De love- Richarlison || 2°temp.

21

Inglaterra 📍
16:37pm
Duda narrando:

Richarlison entrou todo posturado e eu só pensava o quanto esse homem é gostoso.

- Boa tarde- Um cara deseja, abrindo a porta, o moreno ao meu lado passa os braços pela minha cintura, e nós nos sentamos em uma mesa onde avia várias pessoas de terno.

- boa tarde- Desejo quando percebo os olhares sobre mim.

Todos retribuem com um sorrisinho.

- Então essa é a tão falada Duda- Um homem mais velho diz e eu não evito sorrir, sentindo as mãos do meu namorado em minha coxa.- Bom, vamos começar a reunião. Queremos saber se tá tudo bem, como ocorreu a cirurgia?

- Bem, bem, vou deixar a Maria Eduarda explicar, ela sabe melhor- Aponta pra mim, se esforçando no inglês.

- Oque aconteceu foi que na hora da lesão, todos acharam que o local afetado era o tornozelo, mas não, o local afetado foi um nervo que pode causar a perda do movimento das pernas. Com o Richarlison foi de forma mais leve, porém deixou a sequela.

- Quanto tempo ele precisa?

- Creio que 4 meses, ele tá evoluindo muito bem nas fisioterapias.

- Com você pra cuidar dele, acredito que melhorará logo- A vez de um ruiva de óculos falar.

- Obrigada.

Depois de um bom tempo conversando, finalmente decidem algo.

Richarlison passaria 4 meses sem trabalho e depois voltaria com uma rotina calma.

- Porque ta me olhando com essa cara?- Pergunta, destravando o carro.

- Nada- Nego sorrindo

- Tem certeza? Seu olhar de cachorro pidão diz o contrário- Aponta rindo.

- Tá, talvez eu tenha uma proposta a te fazer.- Olho- Brasi-

- Não- Nega

- Não me interrompe

- Eu não vou pro Brasil porque machuquei minha perna.- Fala como se fosse óbvio- Eu não vou significa que você também não vai.

- Não!- Exclamo- Eu e você vamos, caso contrário eu vou sozinha.

- Você não vai sozinha, não em pleno Carnaval no Rio de Janeiro. Pensa só no perigo.

- você falou certo, eu não vou, nós vamos- Corrigi

- Porque?

- Porque você não vive sem mim?- Pergunto também como se fosse óbvio.

- Você tem um ponto.

- E porque todo esse ódio pelo Brasil?

- Não é ódio, é só que..- Não continua e eu gesticulo para o contrário- Tá, você venceu, nos vamos.

Levanto a sombrecelha, tão fácil assim?

Dou de ombros logo em seguida, me gabando, arrancando também uma risada do moreno.

- Para de ser convencida.

- Eu não dou convencida- Ele faz cara de deboche- Só um pouco, mas um pouco mesmo.

Ouço sua risada mais uma vez e impossível evitar sorrir.

[...]

Agora são quatro horas da tarde, e eu e o Richarlison estamos discutindo o quão idiota ele é. E ele está fazendo oque sabe fde melhor: Me perturbar.

- Eu estou falando sério, porque você não quer voltar pra o Brasil? Oque aconteceu de tão grave? Você me enrolou no carro mas não aqui.

- Já falei que você fica muito mais gostosa nesse tom bravo e sério?- Pergunta com a sombracelha arqueada, enquanto jogava Fifa.

- Para com isso, eu não tô brincando com você!

- Um pena- Solto um sorriso maléfico.

- Olha aqui, você é um idiota, palhaço, vagabundo e... porra, um gostoso- Digo passando a mão na cabeça.

-Calma, pode repetir? Não Escutei nada além de você me chamando de gostoso.

Nego rindo de nervoso.

- Eu não sei literalmente nada sobre você, já minha vida é um livro aberto, que você lê quantas vezes quer.- Solto- Não conheço sua afilhada, sei quem é sua mãe porque tive que descobrir, igualmente a sua comida favorita. Não tenho ideia de qual sua cor favorita, tão pouco oque gosta de fazer nos horários vagos- Ele me olha maléfico.- Não ouse- Aponto.

- A última você sabe- Me puxa e eu bato em seu ombro, diversas vezes.- Pode me humilhar a vontade.

Seguro a risada, fechando a cara.

Saio de perto, indo pra cozinha, bebo água, ou quase isso, já que cuspi tudo no moreno depois de soltar a risada vendo ele me remedar

- Só não te xingo, porque não tenho coragem.

- Eu te odeio Richarlison, juro- Aponto e ele morde meu dedo, puxando pelaz cintura e me beijou.

- Pois saiba, que eu te amo, Maria Eduarda Guimarães.- Não evito sorrir, devolvendo o beijo e ele vira o lado no sofá, me fazendo cosquinha.

[...]

Voltei gente, finalmente!

Minhas aulas voltaram, que inferno, sério.