Eu fui junto com Gwen até a sua casa e quando entramos o Finn estava lá assistindo TV. Eu me sentei junto com Finn enquanto Gwen foi pegar uns doces que tinha no quarto para a gente comer, derrepente o pai de Finn e Gwen entra em casa e o telefone começa a tocar, e ele vai atender. Mais tarde ele vem ter com a gente.
-Finn vc conhece um tal de Robin Areano Aerlano ? -Arellano? -Finn pergunta já preocupado, eu já sabia que o pai dele provavelmente iria falar sobre o sequestro e automaticamente abraço ele porque ele iria ficar muito triste. -É isso... Bom ele foi sequestrado. -O pai de Finn começa a chorar, mas tenta não demonstrar isso. Finn me abraça de volta e começa a chorar no meu ombro. -Vc já sabia S/n? -Ele pergunta chorando bastante. -Já Finn, eu ia contar quando seu pai chegou. E também sabia que vc ia ficar assim. -Falo enquanto dou apoio emocional para Finn. -E se ele não sair vivo como aconteceu com os outros?? -Finn não fala isso!! -Gwen quase grita -Ele vai sair vivo sim!
Nesse dia mais tarde quando já estava no meu quarto, eu ouço meu tio me chamando para ir jantar. Eu desço até a cozinha e janto sem nem falar com o meu tio. Não nos damos muito bem. Depois de jantar voltei para meu quarto e peguei algumas coisas para tomar banho. Quando eu estava indo para o banho eu recebo um telefonema e vou atender. Não era nada demais, apenas um amigo de meu tio, passei o telefone para ele e fui tomar banho. No final do banho fiquei um pouco mais no banheiro, eu estava com medo, não podia mentir, mas entre dar mais medo a Finn ou falar que nada ia acontecer de mal, preferi, obviamente, falar que nada de mal ia acontecer, mas menti, não que me sinta mal por isso, só estou preocupada com meu irmão. Algum tempo depois saio do banheiro vestindo uns calções pretos e uma camiseta de uma banda. Vou até meu quarto e fico lendo um pouco antes de dormir. No dia seguinte, na escola estavam de novo todos falando de um sequestro, o de Robin. Me sentei em um banco do lado do banheiro masculino e enquanto esperava dar o toque um garoto ruivo me agarrou e me puxou para dentro do banheiro, era o mesmo que tinha mexido com Finn, na hora me deu vontade de socar a cara dele, mas não o fiz. Ele estava agarrando meus braços com força, parecia que me queria matar. Ele a cada segundo que passava me agarrava com mais força, eu tentei sair do banheiro mas ele não deixou, afinal o que ele queria?? Ele não parava de olhar para meus olhos e algum tempo depois finalmente disse alguma coisa.
-Seus olhos são lindos. -Era só isso, agora posso ir embora? -Ele me agarrou mais forte. -Não. -O que vc quer afinal? -Falar com vc! -Então fala logo. -O garoto por razão absolutamente tirou a mão do meu braço e meteu em minha cara. -Para conversar não preciso da sua mão na minha cara! -É eu sei. -O garoto nem sabia mais o que falar. -Posso ir embora? Já deu o toque e não quero chegar atrasada. -É pode.
Sai do banheiro e fui para a sala, me sentei no meu lugar e Finn veio falar comigo.
-Oi S/n. -Ah, Oi Finn. -Gwen me pediu para perguntar se queria ir dar uma volta com ela no fim das aulas. -Claro. -Ela vai para casa de uma amiga dormir se quiser ir junto também. -Eu não posso dormir fora de casa depois do que aconteceu com meu irmão. Mas eu vou dar a volta com ela. -Tá bom.
O professor chega e Finn vai para o seu lugar. Enquanto ele explicava a matéria eu só queria sair dali. No fim da aula fui até Gwen e falei com ela. Nós ficamos andando pela Escola até o sinal tocar. No final do dia fui com Gwen dar um volta como havia dito para Finn que faria. Foi divertido, mas algum tempo depois tivemos de nos despedir e cada uma foi para seu lado. Eu fui para casa, meu tio já devia estar querendo me matar. Quando entrei dentro de casa não vi meu tio me esperando como de costume, ele estava na cozinha fazendo o jantar. Fui até ele.
-Oi tio, cheguei. -Vc demorou muito, as suas aulas acabaram 1 hora atrás. Onde vc esteve? -Fui dar uma volta com Gwen. -Dá próxima me avisa.
Sai de lá e fui para meu quarto, quando recebo um telefonema de Gwen. Finn foi sequestrado. SOCORRO, mais de 5 sequestros em 1 mês. Fui a correr para a cozinha falar para o meu tio o que havia acontecido e ele ficou chocado. Não era uma coisa normal o que estava acontecendo.
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