T.2 - Capítulo 12

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Penélope Mikaelson 

Algumas semanas depois...

Durante as últimas semanas tivemos que ficar em alerta total já que apareceram mais dois corpos. Meus tios acabaram tendo que buscar bolsas de sangue nas cidades vizinhas enquanto organizávamos a abertura do bar e lanchonete M-KA. E depois de muito tempo hoje finalmente abriremos o bar, a lanchonete apenas amanhã. Contratamos alguns funcionários para a lanchonete, o bar no entanto apenas nossa família está trabalhando já que o objetivo é conseguir sangue sem ferir ninguém ou chamar atenção. 

O bar está aberto a algumas horas mas já se encontra cheio, ao que parece a novidade movimentou a cidade. Por se tratar da inauguração do bar decidi comparecer, mas por conta da minha gravidez prefiro me manter longe de movimentação, principalmente enquanto não descobrirmos qual o vampiro que está chamando atenção e matando pela cidade. 

- Tem certeza que não vai querer uma dose de Bourbon cunhadinha? - Damon pergunta do outro lado do balcão onde Stefan e eu estamos sentados 

- Estou com seu sobrinho na minha barriga Damon - digo séria 

- Vai querer ou não? 

- Não Damon - Stefan responde dessa vez  

- Deixe a minha sobrinha em paz Damon - tio Kol diz sério 

Klaus Mikaelson

Tenho tentado não pensar muito nas últimas semanas, tenho fugido bastante dele também. Nunca achei que eu encontraria a parte que completa minha alma, meu destinado, e qual a minha surpresa ao ter um humano como meu companheiro e tenho fugido desde então. 

De todas as vezes que me "apaixonei" parecia real para mim, mas sempre acabava, seja com elas morrendo, seja descobrindo quem eu realmente sou, seja comigo tentando mata-las por algum motivo. No entanto dessa vez parece diferente, tem algo diferente, que não consigo explicar.  

Por mais que eu fuja, ele sempre acaba no meu caminho de alguma forma, no entanto por conta da minha natureza ele nunca me vi, mas sempre o vi. E quando pensei que teria uma noite tranquila sem ele para atormentar meus pensamentos, por pelo menos algumas horas, meus olhos vão direto em sua direção quando entra no bar da minha família. 

- Devia falar com ele - escuto a voz da minha filha ao meu lado 

- O Stefan saiu do seu lado por alguns segundos? - pergunto sem desviar o olhar 

- Não - meu genro responde 

- Mas ela está certa, devia falar com ele - Stefan completa 

- Ele é humano, não devia se preocupar com uma ligação que ele não conhece - digo sem desviar o olhar 

- E vai passar a eternidade pensando o que teria acontecido se você tivesse pagado uma bebida para ele hoje? - minha filha pergunta e sei que está sorrindo 

- Nos somos os donos do bar - completo sério 

- Melhor ainda - Stefan diz sorrindo 

- Vocês não vão me deixar em paz não é? - pergunto retoricamente 

- Meu começo com o Stefan não foi dos melhores, foi doloroso, mas não me arrependo de nada -minha filha diz e sei que está sorrindo para o namorado 

- Eu errei muito com a sua filha Klaus, mas apesar de tudo, e do medo que senti no principio, não mudaria nada, caso contrario não teríamos chegado aqui e não estaríamos a espera do nosso filho - Stefan diz me fazendo bufar 

- Vocês dois juntos são intragáveis - digo bufando enquanto o casal ri de mim e decido seguir para onde ele se encontra 

A cada passo que dou em direção ao balcão, onde ele se encontra com os amigos, meu coração acelera. Quando estou perto o suficiente aceno para Kol que está os atendendo no balcão, meu irmão pede licença e vem até mim.

A Filha OriginalOnde histórias criam vida. Descubra agora