Prólogo

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Olá, pessoal!!! Antes de tudo, queria dizer que essa fanfic saiu de um delírio meu e de uma amiga, a agustsky_, nós amamos de paixão esse tipo de plot, o ship mais ainda, e resolvemos tirar as ideias da cachola e passar para o papel. Também peço a paciência de vocês já que é a minha primeira longfic. Essa fanfic é +18, então algumas cenas de violência explícita e outras coisas vão estar presentes aqui.
Tenham uma boa leitura!!!

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Mirio Togata não sabia como estava vivo. O ferimento atingiu seu flanco esquerdo, a carne foi rasgada pelo ferro de uma espada. Delirando em seu sono a maior parte do tempo, ele ouvia uma voz sussurrada cantarolando canções antigas, o som do relinchar dos cavalos rompendo o ar e os gritos de homens caídos. Também viu o solo ser pintado de vermelho e a morte rir no campo de batalha.

Ele despertou. O peito subia e descia. A pele encharcada de suor. Os olhos cansados tiveram o vislumbre do cabelo escuro refletido em azul, uma pele bronzeada cheia de viço e pequenas sardas ao redor do nariz. O alfa sentiu vontade de tocar-lhe o rosto, porém uma pontada de dor fez com que sua mente perdesse o foco.

Togata grunhiu e tentou erguer o tronco antes que fechasse as pálpebras novamente.

— Qual o seu nome, ômega? — A voz saiu arrastada e uma sensação de queimor subiu-lhe a garganta. Seu olfato reconheceu o cheiro.

— Está acordado? — O desconhecido cobria o abdômen do alfa com uma faixa de pano enquanto aplicava um punhado de ervas entre as camadas. — Preciso que fique deitado ou a ferida vai abrir — pediu, pousando a mão em seu peito para empurrá-lo de volta à cama.

Mirio sentiu mais uma pontada percorrer todo o seu corpo. A dor era intensa e tão profunda quanto o corte que quase lhe custou a vida.

— Onde... — suspirou pesadamente — onde eu estou? — Ele lembrava apenas de ser golpeado e cair. Seus companheiros o arrastando pelo chão lamacento. A consciência o deixou logo depois. — Não me disse o seu nome.

— Perdeu muito sangue, senhor, é melhor descansar. — O toque do curandeiro, ou o que parecia ser, cessou.

O ômega se afastou enquanto limpava as mãos em um pedaço de tecido. Togata ouviu passos. Uma mulher surgiu em seu campo de visão.

— Eu volto pela manhã. Cuide dos outros — avisou o curandeiro a garota ruiva.

Mirio observou o ômega sair da sala, sem ter suas perguntas respondidas, e só então notou que haviam mais pessoas na mesma situação, ou pior, feridos e mutilados. Sentiu-se tonto. O ar frio do extremo inverno atravessava as janelas e portas, congelando os ossos e confundindo-lhe a cabeça. Talvez ainda estivesse alucinando.

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Esse prólogo é bem curto mesmo, só pra dar início a história. Em breve eu vou postar o primeiro capítulo. Muito obrigada a você que chegou até aqui. Espero que tenha gostado.

Favo de Mel | miritama Onde histórias criam vida. Descubra agora