19

546 37 2
                                    

Inglaterra📍
12:45 am
Duda narrando:

Acordo com o Richarlison reclamando de dor, ultimamente tem sido assim.

- Amor, calma, vai melhorar- Ponho minha mão em seu peitoral, coberto pelo avental do hospital.

- Tá doendo, preta- Fala e leva sua mão até sua cabeça- Caralho.

Respiro fundo, sentindo um enorme incômodo por ver ele daquele jeito.

Ele aperta minha mão, fazendo com que eu solte um gemido de dor baixo.

- Foi mal- Me olha preocupado e eu nego acariciando seu rosto.

- Vai passar, te juro que vou te ajudar.- Um sorriso se abre em seu rosto, que não ficou por muito tempo, já que levou outra pontada de dor.

- Desculpa mermo por tá te fazendo passar por esses bagulho junto comigo. Amo você por demais, minha preta.- Sorrio e ele faz careta

- Mesmo tu sendo chatão, amo você muito também, vou ta sempre do teu lado, independente, eu e você.

- Papo reto, Deus tá bom pro meu lado, porque me mandar uma mulher dessas.- Puxa meu cabelo devagarzinho, segurando meu queixo e me beijando.

- Assim não, preto, a gente tá no hospital- Falo manhosa, e ele me da um último selinho, suspirando.

- Gostosa por demais você. Ainda bem que é só minha.

-  Só tua.- Puxo pra outro beijo- Pelo visto a dor passou ne?

- Com tu aqui ddo meu lado, nem da pra sentir dor.

‐ É, mas são 3 horas da manhã, e eu preciso dormir, você também.

- Deita aqui po, dormindo nessa cadeira durona aí.

Resmungo mas vou, ele beija minhha testa, fazendo cafune no meu cabelo. Pego no sono facin.

[...]

- Acorda aí, mo pesada você.- me balança, tentado me tirar dde perto.

- Pra que inimigo com um ficaste premium desses- Brinco abraçando ele de novo.

- Qual é? Tá malucona né?

- Minha aliança você não me dá- Continuo dormindo em seu peito.

- Mas amor eu te dou, tlgd- Aponta e eu resmungo mordendo seu dedo- Aí.

- Aí nada, eu em, passei a noite toda acordando pra ver se você tava bem, o mínimo que tu deve fazer é me deixar dormir.

- Aí é foda também, vou embora hoje, deixa eu levantar.- Nego, rindo e ele mete serinho, fechando a cara- Depois eu que sou o chato.

Suspiro me dando por vencida.

- Vai levantar não em- Aponto- Vai de cadeira de rodas, tenho físico pra ficar andando pra cima e pra baixo contigo nas costas não.

- Mo otaria você.- Me beija, seguro seu rosto com as unhas- Bom dia minha preta- Sorrio.

Levanto e escovo os dentes, ajudando ele a ir no banheiro.

Abaixo a cueca dele, enquanto ele se segurava na parede.

Vejo que ele cairia e ponho a cadeira em baixo.

Ele suspira e eu dou um sorriso confortável.

O silêncio toma o banheiro, enquanto apenas água caia nele.

- Ce tá ligado que nada disso aqui muda oque eu sinto por você né? Nada. Só aumenta a certeza que te quero pra sempre- Falo baixo, ensaboando seu corpo.

- Tô ligado- Revida, no mesmo tom.

Suspiro sentindo o clima chato que ficou.

Temino de dar banho nele, encarando ele, que desvia o olhar, negando.

Respiro fundo e me mexo desconfortável.

Ajudo ele a se vestir também.

- Fica aí, vou pegar a cadeira e a alta.

O moreno concorda, sem dizer nada.

Vou pra recepção e pego os negocios, indo pro quarto dele de novo.

- Voltei- Aviso.

Forço um sorriso brincando e ele solta uma risada gostosa.

- Mo idiota você parça, papo reto.

- Aprendendo a falar minhas girias, mozão.- Seguro seu rosto com as unhas  e ele aperta forte minha cintura, iniciando um beijo.

- Bora logo, gostosa- Bate em minha bunda, e eu revido na dele.

- Direitos iguais.- Dou de ombros rindo.

Levo a cadeira até a cama, fazendo força pra ele levantar.

- Pesadão você em, ave maria- Brinco, pegando as coisas dele e minha bolsa.

Controlo a cadeira de rodas com uma só mão.

Paço pela porta do hospital, que tava cheia de jornalista.

Levo ele até o carro, ajudo o mesmo a entrar, guardando o bagulho de rodas no porta mala.

- Eai? Tá de boa- Pergunto vendo sua cara fechada.

- Tá.- Resmunga.

- Mo complicado você cara, eu em.- Falo baixo, arrancando um sorrisinho de canto do moreno.- Ei, alexia, casa do pombo- Falo com o carro, já que ficava perdidinha nessa cidade.

Dirigo até lá, inclusive que demora em.

Ajudo ele novamente.

- Vai começar a fisioterapia hoje viu- Digo.- Vem- Faço força pra tirar ele do carro, que me empurra.

- Caralho, para com isso. Fica fudendo tua coluna pra sustentar problema que nem é teu. Porra! Eu faço sozinho- Grita comigo.

Por um minuto, volto a ter 7 anos, sentindo o tapa na cara e as diversas palavras do meu pai, após eu ter deixado um copo na pia.

- Só queria te ajudar- Fecho a cara também.

Vejo ele tentar, em tentativas falhas.

Bufo irritada e tiro ele do carro.

Deixo ele no quarto, e antes que ele possa se desculpar, ligo o ar saindo do quarto.

- Qual foi?- ouço sua voz alta vindo do quarto mas ignoro.

Faço as coisas pra ajudar, sai do Brasil pra vim pra outro país, só pra cuidar dele. Ninguém me obrigou, jaé, mas merecia o mínimo de respeito.

Faço um pão pra ele, voltando pro seu quarto.

- Toma- Entrego, quando viro as costas ele puxa meu braço.

- Foi mal- Nego- Qual foi morena? desculpa- Segura meu cabelo, cheirando meu pescoço.

- Você joga baixo.

- Sou atacante minha vida.- Dou risada e beijo ele- Gosto dessa parada de ficar brigado contigo não em. Amo você

Suspiro e me jogo na cama.

Mesmo com dificuldade, ele começa a me fazer cócegas.

- Amor para- Bato em seu braço

- Fala que me ama.

- Para cara.

- Me ama

- Eu amo você, Richarlison, para.

Ainda rindo, ele para e eu olho pra ele puta.

- Oh, parou em- Aponta e eu dou risada levantando os braços em redenção.

[...]

Foi mal por não postar capítulo ontem, meu celular descarregou e eu tava sem carregador.👍🏼


De love- Richarlison || 2°temp.Onde histórias criam vida. Descubra agora