24 - Paralelos

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Uma garrafa de vinho acompanhada de uma taça vazia, era tudo o que Castiel observava nervosamente acima da mesa

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Uma garrafa de vinho acompanhada de uma taça vazia, era tudo o que Castiel observava nervosamente acima da mesa. Sentindo-se como se fosse a pior pessoa do mundo, após ter tido um momento de fraqueza devido as suas crises constantes. 

— Droga... — Suspirou ao deslizar as mãos pelo rosto, logo após encarar aquela garrafa lacrada. — Eu sou patético.

— "Portanto, Nicolas Macleod segue foragido após tentar tirar a vida de sua esposa e do segurança que trabalhava para ela. O mesmo será indiciado por tentativa de homicídio, e homicídio por assassinar a sangue frio o chofer da família..." — A jornalista dizia seriamente na tv do outro lado, levando o moreno a voltar toda a sua atenção para lá.

— Quando digo que minha intuição sobre alguém nunca é falha. — Murmurou ao ir em direção a tv, logo se agachando em frente a tela para desligá-la. — Não é a toa que sempre chamei de Lúcifer. 

— "Agora, veja as notícias sobre o clima: uma frente fria se aproxima do estado da Flórida. O que, de certa forma, acabará afetando os nossos últimos dias de verão. Tornando assim, os próximos cada vez mais chuvosos na cida..." — Essas foram suas últimas palavras antes de ser desligada, o que levou a sala de estar a se escurecer por todos os abajures estarem apagados.

— E agora...? — Murmurou ao olhar para aquela garrafa novamente, percebendo que seu desejo era maior que sua razão em meio a aquela situação.  — E lá se vão todos os meses de sobriedade.

Não resistindo a sua tentação de abrí-la, ele logo em seguida despejou o vinho naquela taça vazia logo a frente. Até que quando estava prestes a levá-la ao encontro de seus lábios, foi surpreendido por leves batidas em sua porta.

— Puta merda... — Murmurou ao colocá-la acima da mesa, voltando sua atenção para a porta. — Quem é? — Perguntou conforme seguia até lá, desconfiado por não ter recebido resposta. — Quem...

— Sou eu! Meg. — Antes que ele pudesse terminar sua pergunta, ela respondeu do outro lado. — Por favor, abre... precisamos conversar.

O moreno fechou os olhos por um momento, sentindo um agoniante arrepio percorrer por sua espinha. Tentando decidir se abriria para ela ou não, conforme olhava vagamente para a porta fechada.

— Vai embora! Não quero falar com você. — Ele exclamou do outro lado, apoiando o antebraço na porta para pensar.

— Eu não vou sair daqui até falar com você. — Ela insistiu mais uma vez, batendo o pé firmemente no chão.

Cas então respirou fundo, abrindo de vez aquela porta com o maxilar cerrado. Observando-a friamente de baixo para cima, que do outro lado expressou alívio ao vê-lo.

— O que você quer? Estragar a minha vida já não foi o suficiente? — O moreno questionou com desdém, a vendo entrelaçar os dedos nervosamente.

— Só quero conversar. — Ela disse com seus olhos solenes, levando Castiel a franzir o cenho. — Botar os pingos nos is, como você queria. — Acrescentou, sendo surpreendido por seu eminente silêncio. — Olha, Clarence...

Badlands - DestielOnde histórias criam vida. Descubra agora