31

753 24 30
                                    

pov dani soomin


— É sua. — coloquei a chave na mão de Malu— Me surpreenda

A morena em meu colo sorriu de orelha a orelha e se inclinou sobre meucorpo para poder alcançar minha boca, beijando-a por breves segundosantes de se levantar.Maya estendeu a mão para mim e eu aceitei, colocando-me de pé ao seulado e seguindo em direção ao meu carro.

— Permita-me, senhorita. — ela falou antes de abrir a porta dopassageiro para que eu pudesse entrar.

— Oh! Obrigada! — fiz uma reverência antes de entrar no carro, o quefez com que ela risse.
Ela fechou a porta do passageiro, contornou o carro e logo em seguidaapareceu do outro lado, sentando-se no banco do motorista.
Observei-a ajustar os retrovisores bem como a distância do banco até ospedais.
Ela é tão linda.

— Colocou o cinto? — sua voz me chamou atenção.Olhei para o meu lado esquerdo e puxei o cinto, passando-o pelo meucorpo e encaixando-o próximo ao freio de mão.

— Coloquei. — sorri.

— Engraçadinha.

— Você fica linda desse lado do banco. — falei.
Ela abaixou o olhar e colocou a chave na ignição do carro, ligando-ologo em seguida.

— É revoltante a forma como você consegue me deixar sem jeito tão facilmente. — ela me olhou e eu pude notar que suas bochechasestavam coradas.

— Eu gosto de te deixar assim. — falei.

— Vamos embora antes que eu perca o controle. — ela balançou acabeça negativamente e engatou a marcha ré, apoiando-se no banco dopassageiro e olhando para trás.Já na rodovia, voltando para o centro de Nova Iorque e seguindo para olugar misterioso onde Malu estava me levando, aproveitei que sua atenção estava voltada para o trânsito e comecei a observá-la.

O vidro da janela ao seu lado estava aberto e com o auxílio davelocidade do carro, o vento se tornava presente, balançando os fioscastanhos de seu cabelo e trazendo o maravilhoso cheiro do seuperfume até mim.
O céu ainda estava alaranjado por conta do pôr do sol e os poucos raiossolares que ainda brilhavam refletiam no olhar castanho da latina,deixando-os em um tom que lembrava a cor do mel.Ela segurava o rosto com a mão esquerda, que estava apoiada na janelado carro. Seu braço direito, coberto até a metade pela jaqueta jeans,estava completamente esticado e sua mão conduzia o volante.Ela estava tão concentrada...Percebi que suas bochechas ganharam um tom rosado e a mão queantes apoiava seu rosto encontrou seu cabelo, jogando-o para o ladooposto ao que estava.Ela sorriu e tentou virar o rosto para a janela.

— Eu consigo sentir você me olhando, sabia? — ela perguntou rindo.

— Sim, porém eu não ligo. — respondi de forma sincera. — Sempredefendi que aquilo que é bonito deve ser apreciado, e é isso que euestou fazendo desde que entramos nessa rodovia.
Malu me olhou e pela primeira vez desde que estávamos sentadas ladoa lado no banquinho de madeira nossos olhares se cruzaram.

— Você não existe. — ela balançou a cabeça de forma negativa.

r— Existo sim. — peguei sua mão e coloquei-a sobre minha coxa. — Aqui.Sinta. Eu sou real.

Ela abaixou o olhar para minha perna e depois voltou a olhar para omeu rosto.

— Isso é um teste? — ela perguntou.

— Teste?— Pra ver até onde eu aguento.

— Talvez seja. — pisquei.

— Certo. — ela balançou a cabeça positivamente e voltou a prestaratenção no trânsito.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jun 30, 2023 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

the Rain (danilufca Onde histórias criam vida. Descubra agora