Alma Guerreira - Livro 1: Medo [Em Revisão]

𝙲𝚊𝚙í𝚝𝚞𝚕𝚘 𝟷 - 𝚂𝚘𝚕𝚒𝚍ã𝚘

Cidade de Nova York, 2018
Seis da manhã

Playlist do capítulo:
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Desperte...

𝚁𝚘𝚋𝚎𝚛𝚝 𝚉𝚒𝚖𝚖𝚎𝚛𝚞𝚜𝚔𝚒

— Acorde... — sussurra uma voz doce em meio a uma imensidão pacífica de um sonho vivido por um garoto.

— Hmmm... — O garoto estava com dificuldade de abrir os olhos, juntamente com o cansaço que ele sentia durante o sonho esquisito que ele teve.

— Anda, acorda logo... — Uma carícia afetuosa veio para o garoto, seguido de um beijo em sua nuca, e logo em seguida ele acordou com um bocejo.

— Bom dia... — disse Robert dando um bocejo, levantando-se  para se espreguiçar.

— Vem querido, o café tá na mesa... — A voz no caso vinha de uma mulher alta, de cabelos curtos e negros que utilizava um avental e possuía um sorriso radiante.

— Já vou, cadê o mano hein? —

— Ele já saiu, decidiu ir cedo para conseguir mais coisas para não precisarmos nos preocupar com um estoque limitado de suprimentos.

— Eu não acredito nisso, e quanto a mim? Ele não pensa que eu também posso ser útil para ajudar em qualquer coisa? Na colheita, nas compras, em nada?

Robert estava emburrado com o fato de que seu irmão parecia 'levar vantagem' diante do seu 'atraso' em muitas ocasiões.

— Mas você já ajuda muito aqui em casa, meu amor... — A mulher deu um beijo na bochecha de Robert e colocou um prato no lugar onde ele estava sentado. — Fiz o seu favorito!

O ruivo ficou encantado pelo fato de que havia ganhado um mimo daquela mulher, logo em seguida ele a abraçou com força.

— Calminha, você não é mais um garotinho... Você já tem dezoito anos, mas você nunca... deixará de ser o meu bebê.

A mulher então vai terminar de fazer as tarefas matinais, enquanto o garoto de cabelos ruivos comia com bastante empolgação.

Mais tarde, ele havia se arrumado para tentar ir até a cidade e vender algumas coisas que ele não utilizava mais.

— Chapéus, sapatos... ou roupas usadas, quem tem? — gritava Robert de maneira animada, estava querendo fazer um bom negócio naquele dia.

Foi um dia bem difícil para ele, havia ganhado bem pouquinho, mas mesmo assim ainda iria dar para levar algo para casa.

No caminho de volta, as pessoas iam e vinham de seus empregos, algumas estavam deprimidas e outras se encontravam num estado de cansaço, mas Robert simplesmente só queria chegar em casa o quanto antes.

As oito em ponto, o garoto havia chegado em casa.

— Estou de volta! — grita o garoto de cabelos ruivos, exibindo um sorriso singelo.

— Se prepare para o ataque do... — Uma voz misteriosa surpreendeu Robert e logo em seguida, o ruivo deu um soco na barriga do sujeito que o surpreendeu.

— Homem-joaninha
...de novo, mano? — Robert suspira enquanto dá alguns tapinhas sobre as costas de seu irmão.

— Não, desta vez agora eu sou o Drácula, o todo poderoso!! — O irmão de Robert era um rapaz alto, de topete negro e porte físico atlético.

— Seu filho de uma...

Os dois começaram a simular uma luta, enquanto isso as panelas estavam cozinhando no fogo, a dona da casa havia ficado bem ocupada durante aquele dia inteiro.