confronto final

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              Estátira.
Jungkook não conseguia acreditar que caiu em uma emboscada desta forma tão patética, era óbvio que seu povo não iriam fazer isso em seus portões. Sorte a dele que Jung Hoseok apareceu e juntamente com alguns soldados.

O rei pedia aos céus que seus omegas estivessem bem e que fossem fortes até sua chegada

Taehyung não conseguia parar de chorar, além da dor terrível que estava sentindo, ainda tinha aquela presença o olhando, ele rezava por ajuda...

— Não se aproxime!— ele falou alto e tentou se afastar.

— Shhh querido, seu bebê está nascendo — Ela estava totalmente fora de si, talvez todos aqueles machucados por seu corpo e principalmente rosto estivesse a perturbando mais ainda.

— D-deixe-me em paz! — A pequena Sol estava chorando alto, estava assustada — Eu imploro!

— Deixe se ser mal agradecido, eu vim te ajudar a ter seu bebê — Ela sorriu maléfica — Farei questão de deixá-lo cair.

— S-Sai! — ele sentiu uma contração muito forte, então seu bebê estava nascendo antes mesmo do tempo correto?

Ela então colocou sua tortura em ação, maldosamente e sem pesar, ela prensou a barriga dele para baixo o fazendo gritar alto, muito alto...

Jungkook ouviu mesmo estando distante, se encheu de ódio, chega, era o limite, estava mais do que cansado dessa situação.

— Jung! — Não precisou dizer mais nada, o guarda real lhe fez cobertura e o rei alfa saiu correndo em direção ao palácio — Pettra!

Seu grito foi alto e longo, a rainha, assim como todos do palácio, ouviram. Quando Jungkook entrou, viu o caos que estava em seu castelo, pessoas mortas, sobreviventes desesperados e alguns prestativos aos feridos

Jeon não poderia parar, continuou em frente sem olhar para trás, seu coração faltou parar quando ouviu mais um grito de seu amado Taehyung. Subiu as enormes escadarias em velocidade máxima

Arrombou a porta de seus aposentos, ele sentiu seus olhos se arregalar ao ver aquela cena, não poderia acreditar naquilo que estava em sua frente.

Só poderia ser uma grande alucinação...

Minutos atrás...

Taehyung estava chorando de dor, sentia seu filho querer sair, mas não queria por força pois sabia que ao nascer, ele séria morto por aquela mulher. Ela sorriu ao ver os lençóis manchar mais e mais com o sangue do omega misturado com a sujeira do parto.

— Irei te ajudar meu amor — Sem mais delongas ela começou o despir — Deixe ele vir ao mundo, estou ansiosa para o conhecer.

Taehyung lutava contra aquela dor, não poderia ter seu bebê, ela o mataria.

— N-não — Novamente sua barriga foi empurrada, daquela forma o bebê nasceria ele querendo ou não.

— Não se preocupe, você irá para o mesmo lugar que seu filho imundo — Taehyung já sentia o bebê saindo.

— P-para! — Ele chorou alto. Ela tentou puxar a criança, mas algo, melhor, alguém impediu.

Taehyung finalmente teve coragem de abrir os olhos, ela derramava sangue por sua boca, quando o corpo dela caiu revelou seu salvador.

— J-Jiminie? — Ele estava ali, fraco, mas estava ali. Veio quase se arrastando desde que ouviu o primeiro grito de seu amado.

Ele agiu por impulso...

Ao ver sua mãe atentando contra seus amados, não teve nenhuma outra escolha, usou uma faca de seu alfa, essas que estavam por toda parte pelos aposentos. Ele sabia que se tentasse e falhasse, seria apenas mais uma vítima das maldades de Pettra, por isso decidiu matar sua própria mãe...

Taehyung não conseguia ir até seu amado, seu bebê tinha pressa para sair logo. Pettra estava caída no chão, talvez morta, então ele decidiu fazer força. Jimin não estava nada bem, foi em passos dolorosos até a caminha de sua filha e se abaixou para a cheirar, sentia tanta dores e só queria se despedir de sua amada Sol

De repente a porta se abriu com tudo, seu alfa estava ali

— Céus! — Ele não sabia a quem socorrer, se era Taehyung dando a luz ou se era Jimin perdendo suas forças.

— S-salve ele! — Taehyung disse entre seu desespero — vai!

Ele olhou com um olhar repleto de dor, Jeon afirmou e foi correndo pegar seu Jimin, o levou correndo dali para onde receberia cuidados. Taehyung não podia ser fraco nesse momento, mas ele já estava usando todas suas forças para conseguir ter seu filho sozinho.

— P-por favor! — Em uma última investida de forças ele conseguiu, ouviu o choro alto de seu filho e só pode chorar de alívio, mas não teve descanso. Arrumou uma forma e pegou seu bebê nos braços, um menino, um pequeno ômega — B-bem vindo m-meu amor.

Eles ainda estavam ligados pelo cordão umbilical, mas isso não era um problema por agora. Taehyung se apressou em limpar o pequeno rostinho do pequeno e o fazer mamar, sentia suas forças se esvaindo, mas teria que aguentar até a chegava de alguém.

E esse alguém foi Jung Hoseok, ele entrou as pressas nós aposentos e se assustou com a cena que viu.

— Calma, respire devagar — Ele pegou um pano qualquer e limpou uma adaga que estava na cômoda, teve cuidado em deixar bem limpa, depois foi até o ômega e cortou o cordão que os ligava — Descanse, ninguém irá o machucar.

Nada mais cortava o coração daquele soldado do que ver o sofrimento nós olhos daquele ômega, ele não merecia nada do que vem acontecendo.

— Então você ainda esta viva? Diabo é você? — Ele tirou sua espada e cravou no corpo quase falecido da rainha, foi o golpe final.

Taehyung não viu quando desmaiou...

[...]
Passaram-se alguns dias, dias difíceis que foram passados por todos daquele palácio. O reino não foi informado sobre o ataque que o castelo sofreu, decisão do rei em nome da paz de seus súditos

Todos trabalhavam em prol de arrumar a bagunça que ficou por onde teve conflitos, manchas de sangue estavam por toda parte. Jeon não teve piedade alguma dos traidores e intrusos, todos pagaram com suas vidas, mas o que todos ficaram assustados foi com a decisão dele referente ao corpo da falecida rainha

Ele decidiu que o corpo daquela que causou tanto sofrimento fosse pendurado nós portões de dentro do palácio, onde os abutres iriam rasgar cada pedaço. Jeon iria ver diariamente a carcaça daquela enfeliz apodrecendo. Todos ficaram perplexos com tamanha ousadia do rei, mas obviamente acataram.

[...]
Jeon alisava os poucos cabelinhos de seu filho mais novo, então agora ele também é pai de um pequeno omegazinho. A pequena Sol brincava com a roupa do papai alfa, Jungkook os olhava com dor, para eles virem ao mundo foi necessário tantos sacrifícios... Ele os amava, isso é um fato incontestável, mas se soubesse que iria existir tanta dor por eles... Talvez ele tivesse tomado outras decisões

Mas agora não tem mais volta, seus filhos são intocáveis, Jeon os protegerá com sua vida, de tudo e todos....

Continua...




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