Capitulo III

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Allegra Delgado
Duas Semanas Depois:

Voltar para casa fez com que eu me sentisse em paz, eu tinha bloqueado o assunto agente na minha cabeça e não iria deixar com que isso atrapalhasse a minha vida.
Nada melhor do que o aconchego do nosso lar para fazer com que as relaxassem e não pensassem em nada além dos trabalhos da faculdade que eu tinha para terminar.
Quando Hector voltou para Culiacán para aprender os negócios do pai eu tinha acabado de completar 18 anos e estava vivendo naquele inferno, sendo humilhada por Pacco e sua esposa, na minha cabeça tudo que se passava era uma maneira de me matar para conseguir me livrar de toda aquela depressão onde eu estava caída. Eu não confiava em ninguém e ele brigou diversas vezes com o pai por minha conta e eu comecei aos poucos a confiar em Hector e na sua palavra.
Mas ele casou Hector e lhe mandou para a capital para que ele resolvesse os seus negócios por lá e eu sabia que ele estava com medo de que o filho fosse me roubar e ele nunca iria deixar com que o seu troféu fosse arrancado das suas mãos e nem que ele se apaixonasse pela vadia que era obrigado a lhe servir. Eu tinha acabado de completar 19 quando ele recebeu o diagnóstico de câncer e Hector teve que retornar para Culiacán e com isso a minha vida começou a mudar.
Ele me tirou da mansão, falando que não era de bom tom a sua esposa ter que viver com uma amante do seu pai e eu sabia que ele estava fazendo aquilo apenas para me libertar do inferno, ele comprou um pequeno apartamento em uma zona segura da cidade, era algo que eu pudesse chamar de meu, onde eu estava livre de todas as humilhações e principalmente das maldades de Pacco.
O câncer o matou lentamente e ele definhou nos seus últimos meses e essa foi a melhor vingança que eu poderia ter, ver aquele verme maldito sofrer dia após dia enquanto clamava pela intercessão divina e agora ele estava sofrendo no quinto dos infernos.
Eu não tinha além do meu corpo quando Pacco morreu e sabia que a minha vida não iria para frente, ninguém naquela cidade iria me respeitar ou me dar um emprego descente e por isso eu me envolvi com Hector no começo era apenas por dinheiro, ele continuaria a bancar a minha casa e a comida, mas eu acabei me envolvendo e criando sentimentos por ele. Eu não morria de amores por Hector, mas ele era o mais perto de um amor que eu teria.
— Está no mundo da lua? – Perguntou Maria estalando o seu dedo na minha frente e eu dei uma risada. — Você passou uma semana longe da faculdade e quando volta vive no mundo da lua.
— Estava apenas pensando na vida. – Falei e ela deu uma risada. — Preciso ir Maria, eu tenho de ir, marquei de levar as minhas irmãs para fazer compras.
— Vá, marcaremos outro dia para colocarmos a fofoca em dia. – Disse ela e eu concordei. — Não suma, ainda temos dois trabalharmos para fazermos juntas.
Eu concordei e segui na direção do estacionamento, tirei as minhas chaves de dentro do carro e vi entrei jogando a minha bolsa no banco do passageiro e dando partida no carro.
Dirigi até a periferia, depois de ter pedido os “investimentos” de Pacco, meus pais tinham perdido a vida boa que eles tinham por conta do meu “trabalho”, Hector tinha cortado todas as quantias mensais que Camillo recebia e isso fez com que ele perdesse quase tudo, tinha sobrado apenas a antiga casa da periferia e alguns investimentos que os mantinham, mas não era nada parecia com a vida que eles tinham depois da minha venda.
Sorri quando vi que as garotas estavam me esperando na avenida central, eu não tinha pedido para que elas fizesse isso, mas eu sabia que elas não queriam que eu tivesse em casa para evitar conflitos com o nosso progenitor.
— Ella! – Exclamaram elas quando eu estacionei e destravei o carro deixando com que elas entrassem.
— Olá hermanas. Prontas para a melhor tarde de todas? – Perguntei as encarando e sorrindo quando elas entraram no carro. — Estou à disposição de vocês. O que iremos fazer hoje? Tirei toda a tarde para ficar à disposição de vocês.
— Shopping! – Exclamaram as suas em uníssono e eu dei uma risada e concordei dando partida no carro.
Felícia começou a tagarelar sem parar, a minha caçula nunca conseguia manter a língua dentro da boca, ela era apenas uma criança de 14 anos e tudo era novo para ela e por isso eu a protegia tanto eu não queria que nada de ruim acontecesse com ela, já que Felícia era espontânea e cheia de sonhos e eu queria que ela realizasse todos eles. Marcy era uma adolescente de 17 anos, ela sempre foi introspectiva e calada, ela gostava de passar horas lendo um livro e sempre foi muito inteligente e eu me preocupava muito com o seu futuro, pois eu sabia que o nosso pai poderia fazer qualquer coisa com elas, principalmente com Marcy, já que ela estava se tornando uma mulher lindíssima e eu não poderia deixar com que isso acontecesse. Ele já tinha destruído a minha vida e eu não deixaria com que ele estragasse a vida das minhas irmãs.
— Está tudo bem? – Perguntei encarando Marcy enquanto ela encarava as lojas das vitrines. — Você quer alguma coisa? Sabe que pode me pedir o que você quiser Marcy.
— Você já pagou pela viagem de formatura, eu não posso lhe explorar. – Falou ela me encarando. — Não quero que você gaste o seu dinheiro comigo Ella, você precisa gastar com você e não conosco.
— Eu gosto de dar presentes para as minhas irmãs. – Falei passando o meu braço pelo seu compro. — Venha, vamos comprar roupas novas para que você leve na viagem, eu não quero que as outras garotas fiquem a importunando por conta das suas roupas.
Ela reclamou, mas eu me fiz de surda e mandei com que elas escolhessem o que quisessem. Passamos a tarde inteira fazendo compras e rindo e isso foi bom para a minha alma, pois eu realmente estava me sentindo solitária nos últimos dias. Depois das compras eu as levei para a praça de alimentação e nos comemos algo nada saudável e que iria fazer mamãe arrancar os seus cabelos.
Infelizmente nós não tivemos tempo para ver um filme naquele dia, mas eu prometi que iriamos fazer um dia do cinema e iriamos conseguir arrastar mamà conosco e iriamos fazer uma tarde das garotas.
— Você pode nos deixar na avenida. – Avisou Marcy e eu revirei os meus olhos. — O bairro está perigoso, não queremos que seja assaltada.
— Eu devo deixar duas garotas sozinha em um bairro perigoso? – Perguntei e ela rolou os seus olhos. — Não se preocupe comigo, tenha plena certeza de que nada irá me acontecer.
Ela bufou e rolou os seus olhos e eu entrei no bairro, vendo que as pessoas estavam começando a fechar as suas casas e aceitar o toque de recolher que era imposto a algumas regiões da cidade.
— Ela está com medo de que você se encontre com papai. – Anunciou Felícia e eu revirei os meus olhos. — Mamà nós pediu para que não tocássemos nesse assunto.
— Felícia! – Exclamou Marcy a encarando furiosamente e eu suspirei.
— Não a repreenda. – Pedi e ela suspirou. — Não se preocupe, eu irei me resolver com ele, você não precisa ter medo. Mas, eu não irei colocar a segurança de vocês em risco por conta de uma bobagem como essa.
Marcy suspirou mais acabou cedendo e eu sorri dando a volta no quarteirão e parei na frente da pequena casinha e suspirei encarando aquele lugar, eu tinha passado os meus últimos dias de liberdade ali, vivendo como uma criança e não conhecendo o quanto o mundo era pobre e nem que o meu progenitor era um desgraçado sem-vergonha que faria qualquer coisa por dinheiro.
— Podemos fazer isso mais vezes? – Perguntou Felícia me encarando quando ela saiu do carro e eu concordei antes de lhe abraçar. — Obrigado hermana. Ti quiero.
Ela correu para dentro de casa sorrindo e eu me apoiei no carro encarando Marcy que mesmo calada tinha um sorriso discreto nos seus lábios.
— Se você precisar de qualquer coisa me ligue. – Mandei e ela concordou e eu acariciei os seus cabelos delicadamente. — Vá, não quero que ele brigue com você por minha causa.
— Não irá entrar? – Perguntou ela e eu neguei, eu ainda não estava preparada para encarar o meu passado. — Mamà iria gostar de lhe ver hermana, ela sente saudades.
— Virei ver mamà em outro momento. – Prometi sorrindo. — Vá!
Marcy me abraçou rapidamente e entrou em casa e eu suspirei passando as minhas mãos pelos cabelos e abrindo a porta do meu carro a mesma que foi fechada com brusquidão e eu revirei os meus olhos ao ver de quem se tratava.
— Mais o que temos aqui? Um bom filho realmente a casa torna. – Ironizou Camillo. — O que você está fazendo aqui? Não me diga que veio tentar corromper a minha mulher e as minhas filhas.
— Eu não faço esse tipo de coisa, diferente de você eu tenho bom senso para não envenenar as minhas irmãs contra o filho da puta do pai delas. – Afirmei. — Você pode desencostar do meu carro, eu quero ir embora, pois o ar desse lugar está poluído.
— Pelas suas roupas de sapatos as coisas andam boas. – Debochou ele e eu apenas dei de ombros. — Além desse carrão, aquele imbecil realmente gosta de jogar dinheiro fora com vadias e a sua mãe ainda tem a capacidade de falar que você não tem nada. Deveria ter vergonha na cara e ajudar a sua família e não estar por aí ostentado tudo que você ganha daquele fedelho maldito.
— Por que eu deveria fazer isso? – Questionei-o ironicamente. — Eu nunca vi nenhum centavo do dinheiro que você obteve quando me vendeu para Pacco. Agora precisa da minha ajuda para lhe tirar do buraco que se enfiou, por mim você pode se afundar nele até chegar no inferno, mas não verá um misero centavo do meu dinheiro.
Ele rosnou e levantou a sua mão para me bater, mas José colocou-se na minha frente segurando a minha mão e o jogando no chão fazendo com que eu desse uma risada quando o pé do meu segurança foi colocada contra o seu rosto enquanto ele grunhia.
— Acho melhor o senhor se acalmar, meu patrão não irá gostar de saber que você atentou contra a senhorita Allegra. – Rosnou José. — Mantenha distância da senhorita ou irá acabar jogado em uma vala qualquer e eu não sou alguém que faz uma ameaça duas vezes.
— Inclua nessa lista a minha mãe e irmãs, José. – Mandei e ele puxou Camillo colocando-o na sua frente e o desgraçado estava todo urinado, ele só era macho para bater em uma mulher indefesa. — Não queremos que José apareça para lhe fazer uma visita.
— Você ouviu a senhorita. – Avisou ele jogando-o do outro lado da rua e abriu a porta do quarto. — Está na hora de irmos, o bairro é violento e o patrão não irá gostar de saber que está frequentando esses lugares a esse horário, senhorita.
Eu concordei e entrei no carro e dei partida, vendo que o carro preto me seguiu até eu entrar na garagem do meu prédio. Joguei a minha mochila nos ombros e peguei as sacolas e caminhei na direção do elevador. Apertei o botão do meu andar e tirei o meu celular da bolsa, havia algumas mensagens do grupo da faculdade, suspirei e saí do elevador e digitei a minha senha na fechadura eletrônica e entrei.
— Hector! – Exclamei assustada quando vi que ele estava parado no meio da minha sala. Era uma segunda-feira, ele nunca vinha nas segundas-feiras. — Cariño, aconteceu algo?
— Você demorou, estou esperando a uma eternidade. – Rosnou ele e eu suspirei colocando as sacolas perto do sofá e jogando a minha mochila no sofá e me aproximei dele. — Onde você estava?
— Saí com as minhas irmãs. – Respondi abraçando-o por trás e beijando o seu pescoço, vendo-o levar o whisky até os lábios. — Você nunca aparece nas segundas-feiras por conta dos jantarem em família, então eu resolvi sair com elas e como não me mandou nenhuma mensagem eu demorei para voltar.
— Você tem que estar sempre a minha disposição. – Rosnou ele e eu suspirei afastando-me, aquele humor só podia ter uma explicação, Victoria. — Afinal é para isso que eu lhe dou uma vida de luxo, para estar sempre preparada para me receber.
— O senhor tem razão. – Ironizei afastando-me dele. — Eu deveria fazer o meu trabalho bem-feito.
Joguei a minha blusa no chão e tirei a calça debruçando-me sobre o sofá. Mordi o meu lábio inferior com força e fechei os meus olhos quando ele estocou com corpo, meu corpo foi jogada para frente e ele mordeu a minha nuca com força enquanto continuava a me penetrar. A dor física era mínima em comparação ao que eu estava sentindo, apertei as minhas mãos na almofada na minha frente e rezei para aquilo acabasse.
Não demorou para que ele esporasse nas minhas costas e o meu corpo caísse sobre o sofá, agradeci pelos meus cabelos cobrirem o meu rosto, assim ele não veria as lágrimas se formarem nos meus olhos.
— Espero ter conseguido satisfazer o senhor. – Sussurrei encolhendo-me sobre o sofá e ouvi-o xingar. — Se não for mais precisar dos meus serviços, eu irei me retirar. Sinta-se em casa, afinal ela é sua.
— Cariño. – Chamou-me ele, mas eu apenas ignorei caminhando em passos lentos na direção do meu quarto. — Allegra!
Bati a porta do quarto com força para que ele soubesse que eu não queria conversar, por mais que Hector não costumasse entender o que era um limite ele não me seguiu.
Entrei no banheiro e abri a bucha e peguei a esponja, passando-a com força contra a minha pele enquanto as lágrimas insistiam em deslizar dos meus olhos. Mas, mesmo com toda aquela esfregação ainda parecia que eu estava suja, acho que se entrasse em uma banheira com desinfetante eu ainda iria sentir aquela sujeira grudada no meu corpo, pois ele não estava sujo por fora e sim por dentro. Eu estava inteira enterrada na lama, na lama imunda e sufocante.
Não quis sair do quarto para pegar um remédio e dar de cara com ele, então apenas me joguei na cama e me cobri, deitando em posição fetal tentando me manter protegida de todos os males do mundo. Passei praticamente toda a noite acordada, molhando o meu travesseiro com as lágrimas que insistiam em deslizar e adormeci quando o sol estava começando a raiar e o despertador não tardou a tocar me lembrando que eu não poderia ficar na cama.
Levantei-me sentindo o meu corpo protestar e entrei no banheiro, fiz a minha higiene pessoal e tomei uma bucha rápida para acordar e me arrumei lentamente, sem vontade nenhuma de sair de casa, porém eu não poderia deixar de ir para a universidade, já tinha perdido várias aulas com a minha ausência de uma semana, se eu continuasse daquela maneira iria reprovar no último semestre.
Meu corpo estava extremamente dolorido, joguei dois relaxantes muscular na boca enquanto fazia o meu café e o coloquei na minha garrafinha antes de ir arrumar os meus materiais para aquele dia, peguei os livros de direito constitucional e joguei na bolsa mochila e a joguei nos ombros e saí pegando a minha garrafa.
Eu vi que havia um bilhete sobre o aparador ao lado da porta, mas eu fiz questão de ignorar, não estava preparada para aceitar as desculpas de Hector, então era melhor apenas fingir que aquilo não existia.
A faculdade ainda estava fazia quando eu entrei e peguei uma das mesas no jardim, eu precisava terminar alguns relatórios que seriam entregues naquele dia, eu deveria ter feito na noite passada, mas eu estava sem cabeça nenhuma. Eu odiava deixar as coisas para cima da hora, mas ficar sem entregar era pior do que não entregar.
— Allegra! – Exclamou Maria sentando-se na minha frente e eu sorri fechando o notebook. — Não sei como você consegue chegar tão cedo na faculdade e ainda estar bonita, isso deveria ser considerado um crime, irei mandar alterarem a constituição, você acaba com a autoestima de todas as mulheres dessa faculdade.
— Isso se chama maquiagem. – Brinquei e ela gargalhou. — Como se eu fosse a única que está impecável todas as manhãs. Tudo que eu estou querendo é não ter que acordar tão cedo todas as manhãs.
— Acho que todos nós queremos isso. – Afirmou ela sorrindo enquanto eu guardava os meus materiais. — Por isso iremos fazer um Happy Hour hoje, ninguém mais aguenta falar de TCC e queremos passar a noite nos embriagando de tequila.
— Isso parece maravilhoso. – Disse levantando-me e gemi quando peguei a minha mochila. — Me inclua nisso, eu estou precisando de algo para distrair ou irei enlouquecer.
— Você está bem? – Perguntou ela e eu concordei. — Eu tenho remédios na bolsa se você estiver precisando de algo.
— Eu tomei alguns antes de sair de casa, acabei pegando pesado na academia ontem e eu estou acabada. – Menti e ela deu uma risada. — Eu odeio essa vida fitness, queria ser como aquelas pessoas que comem de tudo e não engordam.
— Nem me fale, apenas de ouvir a palavra academia eu começo a ficar depressiva. – Brindou ela e eu sorri. — É muito difícil estar dentro do patrão, eu só queria que as pessoas normalizassem as dobrinhas.
Eu concordei e dei uma risada ouvindo-a tagarelar, aquilo fazia com que eu conseguisse me distrair e parar de pensar no que tinha acontecido no dia anterior.
As aulas foram monótonas, os professores já estavam cansados e queriam que todos os alunos se formassem para que eles não tivessem mais que ver os nossos rostos, mas isso iria demorar mais alguns meses. Eu acabei almoçando com as garotas já que tínhamos um trabalho em grupo para terminar e saí da faculdade apenas no meio da tarde.
— Nos encontraremos mais tarde. – Avisou ela e eu concordei. — Tem certeza de que o seu namorado não irá achar ruim? Você quase nunca aceita sair conosco por conta dele, as vezes eu acho que você namora com um gangster.
— Ele é apenas reservado. – Menti e ela deu de ombros. — Ele não vai ver problemas, nós encontraremos mais tarde.
Ela sorriu e eu entrei no meu carro e joguei a minha bolsa no banco do passageiro e segui para casa. Tomei mais dois relaxantes muscular quando entrei em casa e me joguei na cama e coloquei o meu celular para despertar e apenas apaguei.
Xinguei a pessoa que me acordou uma hora antes tocando a campainha sem parar. Coloquei o meu robe e abri a porta dando de cara com um entregador com um buque de rosas vermelhas.
— Senhorita Allegra Delgado? – Perguntou ele e eu concordei engolindo a seco, eu não gostava de receber visitas e nem entregadores, aquilo poderia ser errado sendo quem eu era e para quem eu trabalhava. — Por favor, assine aqui.
Ele me entregou um cartão e eu o assinei e ele agradeceu me entregou o buque e saiu e eu suspirei voltando para dentro do apartamento. Suspirei e cheirei as rosas vendo que tinha um bilhete entre as rosas. Coloquei o buque dentro de um vaso e retirei o cartão do meio das rosas e me sentei na poltrona e retirei o bilhete de dentro do cartão, vendo a letra bonita de Hector e me coloquei a ler.
Cariño! Desculpe-me pelo que aconteceu na noite passada, eu nunca deveria ter a tratado daquela maneira e estou me sentindo um lixo.
Por favor, jante comigo, eu quero a recompensar pela noite passada da melhor maneira que eu conseguir. Lhe esperarei às 8:00 pm no nosso restaurante eu farei com que essa noite seja especial para que você se esqueça de tudo que aconteceu.
H.B

Suspirei, ele não tinha me comprado com aquele pedido de desculpas, mas recusar um convite de Hector, ele iria surtar se eu não aparecesse. Mandei uma mensagem para Maria falando que eu estava muito cansada, mas iria tentar a encontrar mais tarde e ela concordou.
Deixei o meu celular de lado e fui para o meu quarto e entrei no closet procurando algo para usar naquela noite. Vamos ver o que Hector Esteban iria fazer para se redimir, eu esperava um pedido de desculpas.

Desvirtuosa Paixão - ROMANCE DARKOnde histórias criam vida. Descubra agora