Se tivermos que escolher

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Era mais uma noite tranquila na casa do casal mais adorável que as pessoas já conheceram. Yedam preparava o jantar depois de passar o dia inteirinho mimando o marido que se encontrava deitado no sofá.

Doyoung falava baixinho, aparentemente gravando mais um de seus registros, fazendo com que Bang tentasse só máximo não fazer muito barulho na cozinha para não atrapalhar mesmo que isso não acontecesse algumas vezes fazendo com que o menor risse do sofá. 

Eles conseguem ver um ao outro da onde estavam e isso dava uma certa sensação de segurança para poderem ficar um pouquinho longe. A verdade é que eles não se largam um momento sequer e Yedam vive preocupado com qualquer reação diferente que Doyoung tem.

Na consulta desta semana a médica deixou bem claro a necessidade do repouso e de evitar esforços algo que o Kim não vem seguindo corretamente resultando em uma onda de cansaço extremo e um pouco de birra no final do dia, mas que era facilmente resolvido com Yedam deitando ao seu lado por algumas horas e o enchendo de muito amor e carinho. Dando beijinhos pela barriga redondinha, acariciando o local fazendo com que Doyoung se sentisse completo. Ele era completo tendo a filha e Yedam ao seu lado não precisava de mais nada. 

– Ei amor, posso fazer uma pergunta?– Doyoung falou deitado no sofá enrolado em uma cobertinha beje. Yedam por sus vez apenas concordou com um murmúrio terminando de cortar as frutas.

– É obrigatório que você me dê uma resposta, ok? Pra que a gente tinha um plano pronto.– Doyoung se sentou melhor para comer as frutinhas que o marido levou até ele achando estranho Yedam não ter voltado para a cozinha.

– Vamos mesmo ter essa conversa agora?

– Eu amo você e te conheço muito bem pra saber que se eu não tomar a iniciativa não teremos um plano. Não fiquei pensando muito sobre isso depois.

Yedam estava fazendo uma leve massagem nos ombros do marido que dava suas frutinhas as vezes enquanto a janta não estava pronto. Eles amavam momentos assim onde podiam principalmente envolver a bebê mesmo que elas não respondesse aos pais.

– Eu ou a nossa filha? Se tiver que escolher apenas um para salvar para sempre. Você não pode fugir de responder isso, amor.– Doyoung se virou um pouquinho para ver melhor o marido vendo o suspirar.

– Perder um filho é horrível da mesma forma que é no caso de perder uma alma gêmea. Quem deveria tomar essa decisão deveria ser o médico responsável e não eu, Doyoung. Isso não é uma coisa que você decida assim do nada, sabe? Sinceramente eu não conseguiria viver sem vocês.

Yedam odiava pensar nisso, odiava a sensação de vazio que apenas de imaginar já sentia, odiava as lágrimas que sempre surgiam, a dor de cabeça e no peito eram intensa e não iam embora tão cedo. Ele sabia da importância dessa conversa, mas não tinha condições alguma de tentar elaborar um plano. Salvaria os dois, mas como era outro assunto.

Doyoung estava sentindo algo estranho e tentava descobrir o que era antes de assustar o marido. Não era como uma dor, mas o assustava um pouco. Pegou a mão de Yedam a apertando com força quando voltou a sentir e recebeu um olhar assustado já sabendo o caos que estaria desencadeando.



Continua>>>>>

𝑆𝑤𝑒𝑒𝑡 𝑁𝑖𝑔ℎ𝑡 | 𝐷𝑜𝑑𝑎𝑚 | 𝑇𝑟𝑒𝑎𝑠𝑢𝑟𝑒Onde histórias criam vida. Descubra agora