— O que houve meu bem? — Taehyung perguntou deixando a comida de lado, mas Jimin não o respondeu — Jiminie?

— Nada que o interesse — Disse grosso, mas logo se arrependeu ao ver a expressão triste de Taehyung — Oh... Me perdoe, mas não estou com tanta paciência...

— Eu entendo, não se preocupe com isso — Taehyung formou um pequeno sorriso e voltou a comer, Jimin resolveu não mexer mais. Foi tentar colocar a bebê para dormir.

Na sala do trono, o rei Jeon e a rainha de Peace estavam conversando, não era uma conversa tão saudável, eram apenas grandes acusações.

— Não adianta mais fingir a rainha boa, tenho provas suficientes que você é a responsável por atentar contra a vida do meu ômega! — os guardas estavam todos a espreita.

— Será sua palavra contra a minha, tente me acusar — Sorriu maléfica — Fui eu sim, vai fazer alguma coisa? Me matar aqui?

Era sim a vontade de Jeon, mas ele só iria se complicar. A verdade, infelizmente aquela mulher é quase intocável, tanto por sua posição de rainha, quanto de mãe de seu amado. Jungkook poderia até se livrar de um julgamento, mas nunca teria o perdão de Jimin.

— Não rainha, não irei te matar, não hoje, não agora — Isso também não era mentira.

— Tente enquanto eu continuo atentando a vida do seu reino, pois se eu não conseguir matar aquele verme eu matarei todos em Estátira — Ela disse convicta.

Jeon levantou enfurecido e ficou cara a cara com a rainha, era muita afronta, mas ele não poderia fazer nada nesse momento

— Ele é importante para Jimin!

— Não é! — A rainha quase gritou — Meu filho deve ser único! Ali deve existir apenas um trono ao lado do seu!

— Sabes que Jimin nos juntou? Sem Jimin esse caso nunca teria acontecido.

— Não culpe meu filho de suas imundices!

— Você está muito enganada! Mas já aviso, se qualquer coisa acontecer com Taehyung, eu não me importarei de ir a julgamento por ter derramado sangue nobre.

— Vejo que apenas meu filho tem salvação aqui, pois bem, eu terei a cabeça de vocês dois em uma bandeja — Sorriu sombria.

— Você morrerá primeiro — Jeon a olhou de cima a baixo — você é a nojenta aqui, serpente maldita.

— Diga a Jimin que deixei um beijo — Sorrio e alisou o rosto do rei, mas recebeu um tapa em sua mão — Que arisco.

— Desejo que morra enquanto dorme — Jungkook disse sem um pingo de brincadeira.

— Desejo igualmente meu genro querido — Ela então saiu sorrindo.

O rei ficou a olhando sair, Jungkook estava possesso de raiva. Jung Hoseok, o guarda real se aproximou

— Mas que situação foi essa?

— Tudo que precisávamos para confirmar nossas suspeitas.

— O que vamos fazer agora? Ela é uma rainha...

— E eu sou um rei, não importa, ela mexeu com meu ômega, isso é sem perdão — Olhou seu guarda.

— Mas o que iremos fazer?

— Tenho um plano... Mas será entre você, eu, e seus mais confiáveis homens — O guarda afirmou — Iremos derrubar essa mulher, já não é mais sobre apenas Taehyung, ela não devia ter mexido com mais pessoas inocentes.

O guarda fez uma referência e saiu, Jeon subiu para seus aposentos, só queria paz e se deitar em seu ninho de amor, mas ao entrar sentiu o clima pesado.

— O que aconteceu aqui? — Os ômegas olharam ele em silêncio, Jimin estava deitado enquanto Taehyung perto da janela — Eu fiz uma pergunta.

— Nada... — Taehyung foi quem respondeu.

— Não minta pra min — Ele abaixou o olhar.

— Não aconteceu nada Jungkook, céus, pare de encontrar problemas em tudo.

Taehyung olhou Jimin, o desconhecia.

— O que está acontecendo Jimin? Fale-me agora!— Jeon falou alto vendo o ômega fechar os olhos.

— Precisa ficar tratando minha mãe daquela forma? Ela não fez nada para merecer um tratamento tão rude.

— Você não sabe de nada — Jeon revirou os olhos e foi ver a bebê.

Os omegas ficaram quietos.

Após paparicar sua filha, Jungkook tirou metade de suas roupas e foi se deitar.

— Venha Taehyung, quero os dois dormindo junto comigo — Ele obedeceu sem contestar. O clima não estava muito legal, mas ainda sim dormiram juntos.

A paz estava comprometida mais uma vez.

Continua...











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