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Pov Dani soomin

Acordei na manhã seguinte com o cheiro maravilhoso de café sendo preparado.

Espreguicei-me na cama, tateando o espaço ao meu lado na tentativa de encontrar o corpo quente e saliente da latina, porém não o encontrei.
Em seu lugar só havia o lençol branco amassado que revestia a cama, vestígio de uma noite agitada e calorosa.

Peguei o travesseiro onde ela havia dormido e o abracei, sentindo o cheiro do seu cabelo e de seu perfume nele.

Fitei o teto por alguns minutos, relembrando as cenas da noite passada. Eu não conseguia parar de sorrir.

Deixei um grito abafado em seu travesseiro e assim que me virei para o lado notei que a bananinha que eu havia dado de presente para ela estava apoiada contra o abajur, com um pequeno papel entre suas mãozinhas.

"Ótimo dia, princesa!
Deixei uma camiseta minha em cima da cama para você vestir. Junto à ela temos também um travesseiro com a fronha azul, pegue-o, é sua única chance.
Assim que estiver pronta, me chame. Estarei na cozinha. Comamor,
Malu."

Apoiei meu corpo sobre meus cotovelos e observei o final da cama, onde realmente havia um travesseiro de fronha azul e uma camiseta branca em cima dele.

Levantei-me da cama e procurei minha calcinha, que estava dobrada junto ao meu vestido. Vesti a peça íntima e em seguida coloquei a camiseta branca de Malu, que acabou ficando bem larga em meu corpo.
Olhei para o travesseiro e franzi o cenho.
O que ela quis dizer com "pegue-o, é sua única chance"?


soltei um grito, arregalando os olhos no mesmo instante. Meu pescoço estava com um roxo enorme.
Subi a camiseta e vi que assim como meu pescoço, meus seios também estavam marcados.

Fora os arroxeados, também havia alguns arranhões na minha cintura e
principalmente nas minhas costas.
Levei as mãos até o rosto e o balancei negativamente, sorrindo igual boba ao lembrar dos momentos em que aquelas marcas haviam sido feitas.

Prendi meu cabelo em um coque bem frouxo e lavei o rosto. Usei um pouco do enxaguante bucal que encontrei sobre a pia para poder deixar meu hálito refrescante, já que não havia trazido uma escova de dentes, e voltei para o quarto.

(Inicie: No Control - One Direction)

Novamente fitei o travesseiro azul em cima da cama e resolvi pegá-lo, afinal eu não fazia ideia do que estava me esperando.

— Malu? — chamei seu nome enquanto me aproximava da porta semi- aberta do quarto.

— Dani? — ela perguntou, provavelmente da cozinha já que o som de sua voz estava um pouco abafado.

— Eu posso sair do quarto? — perguntei, colocando a mão sobre a maçaneta da porta, pronta para puxá-la.
a Desgraçada.

— Você encontrou meu bilhete na nossa bananinha? — ela gritou.

— Sim. — respondi.

— E você está com o travesseiro azul nas mãos?

— Estou sim, mas... — ia continuar falando, mas ela me interrompeu. — Eu vou contar até três e entrar no quarto!

— Malu, o que você...

— UM! — ela gritou.
Ela não iria...

— DOIS! — o som da sua voz se aproximou. Me afastei da porta.
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— TRÊS! ATACAR! — ela invadiu o quarto segurando outro travesseiro em mãos, seguindo em minha direção

Malu atingiu meu braço com o travesseiro que estava em suas mãos e
Ela iria.
eu a acertei nas costas, tentando me defender.

the Rain (danilufca Onde histórias criam vida. Descubra agora