Capítulo 4

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Aproximadamente 15 mesas de distância, escondidos por um pilar de blocos avermelhados, se encontrava o segundo casal. A atmosfera diferia no quesito romance; Ambas as expressões eram forjadas com ânsia, desejo, e não faziam questão de burlá-las. Deixariam que fluísse de seus poros livremente, como agora, Seokjin deslocava a palma da taça preenchida por vinho tinto, para debaixo da mesa, deslizando-a quase despretensiosamente pela carne definida da coxa do mais novo.

Se um garçom ou pessoa qualquer passasse por ali, suporia ser um singelo carinho no namorado; de fato, era semelhante, mas carregava notória malícia. Olhar cortante, correspondido na mesma ousadia, o mais velho resvalou os dedos pela carne coberta de Namu, lhe arrepiando no instante que sentiu os dedos atrevidos brincarem com o cós de sua calça de modo tentador. Como no dia anterior, o mais novo se encontrava hipnotizado. A grande diferença é que não parecia apavorado, muito menos ingênuo como soou ser quando o moreno fora mais ousado em pressioná-lo contra a bancada da floricultura.

Um suspiro aprovatório soou em conjunto com a melodia clássica que tocava em mínimo volume, quando de forma distraída e dissimulada, a parte íntima do acastanhado fora acariciada superficialmente. Seokjin semicerrou os olhos em sua direção, analisando suas expressões enquanto sentia na palma a dureza se formar.

ㅡ Com um carinho tão simples já ficou assim, meu bem? Mal posso esperar pra saber como vai reagir quando eu te tocar de verdade. ㅡ O ar foi despejado de seus pulmões, afetado por um breve instante, antes de sorrir de forma sugestiva. Aquilo deixou o colega do Park surpreso. Aquele era o mesmo de ontem, que corou tanto quando se aproximou? Apesar de diferente, no entanto, Seokjin não achava nada ruim essa mudança do seu garoto.

ㅡ Pode descobrir isso mais tarde, Jinie. ㅡ Sentou-se despojado no assento, dando assim, livre acesso ao seu corpo.

ㅡ Eu vou, pouco a pouco, até tê-lo por completo. É como uma sobremesa, deve ser apreciada, colherada por colherada. ㅡ Disse levando a pequena colher ao prato preenchida por caldo verde, de fora para dentro, na borda, e levou-a delicadamente até os lábios, sorvendo o líquido de modo sensual, destacando seus lábios cheios. Como se não houvesse acabado de fazer o coração de Namu gritar socorro dentro do peito, deu sua cartada final apertando o volume entre as pernas dele, logo distanciando a palma dali, voltando a comer normalmente.

ㅡ Sabe, Jinie hyung... ㅡ Namjoon iniciou, com falsa inocência, percorrendo a própria mão pela lateral do corpo, lentamente, sob o atento e faminto olhar do outro, até o quadril, onde ergueu minimamente a camisa social preta, dando a visão de uma porção de pele nua, amorenada, coberta até a cintura por uma peça vermelha de cós alto, rendada, transparente, provocante. ㅡ Eu coloquei isso para você, estou duro aqui embaixo, não vai fazer nada? Me provocou, não me deixe na mão. ㅡ Olhou por cima dos cílios, demonstrando um tom vitimista. Fingindo não estar afetado, Seok repreendeu o mais novo.

ㅡ Garoto, tudo ao seu tempo. Estamos num restaurante, e por mais que não tenha ninguém por perto, há câmeras, que por sorte estão naquele ângulo. ㅡ O maior apontou para a câmera bem à mostra, filmando quase nada de onde estavam. ㅡ Não quero arriscar sermos pegos em local público, gosto de algo mais... particular. ㅡ Mentiria se dissesse que não tremeu de desejo ao ver aquela peça cobrir a tez do mais novo, mas precisava conter-se ou seriam expulsos daquele local.

ㅡ Paro se prometer me recompensar. ㅡ Provocou, estreitando os olhos para cada centímetro daquele corpo divino. Seus ombros largos lhe serviriam de bom apoio para sentar-se naquelas coxas largas. O pescoço nevado, um impecável quadro para colorir com a língua e os lábios rechonchudos, um doce para sugar, morrer e lamber. As sugestões nocivas rondavam os pensamentos do mais novo, deixando a missão de seu pênis se acalmar, impossível.

Minha virgindade por um milhão JJK+PJMOnde histórias criam vida. Descubra agora