In My Soul

Capítulo 2

Oieeee... Então pessoal antes de começar quero falar umas coisinhas. Primeiro, que tem algumas pessoas lendo e nenhum comentário. Isso é bem frustrante. Mas, vou continuar escrevendo até onde eu puder. Segundo, aqui tem algumas modificações. Bella aqui, aceita aquele ano humana que Edward propôs antes dela ser transformada. Eles estão em Dartmonth. Mas, vivem em Forks direto. Aqui não terá Jacob e Renesmee. Aliás, aqui Bella e Edward vão ter um menino... Pensei nele com Leah, o que acham?

Até mais e comentem! Qualquer comentário é de muita importância e significado para quem escreve. É uma fonte de inspiração e incentivo!

Beijos e boa leitura!
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Anna:

E então ele preferiu me esquecer. Ele preferiu se desligar de mim. Pode parecer egoísmo, até talvez seja, mas, eu não esperava que ele simplesmente decidisse me evitar.

Cheguei em casa e passei direito pela sala. Por sorte mamãe estava em Port Angeles procurando emprego e Liza estava no hospital com Peter e Elisa. A pequena tinha pediatra.

Fui para meu quarto e tomei um banho demorado. Me vesti com qualquer roupa e deitei na cama.

-Porra! Ele quis se livrar de mim!

As lágrimas vieram com força. Me enrolei e abracei minhas pernas ficando uma bola na cama. A dor... Eu passei anos e mais anos sonhando com ele. Imaginando que ele também me amava e olha só. Ele esqueceu de mim... Ele quis esquecer.

Parece que é verdade quando dizem que nada na vida é como nós queremos.

Dois dias depois...

Segunda-feira. Odeio esse dia ainda mais que hoje mamãe inventou com Billy que vamos almoçar na cada dele. Eu não quero ir e ao mesmo tempo eu quero. Pra ser bem sincera dentro de mim está um caos que nem eu mesma estou sabendo lidar. Me isolei novamente. Mal saio do quarto e quando saio Liza e mamãe só faltam fazer uma festa.

Me olhei no espelho. Até que estava bonita. Jeans, botas, camisa de mangas longas, colete e os cabelos presos num rabo de cavalo. Maquiagem marcando meus olhos como eu gosto...

-Vamos Anna!

Respirei fundo e desci. Encontrei o pessoal na sala e seguimos para casa dos Black que ficava a apenas quatro casas da nossa. Assim que chegamos, Sue Clearwater nos recebeu. Lá dentro estavam Charlie Swan, namorado da minha mãe antes dela conhecer meu pai, Billy, Rachel e Jacob. Ele me olhava ansiosamente e eu apenas tentei ignorá-lo. No momento não estava pronta para um embate.

O almoço foi estranho. Não para os outros que conversavam e riam sobre coisas do passado deles, mas, para mim e Jacob. Falamos apenas o estritamente necessário quando alguém nos perguntava alguma coisa. Quando o almoço acabou pedi licença e disse que ia dar uma volta. Andei por alguns minutos, 20 para ser mais exata e encontrei a cabana. Jacob e eu encontramos esse lugar logo no começo do nosso namoro infantil. Passávamos horas aqui apenas abraçados fala do que quando crescêssemos iríamos nos casar e morar aqui. Não importa que digam que é longe ou isolado. Nossa casa seria ali.

Um trovão ecoou pela floresta e logo uma daquelas tempestades que não passam tão rápido chegou. Entrei na cabana e ele também.

-O que faz aqui?- Perguntei tenta do ignorar o fato dele estar com a camisa branca completamente colada naquele peitoral dos deuses!

-Sua mãe pediu que eu viesse atrás de você. Disse para voltarmos apenas quando passar a chuva.
Assenti sentando no pequeno sofá que não tinha ali antes.

Jake apareceu com algumas toras de madeira e acendeu a lareira. Eu ficava olhando tudo.

-Não tinha essas coisas aqui. Aliás, tem alguém morando aqui? Porque está tudo mobiliado e...

-Eu moro aqui, Any. -Ele falou e eu fiquei surpresa. -Eu tinha 17 anos quando decidi e meu pai não me impediu. Rachel decorou tudo porque eu não tenho um pingo de jeito com isso e eu vim morar aqui.

-Entendo. Obrigada por me deixar ficar, então.

-Anna, eu errei. Eu sei que errei! Mas, por favor, tenta entender. Você sofreu e eu também! O problema é que eu não aguento mais sofrer!

-Tem alguém, não é?

-Bella Swan. Lembra que brincávamos com ela quando éramos pequenos? -Assenti sentindo a dor em meu peito aumentar. -Eu me apaixonei por ela. Sofri por anos e ela hoje é casada com outro cara. Eu já não sinto mais nada por ela, mas, não vou mentir e dizer que não senti. Mas, eu fui pisado por ela muitas e muitas vezes.

Fiquei em silêncio olhando as chamas.

-Eu passei esses seis anos fantasiando algo que não tem mais sentido agora. -Falei e ele sentou do meu lado.

-Tem sim! Anna estamos qui agora, juntos no mesmo lugar sem nada que nos impeça! Me perdoa se eu a machuquei de alguma forma, eu só não lidei bem com a dor que eu sentia. Era uma dor tão intensa que aos 14 anos eu cogitei morrer pra ver se passava...

-E então a Bella apareceu. Já entendi.

-Ontem meu pai me falou algo interessante. Ele disse que eu transferi para Bella o que sentia por você. Que encontrei nela uma fuga para minha dor.

Um trovão forte ecoou e eu me encolhi. Jacob me abraçou.  Mesma quentura que senti naquele primeiro abraço depois de anos estava ali.

-Você está com febre?

-Não. Tem mais coisa que você precisa saber.

O olhei.

-Como assim? -Perguntei me ajeitando melhor.

-Lembra das lendas dos Quileutes? Aquelas que passávamos horas e mais horas ouvindo meu pai contar?

-Lembro... Lembro também que Leah e eu dizíamos que queríamos ser lobos. Você e os meninos riam dizendo que éramos meninas e isso era coisa de meninos.

-É... E se eu disser que não são apenas lendas? Que eu e os meninos, e Leah, nos transformamos em enormes lobos?

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Jacob:

Anna me olhava pasma. Mas, em nenhum momento vi desconfiança em seus olhos.

-OMG! Tá de onda comigo?! -Ela perguntou se levantando. -Eu não deveria...

-Nem sempre. Thomas e Lion sempre andaram conosco e não se transformam. Eles sabem de tudo, mas, não são lobisomens.

Ela respirou fundo me olhando.

-Aquele olhar...

-Imprinting. -Falei e ela assentiu.

-Então ligados pelo laço do lobo.

-Não. Ligados pelo amor que sempre sentimos um pelo outro. Porque, por mais que eu tenha tentado transferir o que senti e sinto por você para outra, eu ainda te amo. E acho que nunca vou deixar de amar.

Vi seus olhos brilharem. Aquele mesmo brilho de quando éramos apenas moleques descobrindo o amor. Me aproximei rezando para que ela não me afastasse. Segurei seu rosto em minhas mãos e colei nossas testas.

Depois de anos nossos lábios se tocaram. Fomos o primeiro beijo um do outro. Meu corpo tremeu e eu a segurei quando suas pernas cederam. Nossas línguas se encontraram e foi como fogo se alastrando. Era um beijo urgente, saudoso...

E eu queria que esse momento durasse para sempre!