Capítulo oito

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Bryan



-Bryan,está na hora de acordar acabamos de chega no Brasil!!-Jorge fala me despertando,só que mau consegui dormir,minha cabeça não para de pensar no que pode ter acontecido com a Melissa e isso está acabando comigo,estou muito preocupado,tenho medo de ouvir o que minha mãe irá me dizer de saber que minha dúvida é uma certeza e que não poderei mais ter a mulher que amo,estou ficando acabado só de pensar nessas possibilidades.


Desembarcamos e vejo que estou em casa de novo,chegar aqui é maravilhoso ainda mais sabendo que estou perto das pessoas que amo,assim que chego na entrada do aeroporto sorrio e Jorge aparece dando um tapa no meu ombro.


-Como é bom está de novo aqui!!!-Ele fala abrindo os braços e sorrindo,acabo rindo dele e depois de chamamos um táxi,olho para o lado e vejo Jorge chamar outro.


-Você não vai junto comigo?-Pergunto e ele caminha até mim com um sorriso de deboche.


-Sei que você ama me ter por perto,só que meu caro tenho que ver minha pequena Amanda e também tem minha mãe essa é perigoso fazer uma festa só porque o seu filho voltou para casa.Amanhã passo na sua casa e vejo como estão as coisas,hoje você precisa conversar com sua mãe primeiro e Bryan tente manter a calma,agora vai lá-Ele fala e depois me abraça mas logo solta,me despeço dele e coloco minhas malas dentro do porta-malas do táxi então entro no carro,informo ao taxista o endereço do bistrô.É para lá que eu vou agora,quem sabe encontro com o Luiz e este não me diz o que está acontecendo ou melhor quem sabe encontro a Melissa e ela mesma me conta,porque estou ficando cansado desse mistério todo.


O caminho até o bistrô é um pouco longo,penso em pegar meu celular e tentar ligar de novo para Melissa,só que desisto então ligo para dona Sarah que para minha infelicidade não atende esse celular.Estou ficando nervoso com toda essa situação,eles estão escondendo algo de mim e eu odeio isso.


Passo as mãos em meus cabelos e tento manter uma calma que em mim já não existe mais,está ficando cada vez mais complicado entender todo o que está acontecendo.Confusão,incerteza,preocupação e medo todo isso de fato tem tomado conta da minha mente.


Depois de algum tempo,o taxista me avisa que chegamos ao local e eu o peço para esperar,o homem só acena com a cabeça e eu desço do carro.Assim que entro no bistrô vejo que ele não está muito movimentado e caminho até o balcão,Gisele assim que me vê muda seu semblante na hora então olho para ela com o cenho franzido,na mesma hora ela abre um sorriso nervoso e tenta fingir uma tranquilidade enquanto caminha em minha direção.


—Olá senhor Parker,é bom vê-lo novamente aqui,mas o que o senhor deseja?—Ela fala abrindo um largo sorriso e pega um bloco de notas,olho para ela e percebo que Gisele está nervosa,fico por mais segundos a analisando e então decido me sentar no balcão e ela vem logo atrás de mim.


—Gisele,você poderia avisar sua patroa que eu estou aqui e gostaria de falar com ela,mas se ela estiver muito ocupada pode me chamar o Luiz e também quero um café preto.—Quando termino de dizer,o sorriso que estava no rosto de Gisele se desfaz rapidamente e vejo que ela também sabe o que eles tanto escondem de mim,então começo a encarar-lá e então ela me olha.

Vou esperar por ti - Obra Pausada/sem previsãoOnde histórias criam vida. Descubra agora